Infecciones del sitio operatorio posterior a mastectomía radical modificada, análisis epidemiológico en una clínica oncológica / Surgical site infections after modified radical mastectomy, epidemiological analysis at an oncology center

Introducción.La tasa de incidencia de infecciones del sitio operatorio asociadas a cirugías mamarias varía desde el 6 hasta el 38 %. Se presentan la incidencia local y el perfil microbiológico de las infecciones en una clínica oncológica.Métodos.Se trata de un estudio de cohorte, prospectivo, descriptivo, durante un periodo de un año en el Instituto Médico de Alta Tecnología, IMAT Oncomédica, de mujeres con diagnóstico de cáncer de mama, que presentaron infecciones del sitio operatorio después de la mastectomía. Resultados.Se encontraron 335 cirugías registradas y la incidencia de infecciones del sitio operatorio fue del 3,38 %, todas en mastectomías radicales con reconstrucción. Se obtuvo crecimiento bacteriano en el 77 % de los cultivos, principalmente de cocos Gram positivos, con predominio de Staphylococcus aureus sensible a la meticilina (SAMS). Los bacilos Gram negativos representaron el 40 %. Se administraron cefalosporinas de primera generación como profilaxis antibiótica prequirúrgica, la cual fue correcta en el 31 % de los casos. En el 50 % de las pacientes infectadas se practicó el baño prequirúrgico y se cumplió el protocolo institucional. Conclusiones. La incidencia encontrada de infecciones del sitio operatorio es menor que la reportada en otras series. Staphylococcus aureus sensible a la meticilina fue el microorganismo responsable más frecuente. El cum-plimiento de la profilaxis con cefalosporina y baño prequirúrgico es fundamental para disminuir la incidencia de infecciones del sitio operatorio

Introduction.The incidence rate of surgical site infection associated with breast surgeries ranges from 6% to 38%. We present the local incidence and microbiological profile of infections in an oncology clinic.Methods. Prospective, descriptive cohort study over a one-year period of women diagnosed with breast cancer at Instituto Médico de Alta Tecnología, IMAT Oncomédica, and have developed surgical site infection after mastectomy.Results. 335 registered surgeries were found. The incidence of surgical site infection was 3.38%, all of them in radical mastectomies with reconstruction. Bacterial growth was obtained in 77% of crops. Gram-positive were the main microorganisms responsible, predominantly methicillin-sensitive Staphylococcus aureus (SAMS). Gram-Negative bacilli accounted for 40%. First generation cephalosporins were administered as presurgical antibiotic prophylaxis, which was correct in 31% of cases. In 50% of infected patients, the pre-surgical bath was performed and the institutional protocol was complied with.Conclusion. Our incidence of surgical site infection was lower than reported in other series. SAMS was the most common responsible microorganism. Compliance with cephalosporin and pre-surgical bath prophylaxis is critical to reducing the incidence of operative site infections.

Mamoplastia de aumento: correlação entre o planejamento cirúrgico e as taxas de complicações pós-operatórias / Breast augmentation: correlation between surgical planning and complication rates after surgery

INTRODUÇÃO: Os implantes mamários continuam sendo uma opção muito popular tanto para pacientes de cirurgia plástica estética quanto reconstrutora. Existem múltiplos fatores que podem afetar os resultados de cirurgias com implante mamário. Um adequado planejamento sobre o posicionamento da incisão, necessidade de associar mastopexia, plano de inserção e modelo do implante aumentam a probabilidade de resultados adequados e minimizam a necessidade de tratamento cirúrgico secundário. Estudo realizado para descrever a experiência do serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2011 e 2016 correlacionando o planejamento cirúrgico realizado com as taxas de complicações e reintervenção cirúrgica. MÉTODOS: Coorte retrospectiva que analisou os pacientes submetidos a implantes mamários no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2011 e 2016, sendo incluídos somente casos de mamoplastia de aumento estética, associada ou não à mastopexia. Todos os pacientes tiveram seu prontuário analisado; posteriormente, realizou-se uma ligação telefônica para complementar as informações do questionário. Finalizou-se com uma consulta com um cirurgião plástico do serviço, que examinou a paciente e confirmou os dados coletados para o questionário, não sendo em nenhum caso o cirurgião assistente. RESULTADOS: Não há diferença significativa entre a variação no planejamento cirúrgico e a incidência de complicações. CONCLUSÃO: Ainda não há consenso quanto à melhor via de acesso e plano do implante mamário, sendo necessários estudos comparando as diferentes rotinas de cada serviço. No momento os melhores resultados ainda são baseados numa rotina sistematizada, dissecção cirúrgica precisa e contaminação mínima.

