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1.
Rev. med (São Paulo) ; 101(3): e-180379, 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1392177

RESUMEN

Introdução: Aneurismas intracranianos (AIC) são dilatações vasculares de elevada prevalência que podem ser identificadas por angiotomografia, angiorressonância e por angiografia de subtração digital (ASD), exame considerado padrão-ouro. Para AIC não rotos, ainda inexiste consenso absoluto sobre padronização de conduta terapêutica, que depende, intrinsecamente, de aspectos morfológicos e topográficos ao exame angiográfico. Objetivo: Analisar características epidemiológicas, morfológicas e topográficas de AIC não rotos identificados por ASD e as correlacionar com fatores de risco. Método: Foram considerados 160 prontuários eletrônicos de pacientes com AIC não rotos diagnosticados por ASD entre 2014 e 2018. Variáveis consideradas foram aspectos epidemiológicos (gênero, idade e grupo étnico), morfológicos (formato, presença ou ausência de colo e tamanho), topografia, número de AIC por paciente e fatores de risco (hipertensão arterial sistêmica, tabagismo e etilismo), com análise estatística por correlação de Spearman. Resultados: De 160 pacientes, avaliaram-se 207 AIC não rotos. Houve predomínio do sexo feminino, da faixa etária de 60 a 69 anos e da etnia branca. Em relação a fatores de risco, 58,75% apresentavam hipertensão arterial sistêmica. A maioria dos pacientes apresentava um único aneurisma, e a localização mais prevalente foi artéria carótida interna direita. Predominaram aneurismas saculares, pequenos (menor que 7 mm) e de colo largo. Demonstrou-se correlação estatística entre tamanho e localização (p < 0,001), tamanho e tipo de colo (p = 0,0005) e entre formato e tipo de colo (p < 0,001). Conclusão: Houve prevalência de AIC não rotos em indivíduos do sexo feminino de meia idade, brancos e hipertensos, com predomínio de aneurisma sacular não lobulado, único, pequeno, de colo largo em artéria carótida interna direita. Presença de correlação estatística de AIC sacular com colo largo, AIC gigante em artéria carótida interna, e de AIC pequeno com colo largo. [au]


Introduction: Intracranial aneurysms (IA) are vascular dilations that are highly prevalent and that can be identified by angiotomography, angioresonance and digital subtraction angiography (DSA), an exam considered the gold standard. For unruptured IA, there is still no absolute onsensus on standardization of therapeutic conduct, which depends, intrinsically, on morphological and topographic aspects on angiographic examination. Objective: Analyze the epidemiological, morphological and topographic characteristics of unruptured IA identified by DSA and to correlate with risk factors. Method: 160 electronic medical records of patients with unruptured IA diagnosed by DSA between 2014 and 2018 were considered. Variables considered were epidemiological (gender, age and ethnic group), morphological aspects (shape, presence or absence of neck and size), topography, number of IA per patient and risk factors (systemic arterial hypertension, smoking and alcoholism), with statistical analysis by Spearman correlation. Results: Out of 160 patients, 207 unruptured IA were evaluated. There was a predominance of females, aged 60 to 69 years and white ethnicity. Regarding risk factors, 58.75% had systemic arterial hypertension. Most patients have a single aneurysm, and the most prevalent location was the right internal carotid artery. Saccular, small (less than 7 mm) and large-necked aneurysms predominated. There was a statistical correlation between size and location (p <0.001), size and type of neck (p = 0.0005) and between shape and type of neck (p <0.001).Conclusion: Prevalence of unruptured IA in middle-aged, white and hypertensive women, with a predominance of a single small non-lobulated saccular aneurysm with a large neck in the right internal carotid artery. Correlation of saccular IA with large neck, giant IA in internal carotid artery, and small IA with large neck. [au]

2.
Arq. bras. neurocir ; 36(4): 225-229, 20/12/2017.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-911228

RESUMEN

Introduction Aneurysms of the vertebrobasilar junction are rare, but when present, they are often associated with fenestration of the basilar artery. Frequently, the endovascular treatment is the first choice due to the complex anatomy of the posterior fossa, which represents a challenge for the open surgical treatment alternative. Case Report A 47-year-old man was admitted to the emergency unit with headache, diplopia, neck pain and mental confusion. The neurological exam showed: score of 15 in the Glasgow coma scale (GCS), no motor or sensitivity deficit, palsy of the left sixth cranial nerve and Hunt-Hess grade III. The computed tomography (CT) scan showed subarachnoid hemorrhage (Fisher III) and hydrocephalus. The patient was submitted to ventricular-peritoneal shunt. A diagnostic arteriography was performed with 3D reconstruction, which showed evidence of fenestration of the basilar artery associated with aneurysm in the right vertebrobasilar portion. An aneurysm coil embolization was performed without complications. The patient was discharged 19 days later maintaining diplopia, with paralysis of the left sixth cranial nerve, but without any other complaints or neurological symptoms. Discussion Fenestration of the basilar artery occurs due to failure of fusion of the longitudinal neural arteries in the embryonic period, and it is associated with the formation of aneurysms. The endovascular treatment is the first choice and several techniques are described, including simple coiling, balloon remodeling, stent-assisted coiling, liquid embolic agents and flow diversion devices. The three-dimensional rotational angiography (3DRA) is an extremely helpful tool when planning the best treatment course. Conclusion Fenestrated basilar artery aneurysms are rare and complex vascular diseases and their treatment improved with the advent of the 3D angiography and the development of the endovascular techniques.


Introdução Aneurismas da junção vertebrobasilar são raros, mas quando presentes, geralmente estão associados à fenestração da artéria basilar. Frequentemente, o tratamento endovascular é a primeira opção devido à complexidade da anatomia da fossa posterior, o que representa um obstáculo para a alternativa de tratamento com cirurgia aberta. Relato de Caso Um homem de 47 anos de idade deu entrada na unidade de emergência com cefaleia, diplopia, dor no pescoço e desorientação. O exame neurológico mostrou: 15 pontos na escala de coma Glasgow (ECG), ausência de déficit motor ou de sensibilidade, paralisia do sexto nervo craniano I esquerdo, Hunt-Hess grau III. A tomografia computadorizada apresentou hemorragia subaracnoidea (Fisher grau III) e hidrocefalia. O paciente foi submetido a shunt ventricular-peritoneal. A arteriografia diagnóstica foi feita com reconstrução 3D, que comprovou fenestração da artéria basilar associada a aneurisma na porção vertebrobasilar direita. Realizamos embolização do aneurisma com molas, sem complicações. O paciente recebeu alta 19 dias depois, mantendo diplopia, paralisia do sexto nervo craniano esquerdo, sem outras complicações ou sintomas neurológicos. Discussão A fenestração da artéria basilar ocorre devido à falência da fusão das artérias neurais longitudinais no período embrionário e está associada à formação de aneurismas. O tratamento endovascular é a primeira opção e várias técnicas são descritas, incluindo simples embolização, remodelagem por balão, embolização assistida com stent, agentes embólicos líquidos e dispositivos de desvio de fluxo. Para planejar o melhor tratamento, angiografias rotacionais 3D são extremamente úteis. Conclusão Aneurismas de artéria basilar fenestrada são doenças vasculares raras e complexas, e seu tratamento foi aprimorado com o advento de angiografias 3D e desenvolvimento de técnicas endovasculares.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Hemorragia Subaracnoidea , Aneurisma Intracraneal , Angiografía Cerebral
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