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Rev. méd. Urug ; 29(4): 219-25, dic. 2013. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-716456

RESUMEN

Introducción: la endocarditis infecciosa (EI) en niños es poco frecuente y tiene elevada morbimortalidad. Se han descrito cambios en su epidemiología y etiología que determinan modificaciones en el enfoque terapéutico. Objetivo: describir las características clínicas y evolutivas de los niños con EI en dos centros de referencia de Uruguay: el Centro Hospitalario Pereira Rossell (CHPR) y el Instituto de Cardiología Infantil (ICI), entre los años 2000 y 2010. Material y método: estudio observacional, descriptivo, retrospectivo. Se analizaron factores de riesgo, características clínicas, etiología, hallazgos ecocardiográficos, necrópsicos y complicaciones de niños de 0 a 14 años de vida con EI. En la definición de casos se utilizaron los criterios de Duke modificados. Resultados: se identificaron 25 niños, 15 varones, edad media 48,2 meses. Presentaban cardiopatía estructural 16 niños: cardiopatía congénita (15) y cardiopatía reumática (1). De los niños con cardiopatía congénita, 10 habían sido sometidos a cirugía cardíaca o procedimientos vasculares invasivos. La etiología bacteriana se confirmó en 23. Staphylococcus aureus fue aislado en 9. En 20 se evidenciaron vegetaciones valvulares. Fueron sometidos a cirugía 17 niños. Siete presentaron complicación embólica. Fallecieron cinco niños. Se realizó necropsia en un paciente. Conclusiones: la realización de hemocultivos en forma oportuna permitió identificar el agente etiológico en la mayoría de los casos. La etiología estafilocóccica fue la más frecuente. La antibioticoterapia empírica debe contemplar este agente. Se destaca la elevada frecuencia de EI en niños sin cardiopatía. En esta serie se observaron complicaciones graves que requirieron tratamiento quirúrgico. La mortalidad fue de 20%.


Introduction: infective endocarditis (IE) is rather unusual in children, being morbimortality rates high. Variations determining modifications in the therapeutic approach have been described in terms of their epidemiology and etiology.Objective: to describe the clinical characteristics and evolution of children with IE in two reference centers in Uruguay: Pereira Rossell Hospital Center(CHPR) and Child Cardiology Institute (ICI), from 2000 through 2010.Method: observational, descriptive, retrospective study. Risk factors were analysed along with clinical characteristics, etiology, echocardiographic and necropsy findings, and complications in children between 0 and 14 years old with IE. Duke criteria were used to define cases.Results: 25 children were identified, 15 boys, average age was 48.2 months. Sixteen children evidence structural heart disease: congenital heart disease (15), and rheumatic heart disease (1). Ten of the children with congenital heart disease had undergone cardiac surgeryor invasive vascular procedures. Bacterial etiology was confirmed in 23 cases, being Staphylococcus aureusisolated in 9. Twenty children evidenced valve vegetations and 17 children underwent surgery. Five of themsuffered embolic complications. Five children died. Necropsy was performed in one patient.Conclusion: timely blood cultures enabled the identification of the etiological agent in most cases. Staphylococcus was the most frequent etiology and thus, empirical antibiotic therapy needs to consider this finding.The high rate of IE in children without heart disease is pointed out. In this series, serious complications wereobserved, requiring surgery. Mortality was 20.


Introdução: a endocardite infecciosa (EI) é pouco frequente em crianças e apresenta uma morbimortalidade elevada. Foram descritos mudanças tanto na epidemiologia como na etiologia que determinam modificações no tratamento. Objetivo: descrever as características clínicas e evolutivas das crianças com EI em dois centros de referência no Uruguai: o Centro Hospitalario Pereira Rossell (CHPR) e o Instituto de Cardiologia Infantil (ICI), no período 2000-2010. Material e método: estudo observacional, descritivo, retrospectivo. Foram analisados os fatores de risco, as características clínicas, a etiologia, os resultados ecocardiográficos, necrópsicos e as complicações de crianças de 0 a 14 anos de vida com EI. Os critérios de Duke modificados foram utilizados para a definição de casos. Resultados: foram identificadas 25 crianças com idade media 48,2 meses sendo 15 do sexo masculino. Dezesseis crianças apresentavam cardiopatia estrutural: cardiopatia congênita (15) e cardiopatia reumática (1). Das crianças com cardiopatia congênita, 10 haviam sido submetidas a cirurgia cardíaca ou a procedimentos vasculares invasivos. A etiologia bacteriana foi confirmada em 23 casos. O Staphylococcus aureus foi isolado em 9. Em 20 crianças foram observadas vegetações valvulares. Dezessete crianças foram submetidas a cirurgia. Sete apresentaram complicação embólica. Cinco crianças faleceram. Em uma se realizou necropsia. Conclusões: a realização de hemocultivos no momento oportuno permitiu identificar o agente etiológico na maioria dos casos. A etiologia estafilocóccica foi a mais frequente. A antibioticoterapia empírica deve considerar este agente. Observa-se uma elevada frequência de EI en niños sem cardiopatia. Nesta série foram registradas complicações graves que demandaram tratamento cirúrgico. A mortalidade foi de 20%.


Asunto(s)
Endocarditis Bacteriana , Evolución Clínica
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