RESUMEN
Abstract tHistory of chronic periodontitis (CP) is a risk factor for oseointegration failure. The osteoclastogenesis system (RANK, RANKL and OPG) is critical for bone homeostatic control. We investigated the levels of OPG and RANKL in peri-implant tissues from volunteers with and without a history of CP and their association with mucosae inflammation. This is a single-blind case-contro study. Diagnosis of a history of CP and peri-implant examination was performed on 46 volunteers, divided into control (without history of CP, n=26) and CP group (with history of CP, n=20). Gingival biopsies were harvested during implant exposure. Quantitative PCR evaluated OPG/RANKL mRNA expressions. OPG and RANKL proteins were analyzed by western blot and immunohistochemistry assay. The chi-square test analyzed the significance of nominal variables between groups while continuous variables were analyzed by T-test or Mann-Whitney test, after Shapiro-Wilk test evaluation. The 2-ΔΔCT Livak method calculation evaluated the gene expression. Values of p<0.05 were considered statistically significant. Volunteers with CP history had 23 times higher chance of developing mucosae inflammation. High mucosae levels of RANKL (p=0.04) and RANKL/OPG (p=0.001) mRNA expressions were observed in CP group. CP volunteers showed increased RANKL protein levels in opposition to decreased OPG expression. Even without active periodontitis, volunteers with a history of CP had elevated gingival levels of RANKL/OPG and higher correlation with peri-implant mucosae inflammation and implant loss.
Resumo A história de periodontite crônica (CP) é um fator de risco para falhas na osseointegração. O sistema de osteoclastogênese (RANK, RANKL e OPG) é crucial para o controle da homeostase óssea. O objetivo deste estudo foi investigar os níveis de OPG e RANKL no tecido peri-implantar de voluntários com e sem histórico de CP e sua associação com inflamação da mucosa. Este é um estudo tipo caso-controle. O exame para diagnóstico de CP e na região peri-implantar foi realizado em 46 voluntários, divididos em controle (sem história CP, n=26) e grupo CP (com histórico de CP, n=20). Descartes gengivais foram obtidos durante a exposição do implante. PCR quantitativo avaliou a expressão do RNAm de OPG/RANKL. As proteínas OPG e RANKL foram analisadas por western blot e imunohistoquímica. O teste do qui-quadrado analisou a significância entre as variáveis nominais enquanto as variáveis contínuas foram analisadas pelo teste-t e Mann-Whitney, após o teste de Shapiro-wilk. O método do Livak 2--ΔΔCT avaliou a expressão gênica. Os voluntários com CP apresentaram 23 vezes mais chances de desenvolver inflamação da mucosa. Expressão elevada no RNAm de RANKL (p=0.04) e RANKL/OPG (p=0.001) foram observadas no grupo CP. Voluntários com CP mostraram aumento dos níveis da proteína RANKL em contraste com diminuída expressão de OPG. Mesmo sem periodontite ativa, voluntários com histórico de CP apresentaram elevado nível gengival de RANKL/OPG e alta correlação com inflamação peri-implantar e perda do implante.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Periodontitis Crónica/metabolismo , Implantes Dentales , Mucosa Bucal/patología , Osteoprotegerina/metabolismo , Ligando RANK/metabolismo , Western Blotting , Periodontitis Crónica/patología , Inmunohistoquímica , Osteoprotegerina/genética , Reacción en Cadena de la Polimerasa , Ligando RANK/genética , ARN Mensajero/genéticaRESUMEN
Justificativa e objetivos - Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) são drogas muito utilizadas em estados hipertensivos e insuficiência cardíaca. Seu uso prolongado pode acarretar instabilidade hemodinâmica com episódios hipotensivos durante a indução anestésica. O objetivo deste estudo é comparar a incidência de hipotensão arterial em pacientes cronicamente tratados com IECA com pacientes não tratados com IECA, quando submetidos à anestesia para cirurgia de revascularização do miocárdio. Método - Participaram do estudo 50 pacientes, estado físico ASA II, III e IV, divididos em dois grupos: Grupo 1 - pacientes tratados com IECA por mais de dois meses e Grupo 2 - pacientes que não fazem uso de IECA. Os parâmetros avaliados foram pressão arterial média (PAM), freqüência cardíaca (FC), sendo anotados os menores valores da PAM e FC verificados em diferentes períodos da anestesia, e análise do segmento ST em DII e V5. Durante a CEC, foi determinada a resistência vascular sistêmica. Resultados - A incidência de hipotensão arterial em pacientes anestesiados em uso de IECA foi maior do que no grupo controle em vários períodos da anestesia, mas principalmente na indução anestésica. Neste grupo foi necessário o uso de dopamina por tempo mais prolongado. Dos 26 pacientes tratados previamente com IECA, 23 por cento necessitam de drogas para correção da hipotensão desde a indução até a CEC e 19,1 por cento em outros períodos da anestesia, perfazendo um total de 42,3 por cento. No grupo controle nenhum paciente necessitou infusão contínua de drogas para aumentar a pressão arterial sistêmica, da indução até a CEC. Porém, 21 por cento dos pacientes deste grupo necessitaram dopamina ou araminol em um ou mais períodos da anestesia. Conclusões - Neste estudo, os pacientes tratados com IECA, por tempo prolongado, apresentam maior incidência de hipotensão arterial na indução anestésica, necessitando, com maior freqüência, de drogas para manter a pressão arterial sistêmica em níveis adequados