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1.
J. bras. nefrol ; 33(4): 472-484, out.-nov.-dez. 2011. graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-609062

RESUMEN

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Brasileiro coordena e regulamenta o, provavelmente, maior programa de transplantes públicos do mundo. Desde o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 pmp), em 1988, para 4.630 (24,1 pmp), em 2010. Esse crescimento foi primariamente devido ao aumento no número de doadores efetivos (de 1,8 pmp em 1998 para 9,3 pmp em 2010), com aumento correspondente no número de rins transplantados de doadores falecidos (3,8 pmp em 1999 versus 9,9 pmp em 2010). O número de rins transplantados com órgãos de doadores vivos não aumentou significativamente, 1.065 (6,7 pmp), em 1998, para 1.641 (8,6 pmp), em 2010, tanto em consequência do melhor desempenho do programa de doadores falecidos, como talvez também devido a mais restrita regulamentação, permitindo apenas doação entre doadores vivos relacionados. De 2000 a 2009, a idade média dos doadores vivos aumentou de 40 para 45 anos, e a dos doadores falecidos, de 33 para 41 anos, com eventos cerebrovasculares sendo responsáveis por 50 por cento dos episódios de óbito atualmente. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as 5 regiões nacionais. Enquanto o estado de São Paulo ocupa a primeira posição em doação e captação de órgãos (22,5 pmp), alguns estados da região Norte apresentam pequena ou nenhuma atividade de transplante. Essas disparidades estão diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. A avaliação inicial de desfechos clínicos robustos não indica diferenças nas sobrevidas do enxerto em comparação com as observadas nos EUA e na Europa. A etnia e o tempo em diálise, mas não o tipo de imunossupressão, apresentam influência decisiva nos desfechos medidos. A regulamentação nacional da pesquisa clínica foi implementada a partir de 1996, permitindo a participação de centros brasileiros em numerosos estudos clínicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de regimes imunossupressores. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rins e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.


The Brazilian National Transplantation System coordinates and regulates perhaps the largest public transplantation program worldwide. Since its implementation in 1997, the number of kidney transplantations increased from 920 (5.8 pmp) in 1998, to 4,630 (24.1 pmp) in 2010. This growth was primarily due to the increased number of effective donors (from 1.8 pmp in 1998 to 9.3 pmp in 2010), with a corresponding increased number of kidneys transplanted from deceased donors (3.8 pmp in 1999 versus 9.9 pmp in 2010).The number of kidney transplantations from living donors has not increased significantly, from 1,065 (6.7 pmp) in 1998 to 1,641 (8.6 pmp) in 2010, either as a consequence of the observed increase in the deceased donor program or perhaps because of strict government regulations allowing only transplantations from related donors. From 2000 to 2009, the mean age of living donors increased from 40 to 45 years, while it increased from 33 to 41 years for deceased donors, of whom roughly 50 percent die of stroke. There are clear regional disparities in transplantation performance across the national regions. While the state of São Paulo is ranked first in organ donation and recovery (22.5 pmp), some states of the Northern region have much poorer performances. These disparities are directly related to different regional population densities, gross domestic product distribution, and number of trained transplantation physicians. The initial evaluation of the centers with robust outcomes indicates no clear differences in graft survival in comparison with centers in the USA and Europe. Ethnicity and time on dialysis, but not the type of immunosuppressive regimen, decisively influence the measured outcomes. Since the implementation of national clinical research regulations in 1996, Brazilian centers have participated in a number of national and international collaborative trials for the development of immunosuppressive regimens. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to access to transplantation, further improvements can be obtained by the creation of a national registry of the outcomes of transplanted patients and living donors, and also by the promotion of clinical and experimental studies to better understand the transplantation-related immune response of the Brazilian population.


Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Disparidades en Atención de Salud/estadística & datos numéricos , Trasplante de Riñón/estadística & datos numéricos , Brasil , Obtención de Tejidos y Órganos/estadística & datos numéricos
2.
J. bras. nefrol ; 31(4): 258-268, out.-dez. 2009. tab, ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-549912

RESUMEN

Introdução: Sirolino (SRL) é um imunossupressor com conhecida eficácia e perfil de segurança na profilaxia da rejeição aguda após o transplante renal. Objetivos:Avaliar eficácia, tolerabilidade e segurança do uso do SRL e de prednisona em associação a ciclosporina (CSA) ou tarcolino (TAC) após o transplante renal. Metodologia: Estudo retrospectivo de 332 receptores de transplantes renais realizados entre 1999 e 2006. O desfecho primário foi a falha de tratamento, definida como a incidência cumulativa de rejeição aguda confirmada por biópsia (RACB), perda do enxerto, óbito ou descontinuação do SRL. Resultados: Dos 332 transplantes, 92% foram com doador vivo. A média de idade dos receptores foi de 37 anos, sendo 65% homens, 46% brancos e 6% diabéticos. SRL foi associado a CSA ou TAC em 70,8% e 29,2% dos pacientes. A incidência de falha de tratamento foi de 22,2% e de 47,8% no final do primeiro e do quinto ano de transplante, sem diferença entre pacientes recebendo CSA ou TAC. Ao final do quinto ano, as sobrevidas do paciente, do enxerto, do enxerto censorando o óbito e livre de RACB foram de 92,8%, 86,1%, 92,7% e 82,2%, respectivamente. O tratamento com SRL foi interrompido em 27,1% dos pacientes: 22,9% em razão de reações adversas e 3,3% devido à ineficácia. os principais motivos de suspensão do SRL foram dislipidemia (6,0%), disfunção do enxerto (5,2%), proteinúria (4,5%), infecções (1,5%), dificuldade de cicatrização (1,2%) e anemia (0,9%). Conclusão: Na população estudada, a eficácia e a segurança do SRL foram semelhantes quando combinado com CSA ou TAC. A tolerabilidade oral foi adequada considerando-se a relativa baixa taxa de interrupção do uso de SRL.


Introduction: Sirolino (SRL) is an immunosuppressive agent with known efficacy and safety profile for prophylaxis of acute rejection after renal transplantation. Objectives: To evaluate efficacy, tolerability and safety of the SRL and prednisone in combination with cyclosporine (CSA) or tarcolino (TAC) after renal transplantation. Methodology: A retrospective study of 332 recipients of kidney transplants performed between 1999 and 2006. The primary outcome was treatment failure, defined as the cumulative incidence of acute rejection confirmed by biopsy (RACB), graft loss, death or discontinuation of SRL. Results: Of 332 transplants, 92% were with living donors. The mean age of recipients was 37 years, 65% men, 46% white and 6% were diabetic. SRL was combined with CSA or TAC in 70.8% and 29.2% of patients. The incidence of treatment failure was 22.2% and 47.8% at the end of the first and fifth year of transplantation, with no difference between patients receiving CSA or TAC. At the end of the fifth year, the survival of the patient, graft, death censored graft and free of RACB were 92.8%, 86.1%, 92.7% and 82.2% respectively. Treatment with SRL was discontinued in 27.1% of patients: 22.9% because of adverse reactions and 3.3% due to inefficiency. The main reasons for discontinuation of SRL were dyslipidemia (6.0%), graft dysfunction (5.2%), proteinuria (4.5%), infections (1.5%), poor wound healing (1.2% ) and anemia (0.9%). Conclusion: In this population, the efficacy and safety of SRL were similar when combined with CSA or TAC. The oral tolerance was adequate considering the relatively low rate of discontinuation of SRL.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Inmunosupresores/análisis , Inmunosupresores/farmacología , Inmunosupresores/uso terapéutico , Trasplante de Riñón/rehabilitación , Trasplante de Riñón , Tolerancia al Trasplante
3.
J. bras. nefrol ; 30(3): 213-220, jul.-set. 2008. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-600187

