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1.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1117503

RESUMEN

Objetivo: este estudo buscou avaliar a relação entre a percepção do funcionamento do sistema urinário atrapalhar a vida de modo geral com a análise do questionário Kings Health Questionnaire (KHQ) em longevos. Métodos: estudo transversal e analítico. Foram investigadas características sociodemográficas e clínicas, bem como, o impacto da incontinência urinária (IU) na Qualidade de vida (QV) pelo instrumento KHQ. Frequências, médias e desvio-padrão, testes de qui-quadrado, t de student e regressões logísticas foram calculadas, aceitando como significativos valores de p<0,05. Resultados: participaram 82 longevos, 68% mulheres, idade média de 92,3±2,7 anos, 71% incontinentes e 43% referindo que a funcionalidade pélvica atrapalhava a vida. Indivíduos incontinentes relataram mais frequentemente a queixa investigada. Os domínios, impacto da IU, emoções, limitação físico-social, limitação no desempenho de tarefas do KHQ e seu escore total foram relacionados com a queixa. Indivíduos que relataram limitação de tarefas fora de casa, em viagens, vontade forte de urinar e difícil de controlar, sentimento de depressão e ansiedade ou nervosismo tinham aumento significativo na chance de relatar que a funcionalidade pélvica atrapalhava a vida. Conclusão: o KHQ foi relacionado com a chance de relato de que o funcionamento do sistema urinário atrapalhava a vida. Mesmo assim, boa parte dos incontinentes não relatava que a condição atrapalhava a vida. Por isso, os resultados demonstram que mesmo na ausência de afirmação positiva de ausência de IU, o funcionamento do sistema urinário pode comprometer a QV. Os achados sugerem que, ou os participantes realmente tinham IU e não a percebiam como tal, ou que é necessário investigar outras questões como frequência miccional, por exemplo. O uso do KHQ permitiu identificar que mesmo na ausência de relato de IU o funcionamento do sistema urinário pode interferir na QV de longevos.


Aims: this study aimed to evaluate the relationship between the perception that urinary system function annoys the life in general with the analysis of the Kings Health Questionnaire (KHQ) in old age. Methods: cross-sectional and analytical study. Sociodemographic and clinical characteristics were investigated, as well as the impact of urinary incontinence (UI) on Quality of Life (QOL) by the KHQ instrument. Frequencies, means and standard deviation and chi-square, student t tests and logistic regressions were calculated, accepting as significant p values <0.05. Results: 82 elderly, 68% women, mean age 92.3 ± 2.7 years, 71% incontinent and 43% reporting that the pelvic functionality disrupted life. Incontinent individuals most frequently reported the investigated complaint. The domains, UI impact, emotions, physical and social limitation, KHQ task performance limitation and its total score were related to the complaint. Individuals who reported limitation of tasks away from home, travel, strong desire to urinate and difficult to control, feelings of depression and anxiety or nervousness had a significant increase in the chance of reporting that pelvic functionality was disruptive to life. Conclusion: KHQ was related to the chance of reporting that the urinary system function was disruptive to life. Even so, most incontinents did not report that the condition disrupted life. Therefore, the results show that even in the absence of a positive statement of absence of UI, the urinary system function can compromise QOL. The findings suggest that either participants actually had UI and did not perceive UI as such, or that further questions such as voiding frequency need to be investigated, for example. The use of KHQ allowed us to identify that even in the absence of UI report, the urinary system function can interfere with the QoL of the oldest old.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano de 80 o más Años , Incontinencia Urinaria/psicología , Calidad de Vida/psicología , Estudios Transversales
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 29(1): ID32831, 2019.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1009913