INTRODUCTION: Breast implants remain a very popular option both for aesthetic and reconstructive plastic surgeries. A number of factors can affect the results of breast implant surgeries. The adequate planning on incision placement, need to associate mastopexy, insertion plane, and implant model increase the likelihood of adequate outcomes and reduce the need for secondary surgical treatment. This study describes the experience of a Plastic Surgery Service at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from 2011 to 2016 by correlating surgical planning with complication rates and surgical reintervention. METHODS: A retrospective cohort that analyzed patients who underwent breast implants at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2011 and 2016, and included only cases of aesthetic breast augmentation, associated or not with mastopexy. All patients had their records analyzed, and after that an interview by phone was conducted to complement the information of the questionnaire. The analyzed was concluded with an appointment with a plastic surgeon of the service who examined the patient and confirmed the data collected for the questionnaire. No patients was evaluated by the assistant surgeon in last examination. RESULTS: There was no significant difference between variation in surgical planning and incidence of complications. CONCLUSION: Still, no consensus exists regarding the best access route and plan for the breast implant. Further studies are necessary to compare the different routines of each service. Currently, best results are still based on routine systematization, precise surgical dissection and minimal contamination.

Carcinoma triquilemal, um tumor incomum: atualização sobre manejo e prognóstico / Trichilemmal carcinoma, an uncommon tumor: update on its management and prognosis

INTRODUÇÃO: O carcinoma triquilemal (CT) é uma neoplasia rara dos anexos cutâneos. Foi descrito pela primeira vez em 1968, como tricoleptocarcinoma, e tem incidência de 0,05% em pacientes submetidos a exame histopatológico após excisão de lesões cutâneas. Parece ser um tumor de baixa agressividade, porém, relatos na literatura colocam em dúvida tal comportamento indolente. OBJETIVOS: Oferecer uma atualização sobre manejo e prognóstico do CT. MÉTODOS: Pesquisa no PubMed e SciELO com os termos MeSH "trichilemmal carcinoma", "tricholemmal carcinoma", "adnexal skin tumor", "carcinoma triquilemal". RESULTADOS: Devido a sua raridade, a maior parte da literatura se baseia em relatos de caso, os quais na sua maioria corroboram a natureza indolente da doença. Excisão cirúrgica é o tratamento preconizado, com baixo risco de recidiva e baixa morbimortalidade. CONCLUSÃO: O comportamento da lesão e as condutas no tratamento do CT baseiam-se em casos isolados ou de pequenas séries de casos. Devido a sua baixa prevalência, uma colaboração multicêntrica agrupando um maior número de casos pode ajudar a definir melhor recomendações de tratamento, fisiopatologia e prognóstico. Excisão cirúrgica continua a ser o padrão-ouro de tratamento, com baixo risco de recidiva.

INTRODUCTION: Trichilemmal carcinoma (TC) is a rare neoplasm of skin appendages. It was first described in 1968 as tricoleptocarcinoma, and has an incidence of 0.05% in patients subjected to histopathological examination after excision of cutaneous lesions. TC has an indolent clinical course ; however, reports in the literature put in doubt this indolent behavior. OBJECTIVES: To provide an update on the management and prognosis of TC. METHODS:A search of the PubMed and SciELO databases by using with the MeSH terms "trichilemmal carcinoma", "tricholemmal carcinoma", "adnexal skin tumor", and "carcinoma triquilemal" was performed. RESULTS: Owing to the rarity of TC, most studies were case reports, which essentially corroborate the indolent nature of the disease. Surgical excision is the recommended treatment, and is associated with a low risk of recurrence and low morbidity and mortality. CONCLUSION: The behavior of the lesion and the procedure of treatment of TC are based on isolated cases or in a small series of cases. Because of its low prevalence, a multicenter collaboration of a greater number of cases can help define the best treatment recommendations, pathophysiology, and prognosis. Surgical excision remains the gold standard of treatment, and is associated with a low risk of recurrence.

