RESUMEN
Consuming raw food like lettuce may carry protozoa cysts and helminth eggs, causing parasitic infections. Therefore, the parasitological analysis of this type of food its important for public health because it provides data on the hygiene conditions in which these vegetables were produced, transported, processed and handled until the ingestion. This study aimed to evaluate the occurrence of parasitic structures in samples of lettuce (Lactuca sativa) sold in self-service restaurants in São Miguel do Oeste, Santa Catarina State, Brazil. The samples were randomly collected in 20 locations in duplicate, prepared according to the method of Hoffman, Pons, and Janer (1934) and analyzed with an optical light microscopy. The parasitic structures found were Cysts Balantidium coli, Giardia spp. and Entamoeba spp. Ascaris lumbricoides eggs and grubs of Strongyloides stercoralis. These results demonstrate that the lettuce served at most self-service restaurants evaluated is unfit for intake and indicates the need to implement hygienic and educational measures to minimize contamination and ensure the safety of the ingestion of this vegetable.
Alimentos consumidos crus como a alface (Lactuca sativa), podem carrear cistos de protozoários e ovos de helmintos causando infecções parasitárias. Assim, a análise parasitológica deste tipo de alimento é importante para a saúde pública, pois fornece dados sobre as condições de higiene em que esses vegetais foram produzidos, transportados, processados e manipulados até o consumo. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de estruturas parasitárias em amostras de alface servidas em restaurantes self-service em São Miguel do Oeste, SC. As amostras foram colhidas aleatoriamente em 20 estabelecimentos em duplicata, preparadas de acordo com o método de Hoffman et al. (1934) e analisadas sob microscopia óptica de luz. As estruturas parasitárias encontradas foram Cistos Balantidium coli, Giardia spp. e Entamoeba spp., ovos de Ascaris lumbricoides e larvas de Strongyloides stercoralis. Esses resultados demonstram que a alface servida na maioria dos restaurantes self-service avaliados é imprópria para consumo e indica a necessidade de implementar medidas higiênicas e educativas para minimizar a contaminação e garantir a seguridade do consumo deste vegetal.