RESUMEN
Estudou-se retrospectivamente 25 pacientes com fratura diafisária do fêmur não consolidadas e que foram tratados com placa onda. A consolidação ocorreu em 96 por cento dos pacientes num tempo médio de 5,32 meses, variando entre três e sete meses. Vinte e um pacientes (84 por cento) foram considerados como resultados excelentes e bons nos critérios de avaliação final. O método de tratamento não ocasionou diferença no comprimento dos membros. Não ocorreram desvios rotacionais. O arco de movimento dos quadris e joelhos não foi acometido, embora em quatro pacientes (16 por cento) tenha-se encontrado limitação na flexão do joelho, esta era prévia ao tratamento com placa onda. Dois pacientes (8 por cento) tiveram infecção profunda durante o tratamento com a placa onda, recidiva de processo infeccioso prévio. Houve soltura da placa no nono mês de pós-operatório em um paciente (4 por cento), embora tenha havido a consolidação óssea. Em outro paciente (4 por cento) a placa onda quebrou um ano e dois meses após a cirurgia, tendo-se trocado a primeira por outra placa onda e posterior consolidação. Mesmo assim, considerou-se falha do método. A placa onda é uma opção de tratamento das fraturas do fêmur não consolidadas pelas suas propriedades biomecânicas favoráveis à consolidação óssea, conferindo estabilidade sem prejudicar o suprimento sangüíneo, com características de síntese biológica.
Asunto(s)
Humanos , Placas Óseas , Fracturas del Fémur , Fracturas del Fémur/cirugía , Procedimientos Quirúrgicos Operativos/métodos , SeudoartrosisRESUMEN
Os autores analisam os resultados radiográficos em 30 pacientes portadores da doença de Legg-Calvé-Perthes unilateral, através do método de Heyman-Herndon, modificado por Axer e Schiller. Todos os pacientes foram tratados cirurgicamente com a osteotomia de Salter e avaliados nos períodos pré e pós-operatórios.