Anestésicos locais e suas aplicações nas diferentes áreas da medicina / Local anesthetics and their applications in the different areas of medicine

Anestésicos locais (ALs) são fármacos que promovem bloqueio reversível da condução nervosa, sem gerar alteração de consciência. Os ALs apresentam diversas aplicações clínicas, desde anestesia tópica de mucosas, bloqueios regionais até correção de arritmias ventriculares. São utilizados em diversas áreas que não somente a anestesia propriamente dita. (seria interessante adicionar o objetivo deste artigo aqui) Usaria ALs no texto todo.

Local Anesthetics (LA) are drugs that promote reversible blockage of neural conduction, without change in consciousness. The LAs have many clinical applications, since topic mucous anesthesia, regional blockage to even ventricular arrhythmia. They are used in many areas that not just anesthesia itself.

Adrenalectomía laparoscópica en pacientes con síndrome de Cushing / Laparoscopic adrenalectomy in patients with Cushing syndrome

Se describe la experiencia en adrenalectomía laparoscópica en el síndrome de Cushing. Material y Métodos: De una serie total de 214 adrenalectomías laparoscópicas realizadas en nuestra institución entre junio de 1996 y diciembre de 2005, 18 corresponden a síndrome de Cushing. Su edad promedio fue de 36 años, 11 mujeres y 2 hombres, 8 casos unilaterales y 5 casos bilaterales. A todos los pacientes se les realizó la técnica transperitoneal. Resultados: Se realizaron 18 adrenalectomías laparoscópicas en 13 pacientes, con un tiempo quirúrgico promedio de 76,6 min. Fue necesaria la conversión en 1 caso por sangrado intraoperatorio. La estadía hospitalaria en promedio fue de 2,8 días. El tamaño de la glándula en promedio fue de 3,4 cm. En todos los pacientes hubo mejoría clínica y de laboratorio del hipercortisolismo. Conclusión: La adrenalectomía laparoscópica es segura y efectiva para el tratamiento de síndrome de Cushing.

Objectives: To describe and compare our experience in laparoscopic adrenalectomy in Cushing’s syndrome. Material and Methods: Between june 1996 and december 2005 we performed 214 laparoscopic adrenalectomies. From this series, 18 procedures were done in 13 patients with Cushing’s syndrome. The average age at diagnosis was 36. We operated on 11 women and 2 men, eight with unilateral disease and 5 with bilateral disease. Results: Eighteen laparoscopic adrenalectomies were performed; with a mean operative time of 76.6 min. Conversion to open adrenalectomy was necessary in one case to control intraoperative bleeding. Mean hospital stay was 2.8 days. Mean specimen size was 3.4 cm. No major complications were registered. In all cases the resolution of hypercortisolism was then confirmed with clinical and biochemical parameters. Conclusion: In our experience laparoscopic adrenalectomy is safe and effective in the treatment of Cushing’s Syndrome.

Adrenalectomía laparoscópica en feocromocitoma / Laparoscopic adrenalectomy in pheochromocytoma

Se describe la experiencia en adrenalectomía laparoscópica en pacientes con Feocromocitoma. Material y Métodos: Desde junio 1996 hasta diciembre de 2005 se han realizado 34 adrenalectomías laparoscópicas en pacientes con Feocromocitoma demostrado clínica y tomográficamente, todas por vía transperitoneal, 11 derechas, 13 izquierdas y 5 bilaterales. Resultados: No hubo conversión a cirugía abierta en ningún paciente. El sangrado promedio fue de 122,6 ml. Se requirió transfusión sanguínea en 1 paciente. El tiempo quirúrgico promedio fue de 97,3 min. Se realizó extirpación adrenal completa en 29 pacientes y tumorectomía en 5 pacientes. El tiempo de hospitalización promedio fue de 3,3 días. Un paciente falleció producto de una crisis hipertensiva en el intraoperatorio. Hubo un desgarro esplénico manejado sin necesidad de convertir. Conclusión: La adrenalectomía laparoscópica para el tratamiento del Feocromocitoma está sujeta a los mismos riesgos de la cirugía abierta y requiere de un entrenamiento adecuado. Es una técnica reproducible que tiene todas las ventajas de la cirugía mínimamente invasiva.

