RESUMEN
RESUMO Objetivo: analisar os resultados pré-cirúrgico da avaliação audiológica de crianças submetidas à intervenção cirúrgica para inserção de tubos de ventilação bilateral; analisar o tempo de permanência do tubo de ventilação e avaliar o processamento auditivo, após a intervenção cirúrgica. Métodos: 79 escolares, entre oito e 12 anos, foram divididos em dois grupos: 1 - 40 escolares sem antecedentes de otite média e 2 - 39 estudantes com histórico de otite média submetidos à cirurgia para inserção de tubos de ventilação bilateral. Todas as crianças foram submetidas à avaliação audiológica e avaliação do processamento auditivo. Resultados: na avaliação auditiva pré-cirúrgica todos os pacientes apresentaram resultados do tipo condutivo. O tempo médio de permanência do tubo de ventilação foi de 11,8 meses. A orelha esquerda apresentou desempenho estatisticamente inferior nos testes dicótico de dígitos e padrão de frequência. Os escolares do grupo 2 apresentaram desempenho estatisticamente inferior quando comparados ao grupo 1 nos testes Dicótico de Dígitos e Detecção de Intervalos no Ruído. Conclusão: as crianças com histórico de otite média nos primeiros anos de vida apresentaram respostas do tipo condutivo na avaliação pré-cirúrgica e respostas inferiores nos testes dicóticos de dígitos e Detecção de Intervalos no Ruido.
ABSTRACT Purpose: to analyze pre-surgical hearing evaluation in children who suffering from secretory otitis media in their first five years of age. Also to verify the length of time tubes have remained in the eardrum and analyze the test results of auditory processing after myringotomy surgery. Method: 79 students between eight and 12 years old were divided into two groups: 1 - 40 students without otitis media history and 2 - 39 students suffering from secretory otitis media in their first five years of age and who have undergone a myringotomy surgery. The individuals underwent complete audiological evaluation and assessment of Auditory Processing. Results: all patients showed conductive hearing loss in the pre-operative audiologic tests. The mean time of ventilation tubes was 11,8 months. The left ear showed significant lower performance in the dichotic digits and pitch pattern sequence tests. The students from group 2 showed lower performance whether compared to group 1 in the dichotic digits test and gaps-in-noise. Conclusion: children with a history of otitis media in the early years of life showed the conductive hearing loss responses in the pre-surgical evaluation and lower responses in dichotic test of digits and gaps-in-noise.
RESUMEN
Introdução: A síndrome de Down envolve sinais morfológicos que predispõem o surgimento de alterações auditivas. É fundamental para o desenvolvimento global do indivíduo a identificação precoce de alterações auditivas e a Triagem Auditiva Neonatal é o primeiro passo para que ela ocorra. No entanto, são escassos os estudos que descrevem a audição desta população ainda nos primeiros meses de vida. Objetivo: Avaliar os achados audiológicos de lactentes com síndrome de Down na triagem auditiva neonatal e na avaliação audiológica, considerando-se as variáveis: sexo, indicadores de risco e idade gestacional. Métodos: Pesquisa do tipo experimental, descritiva, transversal, da qual participaram lactentes com síndrome de Down, que permaneceram na UTI e/ou Cuidados Intermediários. Foi realizada triagem auditiva neonatal e, independentemente dos resultados, os lactentes foram encaminhados para investigação audiológica. Resultados: Na triagem auditiva neonatal 71,4% dos lactentes falharam, não houve relação de significância das falhas com as variáveis correlacionadas. A partir da análise conjunta dos testes auditivos verificou-se audição normal bilateral em 42,85% e perda auditiva condutiva em 57,14%. Conclusão: A maioria dos lactentes com síndrome de Down falha na triagem auditiva e em mais da metade dos lactentes, a alteração auditiva foi encontrada e/ou confirmada, sendo a perda auditiva condutiva a mais frequente.
Introduction: Down syndrome involves morphological characteristic that predispose the arise of hearing alteration. It is crucial for the overall development of the individual an early identification of hearing alteration, and Newborn Hearing Screening would be the first step to early identifying any alteration. However, there are few studies that describe the hearing of this population in the first months of life. Objectives: To evaluate the audiological findings in infants with Down syndrome by Newborn Hearing Screening and audiological evaluation, considering the variables gender, risk factors and gestational age. Methods: Research of experimental basis, descriptive, cross-cut, consisting of children with Down syndrome, who remained in the ICU and/or intermediate care. Hearing screening was performed and, independent of the results, children were referred for audiological diagnosis. Results: In the Newborn Hearing Screening 71,4% of the children failed, there wasn't significant connection of faults with the correlated variables. From the analysis of the auditory test was found normal bilateral hearing in 42,85%, and conductive hearing loss in 57,14%. Conclusion: The most of children with Down syndrome fail in auditory screening and in more than half of children, the hearing loss was found, and conductive hearing loss was the most frequent.
Introducción: La Síndrome de Down implica signos morfológicos que predisponen la aparición alteraciónes auditivas. Es crucial para el desarrollo general del individuo la identificación temprana de alteraciónes auditivas y la tría auditiva neonatal es el primer paso que ello ocurra. Sin embargo, son escasos los estudios que describen la audición de esta población dentro de los primeros meses de vida. Objetivo: Evaluar los resultados audiológicos de lactantes con Síndrome de Down en la tría auditiva neonatal y en la evaluación audiológica, teniendo en cuenta las variables sexo, indicadores de riesgo y edad gestacional. Métodos: Estudio de tipo experimental, descriptivo, transversal, del que participaron lactantes con síndrome de Down, que permanecieron en UCI y/o unidad de cuidados intermedios. Se realizó tría auditiva neonatal y independientemente de los resultados, los lactantes fueron encaminados para investigación audiológica. Resultados: En la tría auditiva neonatal 71,4% de los lactentes fallaron, no hubo una relación significativa de fallas con las variables correlacionadas. A partir del análisis conjunto de las pruebas auditivas se encontró audición bilateral normal en el 42,85% y pérdida auditiva conductiva en el 57,14%. Conclusión: La mayoría de los lactantes con sindrome de Down falla en la tría auditiva, y en más de la mitad de los lactantes, la alteración auditiva fue encontrada y/o confirmada, siendo la pérdida auditiva conductiva la más frecuentes.