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ABCD (São Paulo, Impr.) ; 21(2): 65-68, jun. 2008. ilus
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-559734

RESUMEN

RACIONAL: A Técnica de Lichtenstein continua sendo o padrão-ouro no tratamento das hérnias inguinais nas últimas duas décadas, por ser livre de tensão em linha de sutura e pela fixação rotineira da tela de poli-propilene, apresentando as menores taxas de recidiva já publicadas. O trata-mento cirúrgico da recidiva após hernioplastia à Lichtenstein é assunto contro-verso na literatura. OBJETIVO: Apresentar os resultados do emprego de prótese de polipropileno em forma de cone (plug) na correção desta recidiva. MÉTODOS: Dentre 649 hernioplastias operadas pela técnica de Lichtenstein entre agosto de 1994 e outubro de 2006, os autores apresentam cinco casos de recidiva (0,77 por cento), todas no sexo masculino, com idade variando entre 42 e 68 anos, sendo quatro (80 por cento) do lado direito e uma (20 por cento) do esquerdo. A opção técnica foi inguinotomia sobre a incisão anterior, dissecção dirigida ao defeito da pare-de, identificação do saco herniário, reduzindo-o ao espaço pré-peritoneal e co-locação de uma segunda prótese de polipropileno em forma de cone dirigida ao defeito e fixação com fio do mesmo material. RESULTADOS: Em quatro casos a recidiva havia ocorrido entre a tela anterior e o púbis, secundário à sua inade-quada fixação ao periósteo ou tela de tamanho insuficiente (recidiva direta) e em um caso (20 por cento) foi junto ao anel interno, devido ter sido deixado muito grande (recidiva indireta). Não houve complicações pós-operatórias da fixação do plug. Até o momento não ocorreram recidivas após seguimento de 12 anos de três doentes, de seis anos em um e de dois anos no último. CONCLUSÃO: A técnica de Lichtenstein no tratamento das hérnias inguinais recidivadas com tela em forma de cone, revelou ser de fácil aplicação, segura e eficiente e com baixa recidiva. Permitiu rápida abordagem, menor dissecção tecidual e baixo índice de complicações.


BACKGROUND: The Lichtenstein hernia repair is considered the gold-standard treatment for inguinal hernias in the last two decades. It is tension-free technique and present the smallest published recurrence rates. The treatment after Lichtenstein recurrence is controversial. AIM: To show the results after the use polypropylene mesh plug in this condition. METHODS: Among the total of 649 hernioplasties using Lichtenstein technique from August, 1994 to October, 2006, the authors present 5 cases of recurrence (0,77 percent), all males, from 42 to 68 years old, being 4 (80 percent) on the right side and 1 (20 percent) on left. The technical option was to perform an inguinotomy on the previous incision; defect wall dissection; identification and reduction of the peritoneal sac to the pre-peritoneal space; introduction and fixation of a polypropylene mesh plug into the defect. RESULTS: In 4 cases the recurrence occurred between the previous mesh and the pubic tubercle, secondary to the inadequate mesh fixation or an insufficient mesh size (direct inguinal hernia) and in 1 case (20 percent) it was near to the internal inguinal ring, left very large (indirect inguinal hernia). No post-operative complication was related with this mesh plug, neither recurrences in long follow-up. CONCLUSION: A mesh plug repair in Lichtenstein recurrences permits adequate, safe and effective re-operation without the need to remove the mesh previously used with very low complication rate.

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