Objective: We describe our experience in laparoscopic adrenalectomy in patients with Pheochromocytoma. Material and Methods: Between june 1996 and december 2005 we performed 34 laparoscopic adrenalectomies in patients with biochemical and CT scan-confirmed Pheochromocytoma. All patients were operated with a transperitoneal technique, eleven of which were right-sided, 13 left-sided and 5 bilateral. Results: All the cases were completed laparoscopically. Average bleeding was 122.6 ml. One patient needed blood transfusion. Mean operative time was 97.3 min. Twenty-nine total adrenalectomies and five partial adrenalectomies were performed. Mean hospital stay was 3.3 days. In one case an intraoperative lesion of the spleen was successfully managed by laparoscopy. One patient died after an intraoperative hypertensive crisis. Conclusion: The laparoscopic approach to adrenalectomy in patients with Pheochromocytoma carries similar risks to its open counterpart and thus requires a surgeon trained in laparoscopic skills. This is a reproductible technique that has all the benefits of minimally invasive surgery.

Adrenalectomía laparoscópica para hiperaldosterismo primario / Laparoscopic adrenalectomy for primary hyperaldosterism

Se describe nuestra experiencia en adrenalectomía laparoscópica del hiperaldosteronismo primario. Material y Métodos: De una serie total de 214 adrenalectomías laparoscópicas realizadas en nuestra institución entre junio de 1996 y diciembre de 2005, 34 corresponden a adrenalectomías laparoscópicas por hiperaldosteronismo primario. Todas se han realizado por vía transperitoneal en decúbito lateral, 13 derechas, 17 izquierdas y dos bilaterales. Resultados: No hubo conversión a cirugía abierta en ningún paciente. El sangrado promedio fue de 22,5 ml. No fue necesaria transfusión. Se realizaron 18 adrenalectomías totales y 16 tumorectomías. El tiempo quirúrgico promedio es de 72,5 min. El tiempo de hospitalización promedio es de 2,1 días. El tamaño de la lesión promedio fue de 2,8 cm. En la comparación con lo reportado en la literatura se encuentran resultados similares a los obtenidos por nuestra serie. Conclusiones: Nos parece que se confirma que la adrenalectomía laparoscópica es el método.

Objective: To describe our experience in laparoscopic adrenalectomy for primary aldosteronism. Materials and Methods: Among a general series of 214 laparoscopic adrenalectomies, we performed 34 procedures in 32 patients for the management of primary aldosteronism, between june 1996 and december 2005. All of the patients presented with hypertension and adrenal adenoma or hyperplasia demonstrated by CT scan. All of them underwent transperitoneal laparoscopic adrenalectomy: 13 on the right side, 17 on the left side and two bilateral. Results: There were no conversions to open surgery. Mean blood loss was 22.5 mL. There was no need for transfusion in any patient. We performed 16 enucleations and 18 total adrenalectomies. Mean operative time was 72.5 min. Mean hospital stay was 2.1 days. Mean specimen size was 2.8 cm. Our results are comparable to other international series. Conclusion: In agree with the total results of laparoscopic adrenalectomy for primary aldosteronism, we confirm that this procedure is the method of choice for the treatment of this pathology.

Complications in laparoscopic radical cystectomy: The South American experience with 59 cases

OBJECTIVE: In this study, we have gathered the second largest series yet published on laparoscopic radical cystectomy in order to evaluate the incidence and cause of intra and postoperative complication, conversion to open surgery, and patient mortality. MATERIALS AND METHODS: From 1997 to 2005, 59 laparoscopic radical cystectomies were performed for the management of bladder cancer at 3 institutions in South America. Twenty nine patients received continent urinary diversion, including 25 orthotopic ileal neobladders and 4 Indiana pouches. Only one case of continent urinary diversion was performed completely intracorporeally. RESULTS: Mean operative time was 337 minutes (150-600). Estimated intraoperative blood loss was 488 mL (50-1500) and 12 patients (20 percent) required blood transfusion. All 7 (12 percent) intraoperative complications were vascular in nature, that is, 1 epigastric vessel injury, 2 injuries to the iliac vessels (1 artery and 1 vein), and 4 bleedings that occurred during the bladder pedicles control. Eighteen (30 percent) postoperative complications (not counting mortalities) occurred, including 3 urinary tract infections, 1 pneumonia, 1 wound infection, 5 ileus, 2 persistent chylous drainage, 3 urinary fistulas, and 3 (5 percent) postoperative complications that required surgical intervention (2 hernias - one in the port site and one in the extraction incision, and 1 bowel obstruction). One case (1.7 percent) was electively converted to open surgery due to a larger tumor that precluded proper posterior dissection. Two mortalities (3.3 percent) occurred in this series, one early mortality due to uncontrolled upper gastrointestinal bleeding and one late mortality following massive pulmonary embolism. CONCLUSIONS: Laparoscopic radical cystectomy is a safe operation with morbidity and mortality rates comparable to the open surgery.

