RESUMEN
O estudo teve por objetivo verificar o efeito do palmitato de pipotiazina, administrado em injecoes cada 30 dias, no tratamento de manutencao ambulatorial de um grupo de doentes esquizofrenicos e na prevencao de reinternacao. Iniciado em dezembro de 1976, foram progressivamente selecionados 43 doentes, dos quais nove, logo de inicio, nao tiveram condicoes de continuar e estudo, e os demais foram seguidos ate setembro de 1978. O periodo de tratamento e o numero respectivo de doentes foi o seguinte: < cinco meses: um caso, cinco a nove meses: oito casos, 10 e 14: 15, 15 a 19: sete e 20 a 24: tres. Ocorreram tres recaidas entre os 34 avaliados. O medicamento foi bem tolerado e, por ser administrado so uma vez por mes, muito bem aceito pelos pacientes. As reacoes extrapiramidais nao chegaram a ter importancia significativa. Observou-se progressiva reintegracao familiar, social e profissional de muitos doentes
Asunto(s)
Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Antipsicóticos , Esquizofrenia , TiazinasAsunto(s)
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Haloperidol , Fenotiazinas , Esquizofrenia , PlacebosRESUMEN
Os autores apresentam os resultados de seus estudos com neurolepticos na fase aguda da esquizofrenia e no tratamento de manutencao. Na fase aguda a psicoterapia e de dificil aplicacao e de resultado limitado, sendo essencial o emprego de neuroleptico e de grande utilidade a assistencia psicoterapica a familia. Logo apos o periodo agudo, o doente continua com neuroleptico, principalmente o de acao prolongada, e e submetido a tratamento psicoterapico de orientacao analitica, terapia comportamental, familiar ou de grupo. Concluem que o tratamento medicamentoso e o psicoterapico sao complementares,nao-antagonicos e tampouco competitivos. Ambos sao necessarios para se alcancar resultados mais favoraveis.Consideram indispensavel a educacao do paciente e da familia quanto a doenca e tratamento