RESUMEN

OBJETIVOS: Verificar o impacto da autopercepção de saúde sobre a chance de desenvolver incontinência urinária em longevos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e analítico com idosos de 90 anos ou mais. Foi realizada análise estatística analítica e descritiva (frequências, média e desvio padrão, análise de regressão logística univariada e ajustada pela autopercepção de saúde) das variáveis sociodemográficas e clínicas (sexo, estado conjugal, continência, idade, sintomas depressivos, cognição, comorbidades e facilidade de realizar atividades básicas e funcionais). RESULTADOS: Participaram 182 longevos, 71% mulheres. O diagnóstico prévio de depressão, o escore de sintomas depressivos e o percentual de facilidade para atividades funcionais e básicas foram relacionados com a autopercepção de saúde (p<0,05). A perda de urina, contudo, não foi relacionada à autopercepção de saúde. A autopercepção de saúde influenciou o efeito das variáveis diagnóstico prévio de depressão, número de sintomas depressivos, pontuação do Mini Exame do Estado Mental e número de comorbidades sobre a chance de incontinência urinária na presença das mesmas. O sexo masculino, a viuvez e a facilidade no desempenho de atividades básicas e funcionais foram variáveis significativamente relacionadas com a incontinência urinária independentemente do ajuste da autopercepção de saúde. CONCLUSÕES: Não houve relação entre incontinência urinária e autopercepção de saúde, contudo, a autopercepção de saúde influenciou no efeito das variáveis sociodemográficas e clínicas sobre a chance de ter incontinência urinária.


AIMS: To verify the impact of self-perceived health on the chance of developing urinary incontinence in very-old. METHODS: This is a cross-sectional and analytical study with elderly individuals aged 90 years and over. The statistical and analytical variables (sex, marital status, continence, age, depressive symptoms, cognition, comorbidities and ability to perform activities) were analyzed analytical and descriptive statistics (frequencies, mean and standard deviation, univariate and health self-perception adjusted logistic regression analysis). RESULTS: There were 182 participants, 71% women. The previous diagnosis of depression, the score of depressive symptoms and the percentage of ease for functional and basic activities were related to self-perception of health (p<0.05). The loss of urine, however, was not related to self-perceived health. The self-perception of health influenced the effect of the variables previous diagnosis of depression, number of depressive symptoms, Mini-Mental State Examination score and number of comorbidities on the chance of urinary incontinence in the presence of these variables. Males, widowhood and ease of performance of basic and functional activities were significantly related to urinary incontinence regardless of the adjustment of health self-perception. CONCLUSIONS: There was no relationship between urinary incontinence and health self-perception. However, health self-perception influenced the effect of sociodemographic and clinical variables on the chance of having urinary incontinence.


Asunto(s)
Incontinencia Urinaria , Urología , Anciano , Medicina
3.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 10(2): 283-291, May-Aug. 2017. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-859699

RESUMEN

O objetivo deste estudo é verificar a relação entre funcionalidade e autopercepção de saúde (APS) entre idosos jovens e longevos. Foi realizada uma análise secundária dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil de 2013. A regressão linear foi utilizada para verificar a correlação entre APS e funcionalidade, avaliada pelo nível de independência para atividades básicas (ABVD) e instrumentais de vida diária (AIVD). Participaram 11.177 idosos. Quanto maior a idade, menor o nível de AIVD (p<0,001) e de ABVD (p<0,001). Melhores níveis de funcionalidade correlacionavam com melhores níveis de APS. Essa relação perdia a intensidade ao comparar níveis mais elevados de APS (boa e muito boa), exceto para a AIVD entre as idades de 80-89 e 90+, que apresentaram melhores níveis de AIVD entre os níveis mais elevados de APS. Observou-se diferenças no comportamento da relação entre funcionalidade e a APS em diferentes faixas etárias.


This study aims to verify the relation between functionality and self-perception of health (SPH) in elderly and long-lived people. It was made a secondary analysis of data from the Brazilian National Health Survey (NHS) from 2013. The linear regression was used to verify the possible correlation between SPH and functionality, which was assessed by the level of independence in activities of daily living (ADL) and instrumental activities of daily living (IADL). 11.177 elderly people participated in the NHS. Higher the age, lower the level of IADL (p <0.001), the same for the ADL (p <0.001). Better levels of functionality were correlated with better levels of SPH. This relationship lost intensity when comparing higher levels of PHC (good and very good), except for IADL in people between the ages of 80-89 and 90+, who presented better levels of IADL between the higher levels of PHC. We noted differences in the behavior of the relation between functionality and PHC in different age groups.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Dinámica Poblacional , Estado de Salud , Salud Pública , Indicadores de Salud , Longevidad
4.
Femina ; 44(4): 270-275, dez. 30, 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1050874