Uso del conducto continente cateterizable de Yang-Monti en pacientes adultos / Use of Yang-Monti catheterizable continent tube in adult patients

Presentamos nuestra experiencia en la creación de conductos ileales cateterizables para reservorios y ampliaciones vesicales con la técnica de Yang-Monti en pacientes adultos. Se describen 5 pacientes adultos en los cuales se realizó un conducto de Monti para cateterización. En el procedimiento quirúrgico se aísla un segmento pediculado de íleon de 2-3 cm de longitud, el cual es abierto longitudinalmente y tubulizado en sentido transversal. Un extremo se implanta en la vejiga o reservorio vesical a través de un túnel submucoso, y el otro se exterioriza como estoma plano a nivel umbilical. Se realizó el conducto cateterizable tipo Monti en 4 pacientes con ampliación vesical con íleon y en 1 paciente con un reservorio urinario elaborado con colon, logrando continencia urinaria en los cuatro casos. En una paciente fue necesaria la realización de una ®doble válvula¼ de Monti. El tiempo promedio de seguimiento es 13 meses, y a la fecha, no se tienen complicaciones relacionadas con el estoma o la cateterización. Aunque la nuestra es una experiencia inicial, consideramos que el conducto íleal transverso siguiendo los principios de Yang-Monti es una excelente alternativa para la creación de estomas cateterizables en adultos. Es una técnica reproducible y ofrece óptimos resultados funcionales.

Uretroplastia en estenosis uretral severa en la mujer: caso clínico / Urethroplasty in women with severe uretral stenosis: Clinical case

Se describe una técnica de uretroplastia con colgajo vaginal, en una mujer de 70 años con estenosis severa de uretra distal, de etiología no conocida y previamente sometida a múltiples dilataciones y a una uretrotomía interna.

Cistectomía radical laparoscópica: nuestra experiencia inicial / Laparoscopic radical cystectomy: our initial experience

Evaluar una serie inicial de pacientes sometidos a una cistectomía radical y linfadenectomía por vía laparoscópica con derivación urinaria realizada en forma extracorpórea. Material y métodos: En un lapso de 24 meses, 10 pacientes, 8 hombres y 2 mujeres fueron sometidos a una cistectomía radical por vía laparoscópica, con el diagnóstico de carcinoma vesical infiltrante. Se realizó en 7 casos una neovejiga ileal ortotópica, en 2 un conducto ileal y en un caso un reservorio continente tipo Indiana. Tanto la linfadenectomía pélvica bilateral extendida como la cistectomía radical fueron efectuadas por vía laparoscópica pura. La pieza fue extraída por una incisión media de 6 cm, por donde se realizó la cirugía intestinal, incluyendo la derivación urinaria. La anastomosis de la neovejiga a uretra fue efectuada por vía laparoscópica con sutura intracorpórea. Resultados: El tiempo operatorio promedio fue de 300 minutos con un rango entre 240 y 420 minutos. El sangrado intraoperatorio promedio fue de 500 ml, con un rango de 100 a 1.500 ml. Sólo 2 pacientes requirieron transfusión. Todos fueron realimentados al 2° día y la deambulación se inició a las 12 horas. El tiempo de hospitalización promedio fue de 11,3 días. No hubo mortalidad ni conversión a cirugía abierta. El seguimiento promedio de los pacientes fue de 44 meses, con un rango de 5 a 68 meses. Conclusiones: Nuestro estudio busca un aporte al desarrollo de la laparoscopia en la cirugía radical de vejiga. Este procedimiento permite que el paciente realice una pronta movilización, menor morbilidad posoperatoria y una hospitalización más corta. Queda demostrado que es una técnica reproducible y viable. Una mayor experiencia es necesaria para el perfeccionamiento de esta técnica

Nefrectomía parcial laparoscópica: aplicación de un clamp vascular sencillo y efectivo / Laparoscopic partial nephrectomy: application of a simple and effective vascular clamp

El objetivo de este trabajo es presentar nuestra experiencia en nefrectomía parcial laparoscópica usando un sencillo clamp vascular realizado con una cinta elástica vascular. Materiales y métodos: Se revisan los últimos 10 pacientes de una serie de 105 operados de Nefrectomía Parcial laparoscópica. Edad promedio de 57,8 años. En estos pacientes el clampeo vascular fue realizado con un torniquete fabricado con un elástico vascular y un trozo de sonda foley. Resultados: En todos los casos se pudo completar el procedimiento. El tiempo medio de isquemia fue 28,7 mins. No hubo complicaciones derivadas del uso del Torniquete de Rummel en la Nefrectomía Parcial Laparoscopica. Conclusión: El torniquete tipo rummel ha mostrado ser eficaz y seguro en el clampeo de los vasos renales durante la Nefrectomía parcial laparoscópica y puede ser fabricado con materiales simples.

