RESUMEN
Com o objetivo de avaliar a substituicao de uma fonte de N classica (farelo de soja) por outra de menor custo (ureia), em ouvinos, foram realizados estudos, envolvendo provas classicas de longa duracao (17 dias): prova de digestibilidade aparente (PD) + balanco de nitrogenio (BN), comparativamente a outras de curta duracao (8 horas): cinetica da 15N-glicina + balanco de N para tanto, 6 carneiros corriedale, machos, castrados, 15 meses de idade, 36 EG e VGRM fugodos foram alocados em gaiolas metabolicas individuais e passaram a receber cada uma das 3 dietas isoproteicas (15,39 por cento PB), tendo como fontes o farelo de soja apenas (D1) ou associado a ureia o,68 por cento (D2) ou 1,35 por cento (D3) de forma isocalorica (2,92Mcal ED/KG) a base de feno de Rhodes. Apos o periodo de adaptacao de 21 dias, em cada uma das dietas, "AD LI3 TUM", procedeu-se a digestibilidade aparente (PD) e balanco de N (BN) com duracao de 7 dias e os ouvinos sob consumo restrito (90 por cento do voluntario). A aceitacao da dieta foi boa indistintamente sem diferenca estatistica (P>0,05) para ganho de peso (155-204g/dia), coeficiente de digestibilidade de N (74-76 por cento ) e BN (6-7,3g/dia) O estudo do metabolismo proteico global, avaliado pela cinetica da 15N-glicina, tendo a amonia urinaria como produto final, nao apontou diferenca significativa entre as 3 dietas para fluxo de N, sintese e catabolismos proteicos. Concluiu-se, portanto, que o uso da ureia em complementacao ao farelo de soja nao trouxe prejuizos metabolico-nutricionais, segundo as provas PD/BN ou outras mais dinamicas (cinetica de 15N-glicina)