RESUMEN

O enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico pode prejudicar a função urinária e sexual das mulheres. A perda de alguma função fisiológica, mesmo que temporária, causa alterações no cotidiano das pacientes, provocando impacto psicossocial e na sua qualidade de vida. O presente estudo busca quantificar o impacto da incontinência urinária (IU) na qualidade de vida sexual das mulheres através de uma revisão da literatura atual disponível, publicada entre 2000 e 2015. Apesar dos dados serem ainda inconsistentes, comprovou-se que a incontinência urinária afeta de maneira importante a sexualidade e a qualidade de vida de parte importante das mulheres acometidas.(AU)


The pelvic floor muscles weakness can impair urinary and sexual function of women. The loss of some physiological function, even if temporary, causes changes in the daily lives of patients, causing psychosocial impact and affecting their quality of life. This study seeks to quantify the impact of urinary incontinence (UI) in the quality of sexual life of women through a review of the currently avaiable data, publishe between 2000-2015. Even data are still inconsistent it was demonstrated that urinary incontinence significantly affects sexuality and important part of quality of life of affected women.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria , Impacto Psicosocial , Conducta Sexual , Diafragma Pélvico/fisiopatología , Sexualidad
5.
Femina ; 44(3): 198-200, set. 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1050865

RESUMEN

A fisioterapia pélvica é fundamental no tratamento adjuvante de disfunções urinárias, anorretais e sexuais de homens, mulheres e crianças. Uma das grandes dificuldades no início do tratamento é a autopercepção ou conhecimento da musculatura do assoalho pélvico. Deste modo, torna-se importante verificar na literatura as técnicas mais utilizadas para este fim, para que profissionais de saúde possam beneficiar os pacientes em tratamentos futuros. Esta revisão descreve as técnicas fisioterapeuticas mais utilizadas e eficazes no estímulo da propriocepção e percepção da musculatura pélvica: toque digital, biofeedback, instrução verbal, cones vaginais e treino proprioceptivo. Há destaques para o toque digital, que foi o mais encontrado, e para o biofeedback, que se mostrou mais eficaz. Conclui-se que a fisioterapia pélvica é eficaz no treinamento da propriocepção e consciência muscular; todavia, mais estudos comparando a eficácia das técnicas, utilizadas individualmente ou associadas, serão necessários.(AU)


The pelvic physiotherapy is critical in the treatment of urinary, anorectal and sexual dysfunction in men, women and children. One of the great difficulties at the start of treatment is self-awareness or knowledge of the pelvic floor muscles. Thus, it is important to review and update the most widely used techniques for this purpose, so that health care professionals can benefit their patients in future treatments. This review describes the most used and effective physical therapy techniques in stimulating proprioception and perception of pelvic muscles: digital touch, biofeedback, verbal instruction, vaginal cones and proprioceptive training. Emphasis should be given on the digital touch that was the most frequent and biofeedback that was the most effective. It is concluded that pelvic physiotherapy is effective in training proprioception and muscle awareness; however more studies comparing the effectiveness of techniques, used individually or combined are necessary.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Propiocepción/fisiología , Modalidades de Fisioterapia , Trastornos del Suelo Pélvico/terapia , Percepción/fisiología
6.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 26(1): 21650, jan-mar 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-836851

RESUMEN

Objetivos: Avaliar as alterações posturais da coluna vertebral de carteiros pedestres com dores musculoesqueléticas e verificar sua associação com posturas adotadas durante a atividade laboral. Métodos: O delineamento adotado foi um estudo transversal e descritivo realizado com carteiros pedestres de ambos os sexos, com dor musculoesquelética na coluna vertebral. Todos os indivíduos responderam a um questionário para apontar o local e intensidade da dor, realizaram uma avaliação postural fotogramétrica e foram submetidos a uma análise da função laboral. Para as análises em estratificação foi realizado o teste do qui-quadrado e para comparação dos ângulos da coluna vertebral nos indivíduos com e sem dor na mesma região foi realizado o teste t de Student. O nível de significância adotado foi p≤0,05. Resultados: Foram avaliados 20 carteiros pedestres. A média angular da curvatura lordótica dos sete indivíduos com dor na coluna cervical foi de 41,3±15,0º e dos 13 indivíduos sem dor nessa região foi de 22,8±10,8º(p=0,005). Queixas de dor torácica ou lombar não tiveram associação significativa com o ângulo da curvatura cifótica e lordótica, respectivamente. Ao avaliar a postura do tronco dos carteiros no plano frontal observou-se que 16 indivíduos (80%) apresentavam alguma forma de escoliose. Ao analisar a atividade laboral externa dos carteiros pedestres observou-se que oito indivíduos (40%) carregavam a alça da bolsa de forma transpassada à esquerda, cinco (25%) usavam a alça transpassada à direita, quatro (20%) sobre o ombro direito e três (15%) sobre o ombro esquerdo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as alterações posturais no plano frontal conforme a forma com que os carteiros carregavam a bolsa. Conclusões: Na amostra de carteiros pedestres avaliada, houve associação da presença de dor na coluna cervical com o aumento da curvatura nessa região. Não foi encontrada associação significativa da alteração postural no plano frontal com a forma de carregar a bolsa durante a atividade laboral.