Cirugía percutánea de la litiasis en el divertículo calicilar / Lithiasis percutaneous surgery in calyciliar diverticulum

Presentamos nuestra serie de pacientes con litiasis en un divertículo calicilar, manejados enteramente por vía percutánea. Se realizaron 18 cirugías percutáneas de litiasis diverticular de un total de 189 cirugías percutáneas renales. Todos los divertículos tuvieron localización posterior, y el tamaño de la litiasis, en promedio, fue de 2,1 cm. Se utilizó un acceso directo al divertículo en los 18 pacientes, y en 6 se requirió un segundo acceso para la extracción de una litiasis piélica asociada. A un paciente se le realizó fulguración endoscópica del divertículo y al resto se les realizó dilatación del infundíbulo diverticular. El tiempo promedio del procedimiento fue de 1 hora, mientras que el tiempo promedio de hospitalización fue de 48 horas. A todos los pacientes se les retiró la sonda de nefrostomía a las 48 horas. No se registraron complicaciones. Todos los pacientes quedaron libres de litiasis. El manejo quirúrgico de la litiasis del divertículo calicilar puede ser realizado en la gran mayoría de casos mediante un abordaje percutáneo, logrando excelentes resultados en cuanto a ausencia de síntomas y litiasis residual, acompañado de una baja morbilidad.

Prostatectomía radical de rescate después de radioterapia externa con intención curativa / Rescue radical prostatectomy after curative intention external radiotherapy

La radioterapia externa (RTE) es una alternativa de tratamiento con intención curativa en el cáncer de próstata clínicamente localizado. Las indicaciones de RTE como tratamiento primario son las mismas que para cualquier otro tratamiento con intención curativa. Las tasas de falla al tratamiento con RTE primaria son difíciles de establecer y dependen del criterio que se utilice para definir falla (persistencia o recurrencia). Utilizando los criterios propuestos por la Sociedad Americana de Radioterapia y Oncología (ASTRO) en 1996, se estiman tasas de falla que fluctúan entre el 10 y 71 por ciento a 5 años. El factor pronóstico más importante para predecir falla al tratamiento es el antígeno prostático específico (APE) nadir, además del tiempo al APE nadir y de los factores pronósticos habituales de estadio clínico, histología y APE pretratamiento. Otra dificultad en el diagnóstico de falla a RTE primaria es la interpretación de la biopsia prostática. La RTE produce muerte celular sólo una vez que la célula cancerosa se reproduce, en 1, 2 o más ciclos. Como el adenocarcinoma de la próstata es un tumor con tiempos de doblaje prolongados, la muerte celular en una RTE efectiva puede demorar hasta 36 meses, y los hallazgos anátomo-patológicos intermedios ("daño celular") son de muy difícil interpretación.Una vez diagnosticada la falla post-RTE los pacientes son candidatos a terapia de rescate sólo si siguen cumpliendo con los criterios para tratamiento con intención curativa, vale decir, tumor clínicamente localizado y expectativa de vida superior a 10 años. Una alternativa de manejo es la prostatectomía radical (PR) de rescate, que tiene las particularidades de ser una cirugía con mayores desafíos técnicos, asociada a mayor tasa de complicaciones y con resultados funcionales menos buenos que la PR primaria. Dado que no hemos encontrado referencias nacionales respecto al tema consideramos importante dar a conocer nuestra casuística. Presentamos 6 casos seleccionado...

Perforación vesical intraperitoneal secundaria al uso de láser neodimio: YAG / Intraperitoneal vesical perforation, secondary to the Neodimio laser use: YAG

Nuestro objetivo es describir un caso clínico de perforación vesical intraperitoneal secundario a la utilización del láser de Neodimio:YAG en una paciente con cistitis actínica hemorrágica secundaria a tratamiento curativo de un cáncer cérvico-uterino. Revisamos también los motivos técnicos y anatómicos que explican esta rara y grave complicación en el uso terapéutico de la energía láser.