RESUMEN

Objetivo: Avaliar os fatores de risco relacionados à mortalidade e à perda do enxerto nos primeiros dois anos após o transplante renal. Métodos: Análise retrospectiva de transplantes renais realizados entre 2003-2006, utilizando banco de dados informatizado. os desfechos analisados foram: sobrevidas do paciente, do enxerto e fatores de risco através de análise multivariada de Cox. Resultados: Dos 2.364 transplantes, 67% foram com doador vivo (DV), 6% com doadores falecidos (DF) com critério expandido (DCE). As sobrevidas do paciente e do enxero foram superiores entre receptores de DV do que entre os de DF (97% vs 91%; 96% vs 83%, p<0,001). Ao final de 24 meses, os receptores de etnia negra apresentaram sobrevida do enxerto (84% vs 89%, p<0,05) inferior devido à maior mortalidade (sobrevida do paciente: 87% vs 93%, p<0,01). Na data do transplante, os fatores de risco relacionados à mortalidade do receptor foram o tipo de doador (DF, RR=2,4, IC 1,6-3,6) e a etnia negra (RR=1,8, IC 1,2-2,9). Os fatores de risco relacionados à perda do enxerto foram o tipo de doador (DF,RR=2,1, IC 1-3,2), DCE (RR=2,0 IC:1,2-3,3), presença de função retardada do enxerto (RR=1,8, IC 1,2-2,7) e ocorrência de rejeição aguda (RA, RR=3,5, IC2,5-4,8) no primeiro ano após o transplante. Aos seis meses de transplante, os fatores de risco relacionados à mortalidade do receptor foram o tipo de doador (DF, RR=2,5, IC 1,5-4,3) e a ocorrência de RA (RA, RR=2,4, IC 1,6-3,8). Os fatores de risco para a perda do enxerto foram o tipo de doador (DF, RR=2,0, IC 1,1-3,7), rins de DCE (DCE, RR=2,6, IC 1,1-6,2), a ocorrência de RA (RA, RR=9,5, IC 5,4-16,4) e a função renal no 6º mês (creatinina> 1,5 md/dL) (RR=2,1, IC 1,3-3,4). Conclusão: Os fatores de risco tradicionais continuam a exercer influência negativa nos desfechos do transplante.


Objective: To evaluate the risk factors related to mortality and graft loss in the first two years after renal transplantation. Methods: Retrospective analysis of renal transplants performed between 2003-2006, using computerized database. outcomes analyzed were patient survival, graft and risk factors by multivariate Cox Results: Of the 2364 transplants, 67% were living donor (DV), 6% with deceased donors (DF) with expanded criteria ( DCE). The survival of patients and grafts were higher among recipients than among DV DF (97% vs 91%, 96% vs 83%, p <0.001). At the end of 24 months, recipients of black ethnicity had graft survival (84% vs 89%, p <0.05) lower due to higher mortality (patient survival: 87% vs 93%, p <0.01) . At the time of transplant, the risk factors related to mortality of the recipient were donor type (FD, RR = 2.4, CI 1.6 to 3.6) and black race (RR = 1.8, CI 1, 2 to 2.9). Risk factors related to graft loss were donor type (FD, RR = 2.1, CI 1 to 3.2), DCE (RR = 2.0 CI :1,2-3, 3), presence delayed graft function (RR = 1.8, CI 1.2 to 2.7) and the occurrence of acute rejection (AR, RR = 3.5, IC2 0.5 to 4, 8) in the first year after transplantation. At six months after the transplant, the risk factors related to mortality of the recipient were donor type (FD, RR = 2.5, CI 1.5 to 4.3) and the occurrence of RA (RA, RR = 2.4 CI 1.6 to 3.8). Risk factors for graft loss were donor type (FD, RR = 2.0, CI 1.1 to 3.7), kidney DCE (DCE, RR = 2.6, CI 1.1 - 6.2), the occurrence of RA (RA, RR = 9.5, CI 5.4 to 16.4) and renal function at 6 months (creatinine> 1.5 md / dL) (RR = 2.1, CI 1.3 to 3.4). Conclusion: The traditional risk factors continue to exert negative influence on the outcomes of transplantation.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Supervivencia de Injerto , Terapia de Inmunosupresión , Tasa de Supervivencia , Trasplante de Riñón
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