RESUMEN
Estudamos no período de maio a julho de 1990, 933 doadores de sangue atendidos no Serviço de Hemoterapia. Após entrevista e exames rotineiros, foram realizados testes de triagem: antiHBc total, antiVHC e transminase glutâmico pirúvica (ALT). Os marcadores virais foram determinados por técnica de enzimaimunoensaio. 94% dos doadores eram do sexo masculino com média de idade de 33 anos (19-65). A positividad para o antiVHC foi de 3,1%. Entre os doadores antiVHC+, 13,29(44,8%) apresentaram ALT>40UI/L, 9/29(31%) foram positivos para o antiHBc e 5(17,2%) tinham ambos os marcadores. De 109 doadores com ALT > UI/L 13(11.9%) foram anti VHC+. Enquanto de 153 doadores anti HBC+, a positividade para o anti VHC foi de 5,8%, pouco maior que a do grupo total. Conclusöes: 1) Nossos doadores apresentam elevada prevalência de anti VHC(método de ELISA) quando comparada à de outros países estudados; 2) a determinaçäo de ALT e a pesquisa de anti HBc no soro de doadores foi incapaz de detectar 41,4% de doadores anti VHC+; 3) houve maior prevalência de ALT elevada nos doadores antiVHC+ com relaçäo amostra/cutoff > 4
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Antígenos del Núcleo de la Hepatitis B/análisis , Anticuerpos contra la Hepatitis B/análisis , Hepatitis C/epidemiología , Donantes de Sangre , Brasil/epidemiología , Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , PrevalenciaRESUMEN
Um anticorpo anti-Diª. foi causador de doença hemolítica leve em recém-nascido, filho de um casal de mulatos brasileiros. A presença do antígeno Diª. em populaçöes neo-brasileiras é discutido e enfatiza a necessidade dos painéis usados no país incluírem células portadores deste antígeno
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Adulto , Eritroblastosis Fetal/inmunología , Frecuencia de los Genes , Antígenos de Grupos Sanguíneos/inmunología , Población Negra , Brasil , Genética de Población , Antígenos de Grupos Sanguíneos/genética , Recién Nacido de Bajo Peso , Isoanticuerpos/genética , Isoanticuerpos/inmunología , Sistema del Grupo Sanguíneo Rh-HrRESUMEN
Apresenta-se uma revisäo da literatura e a descriçäo dos casos. Relatam-se os métodos diagnósticos e a terapêutica instituída. Alerta-se para a necessidade de levantar a suspeita da doença em mulher com quadro de confusäo mental e manifestaçöes hemorrágicas, pois somente o tratamento precoce oferece alguma possibilidade de êxito. Recomenda-se iniciá-lo por transfusäo de substituiçäo, passando à plasmaferese e à pulsoterapia pelos glicocorticóides
Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Humanos , Femenino , Púrpura Trombocitopénica Trombótica/terapiaRESUMEN
Estudaram-se os grupos e sub-grupos sanguíneos ABO em vinte e nove componentes de tres famílias caucasoides e de uma negroide. Exames sorológicos complementares permitiram caracterizar a variante A3B. Entre os probandos, dois eram doadores de sangue, uma era portadora de um mioma uterino e a outra criança com anemia falciforme. Os padröes de herança parecem apoiar nossas sugestöes anteriores de que o fenótipo A3B deve corresponder aos genótipos A2B* ou AintB*, sendo B* um alelo repressor. A repressäo parece ser de grau variável em uma mesma família porque: a) o genótipo AintB* pode condicionar um fenótipo AintB sem campo misto aparente ou um fenótipo A3B com um campo misto típico; b) os indivíduos A3B podem diferir significantemente no conteúdo de antígeno A de suas hemácias. Numa família informativa pôde-se presumir, pelo padräo de herança, a ausência do alelo A3 e do heterozigoto A3B. Devido a casos deste tipo, foi salientada a importância de estudos detalhados em células e soros, em casos de exclusäo de paternidade pelo sistema ABO