Aims: To assess postural changes of the spine in walking letter carriers with musculoskeletal pain and check their association with positions taken during work activity. Methods: This was a cross-sectional descriptive study of both male and female letter carriers with musculoskeletal pain in the spine. All subjects completed a questionnaire to indicate the location and severity of pain and were subjected to a photogrammetric analysis of their posture and of their work activity. The chi-square test was applied for stratified analysis and Student's t test was used to compare spinal angles in individuals with and without pain in the same region. A p value equal to or less than 0.05 was considered to be statistically significant. Results: A total of 20 walking letter carriers were assessed. The mean lumbar lordotic angle of the seven patients with pain in the cervical spine was 41.3±15.0° while in the 13 individuals without pain in this region it was 22.8±10.8º (p=0.005). The presence of thoracic or lumbar pain had no significant association with the angle of the kyphotic and lordotic curvature, respectively. The assessment of the frontal plane posture of letter carriers revealed that 16 (80%) had some kind of scoliosis. The analysis of work-relatedness indicated that eight (40%) strapped the mail bag crosswise to the left, five (25%) wore it crosswise to the right, four (20%) slung the mail bag over their right shoulder, and three (15%) carried it on their left shoulder. No statistically significant difference was observed in postural changes on the frontal plane associated with how the mail bags were carried. Conclusions: There was a significant association between the presence of pain in the cervical spine and a more pronounced curvature in this region.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Postura , Columna Vertebral , Dolor Musculoesquelético , Fotogrametría , Estudios Transversales , Enfermedades Profesionales
7.
Femina ; 43(6): 251-256, nov.-dez. 2015. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-771223

RESUMEN

A pergunta mais clássica das gestantes ou futuras mães seria qual tipo de parto escolher. Para as que pretendem ter parto normal, o desejo é ter seu períneo íntegro após o parto. Como a taxa de episiotomia aumentou consideravelmente, e atualmente é a operação cirúrgica mais frequente em mulheres no mundo, surge à necessidade de pesquisar quais métodos seriam capazes de minimizar ou evitar esse procedimento. Este estudo objetivou avaliar a eficácia de um aparelho em forma de balão que infla com ajuda de um medidor de pressão denominado Epi-No® na redução da necessidade de episiotomia e na diminuição do risco de lesão pós-parto. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, de estudos clínicos randomizados, que investigassem os efeitos do Epi-No® levantados no período de 24 a 30 de setembro de 2014 através das palavras-chave. Inicialmente foram encontrados 1.149 artigos, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, o número foi reduzido, sendo analisados 6 artigos neste estudo. Conclui-se então que o uso do Epi-No® parece ser eficaz na redução de episiotomia e lesões pós-parto, no entanto são necessários mais estudos controlados randomizados com maiores números amostrais para determinar melhor a sua eficácia.(AU)


