RESUMEN
Foram estudadas as alteraçöes hepáticas induzidas quimicamente em gerbil, através de tratamento crônico com dietinitrosamina subcutânea, associada ou näo a fenobarbital oral e diazepam intraperitoneal. As observaçöes foram realizadas a partir da 25 semana, quando o tratamento foi suspenso, até a 50 semana. A dietilnitrosamina exerceu efeito hematóxico acentuado, evidenciado por citomegalia, necrose multifocal, proliferaçäo ductular e fibrose. este diminuiu intensivamente com a administraçäo simultânea de fenobarbital, mas o mesmo näo aconteceu com a administraçäo concomitante de diazepam. O tratamento concomitante de fenobarbital näo anulou a açäo carcinogênica da dietilnitrosamina, e a partir da 36 semana ocorreram hepatocarcinomas, predominando o padräo trabecular; já o diazepam parece ter diminuido o efeito hepatocarcinógeno e na 50 semana registraram-se apenas lesöes pré-neoplásicas.
Asunto(s)
Animales , Masculino , Diazepam/farmacología , Dietilnitrosamina/farmacología , Hígado , Fenobarbital/farmacología , Hígado/patología , Gerbillinae , Neoplasias Hepáticas/inducido químicamente , Neoplasias Hepáticas/patología , Tamaño de los Órganos , Factores de TiempoAsunto(s)
Animales , Femenino , Masculino , Cobayas , Cricetinae , Ratones , Ratas , Dietilnitrosamina/toxicidad , Dimetilnitrosamina/toxicidad , Neoplasias Hepáticas Experimentales/inducido químicamente , Dieta , Dietilnitrosamina/administración & dosificación , Dietilnitrosamina/metabolismo , Dimetilnitrosamina/administración & dosificación , Dimetilnitrosamina/metabolismo , Modelos Animales de Enfermedad , Susceptibilidad a Enfermedades , Gerbillinae , Ratas Endogámicas BUF , Ratas Wistar , Factores de TiempoRESUMEN
Os autores comentam a hepatocarcinogênese e apresentam revisäo da bibliografia.
Asunto(s)
Animales , Carcinoma Hepatocelular/inducido químicamente , Neoplasias Hepáticas Experimentales/inducido químicamente , CarcinógenosRESUMEN
Foi estudada a resposta da pele de gerbilho à induçäo química de tumores, comparando-se as alteraçöes morfológicas iniciais com aquelas que ocorrem na pele do camundongo. Dois modelos de carcinogênese foram aplicados: o cumulativo, utilizando metilcolantreno e o bifásico, com metilcolantreno como iniciador e óleo de cróton como promotor. As alteraçöes macroscópicas, tais como espessamento da pele e hiperemia, induzidas com os dois tratamentos mencionados, foram menos evidentes no gerbilho. A reaçäo inflamatória e a hiperplasia, observadas microscopicamente, também foram de menor intensidade na pele de gerbilho, notando-se, durante os dois tratamentos, o paradoxo do estímulo permanente da proliferaçäo celular, evidenciado pela elevaçäo do índice mitótico, sem hiperplasia progressiva da epiderme. A nível ultra-estrutural, com o modelo cumulativo, na epiderme interfolicular do gerbilho, ocorreu dilataçäo do espaço intercelular menos evidente do que a registrada na do camundongo, e a induçäo de "células escuras" näo foi observada até a 10ª semana de tratamento. Com o modelo bifásico, na epiderme interfolicular do gerbilho, näo houve induçäo de "células escuras" e a dilataçäo do espaço intercelular foi, inicialmente, mínima, deixando de existir posteriormente, apesar da continuidade do tratamento. A pele do gerbilho, quando comparada com a de camundongo, mostrou-se relativamente resistente à carcinogênese química. Se no camundongo, com o modelo bifásico, após um período de latência de sete semanas, houve a formaçäo de vários papilomas, no gerbilho näo houve desenvolvimento de tumor até à 30ª semana. Com o modelo cumulativo, tanto no camundongo como no gerbilho, houve desenvolvimento de um papiloma; o período de latência no camundongo foi de dez semanas, enquanto que no gerbilho foi de quinze semanas. Os resultados obtidos sugerem que a relativa resistência da pele de gerbilho à carcinogênese química parece residir em um fenômeno de adaptaçäo ao processo de promoçäo tumoral, particularmente com óleo de cróton