The most classic question of pregnant women or future mothers is: which type of delivery to choose? For those who intend to take normal delivery, the desire is that the perineum remain integrate after delivery. Since episiotomy rate has increased considerably and is currently the most common surgical procedure in women in the world, comes the need to know which methods would be effective to prevent it. This study aimed to evaluate the effectiveness of a balloon-like device that inflates with the help of a pressure gauge known as Epi-No® in reducing the need for episiotomy and decreased risk of postpartum injury. A systematic literature review was performed with randomized clinical trials to investigate the effects of Epi-No®, from September 24 to 30, using keywords. Initially, were found 1.149 articles, following the inclusion and exclusion criteria, the number was reduced and 6 articles wer analyzed in this study. The conclusion is that Epi-No® appears to be effective in reducing episiotomy and postpartum injuries, but we need more randomized controlled trials with larger sample numbers to better determine their effectiveness.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Perineo/fisiopatología , Diafragma Pélvico/fisiología , Manipulaciones Musculoesqueléticas/instrumentación , Episiotomía/efectos adversos , Episiotomía/estadística & datos numéricos , Trabajo de Parto/fisiología , Bases de Datos Bibliográficas
8.
Femina ; 43(6): 265-271, nov.-dez. 2015. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-771225

RESUMEN

Este estudo objetiva revisar a literatura sobre o impacto da obesidade/sobrepeso nas disfunções sexuais femininas. A pesquisa foi realizada nas bases de dados SciELO, LILACS e Scholar, utilizando os descritores "disfunção sexual" e "sobrepeso" ou "obesidade" em português e os seus equivalentes em inglês ("sexual dysfunction" e "overweight" ou "obesity") em artigos publicados entre 2005 e 2015. Os critérios de exclusão foram: ser somente resumo e artigo completo não ser disponível online ou somente estudo de disfunção sexual masculina. Foram encontrados 98 artigos na base de dados SciELO, 975 na base de dados LILACS e 297 no Scholar; destes foram incluídos apenas sete artigos tendo em vista que todos os outros apresentavam algum critério de exclusão. A maioria dos artigos avaliados foi positiva ao relacionar a disfunção sexual em mulheres e a obesidade/sobrepeso. Alguns artigos também relacionaram a síndrome metabólica com a disfunção sexual feminina (DSF), sendo essa síndrome muito relacionada com a obesidade, principalmente a obesidade visceral, um fator de risco cardiovascular. Observamos pouca diferença no instrumento utilizado pelos autores, a maioria utilizando o Female Sexual Function Index (FSFI). Pode-se concluir que s índices de sobrepeso e obesidade vêm crescendo significativamente no mundo, e, após este trabalho, observarmos forte e consistente relação entre a disfunção sexual e o excesso de peso. O FSFI demonstrou ser um instrumento eficaz no estudo da DSF. Porém, nenhum estudo pode comprovar uma relação de causa e efeito, pois se tratam de estudos transversais. Não foi encontrado nenhum estudo de intervenção observando a relação entre a perda de peso e a melhora na função sexual de mulheres, o que corroboraria a hipótese de que a obesidade seria um fator importante na DSF.(AU)


This study aims to review the literature on the impact of obesity/overweight in sexual dysfunctions. The survey was conducted in databases SciELO, LILACS and Scholar, using the descriptors "sexual dysfunction" and "obesity/overweight" in English and their synonyms in Portuguese ("disfunção sexual" and "obesidade" or "sobrepeso"), in scientific papers published between 2005 and 2015. Exclusion criteria: being an abstract, full text not available online or only related to male sexual dysfunction. 98 articles were found in the SciELO database, 975 in the LILACS database and 297 in Scholar; from these were included only seven articles, given that everyone else had some requirement of the exclusion criteria. Most reviewed articles found positive association between sexual dysfunction in women and obesity/overweight. Some articles also linked the metabolic syndrome with female sexual dysfunction, which is closely related with obesity, especially visceral obesity, and is a cardiovascular risk factor. There was little difference in the methodology used by the authors, most of them using the Female Sexual Function Index (FSFI). It can be concluded that overweight and obesity rates have been significantly growing in the world, and, after this work, we observe strong and consistent relationship between sexual dysfunction and overweight. The FSFI proved to be an effective tool in the study of female sexual dysfunction. However, no study could prove a cause-effect relationship, since they were cross-sectional studies. No intervention study observing the relationship between weight loss and sexual function improvement in women was found, which would corroborate the hypothesis that obesity could be an important factor in female sexual dysfunction.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Disfunciones Sexuales Fisiológicas/fisiopatología , Sobrepeso/complicaciones , Salud Sexual , Obesidad/complicaciones , Bases de Datos Bibliográficas , Obesidad/epidemiología
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