RESUMEN
Objetivou-se avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem, que realizam ou supervisionam os cuidados de higiene oral em pacientes críticos e, secundariamente, verificar como julgam o cuidado prestado. Estudo exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, por meio de instrumento elaborado pelos autores, aplicado a enfermeiros e técnicos que atuam em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de médio porte de Porto Alegre. Os resultados mostram que 50% dos enfermeiros e 72,8% dos técnicos concordam que a higiene oral no paciente crítico é importante, mas não há relação com a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Da amostra, 16,6% dos enfermeiros e 66,6% dos técnicos de enfermagem concordam que a rotina da instituição é adequada, sendo que 66,6% dos enfermeiros e 30,7% dos técnicos indicam novas práticas. Isso nos sugere que a higiene oral em pacientes internados não tem constituído uma preocupação evidente, tanto na assistência quanto nas práticas de educação em saúde.
El objetivo fue evaluar el conocimiento de los profesionales de enfermería que realizan o supervisan el cuidado de la higiene oral en pacientes críticos y, en segundo lugar, para ver cómo juzgar la atención proporcionada. Estudio exploratorio descriptivo con enfoque cuantitativo, usando un instrumento desarrollado por los autores, aplicado a los enfermeros y técnicos que trabajan en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) de un hospital de tamaño mediano de la ciudad de Porto Alegre. Los resultados muestran que el 50% de los enfermeros y el 72,8% de los técnicos concuerdan que la higiene bucal en los pacientes críticos es importante, pero no hay ninguna relación con la neumonía asociada al ventilador (NAV). De la muestra, el 16,6% de los enfermeros y el 66,6% de los técnicos de enfermería concuerdan que la rutina de la institución es adecuada, mientras que el 66,6% de los enfermeros y el 30,7% de los técnicos indican nuevas prácticas. Esto nos sugiere que la higiene bucal en los pacientes hospitalizados no ha sido una preocupación evidente, en las prácticas de cuidado y educación para la salud.
The objective of this study was to assess the knowledge of nursing professionals who perform or supervise the oral hygiene care in critically ill patients and, secondarily, to verify their opinion about the care provided. This is an exploratory study with a quantitative approach, using an instrument developed by the authors applied to the nurses and technicians working in a mid-sized Intensive Care Unit (ICU) in Porto Alegre. The results show that 50% of nurses and 72.8% of technicians agree that oral hygiene is important in critically ill patients, but there is no relation to ventilator-associated pneumonia (VAP). Fromthe sample, 16.6% of nurses and 66.6% of nursing technicians agree that the routine of the institution is adequate, and 66.6% of nurses and 30.7% of technicians indicate new practices. This suggests that oral hygiene in hospitalized patients has not been an evident concern, regarding health education practices and care.
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Competencia Clínica , Enfermedad Crítica , Personal de Enfermería , Higiene BucalRESUMEN
OBJETIVOS: A hiperglicemia ocorre com frequência nos doentes críticos, sendo um fator de risco para evolução clínica desfavorável e aumento da mortalidade. Nos últimos anos, o controle glicêmico intensivo, obtido pela infusão venosa contínua de insulina, passou a ocupar lugar de destaque no manejo dos pacientes críticos. Há dúvidas frequentes e importantes sobre o tempo de eficiência da solução de insulina, por não existir referência na literatura. Sabe-se que a falta de evidências frequentemente favorece práticas impróprias. O objetivo deste estudo foi comparar glicemias entre dois protocolos diferentes, utilizados na unidade de terapia intensiva de uma instituição de Porto Alegre, quanto ao tempo de troca da solução, nas primeiras 24 horas de uso, sendo a concentração da solução a mesma; e verificar a taxa de hipoglicemia relacionada aos protocolos. MÉTODOS: Foram avaliados 80 prontuários de pacientes que utilizaram insulinoterapia por mais de 24 horas no ano de 2008, sendo que 40 deles fizeram uso do protocolo com troca da solução de insulina a cada 6 horas e 40 com troca a cada 24 horas. RESULTADOS: Observou-se entre os motivos de internação elevada incidência de pacientes hipertensos (68,8 por cento) e diabéticos (45 por cento). Não houve diferenças significativas entre as trocas a cada 6 e 24 horas durante todo o período da coleta com relação a glicemia capilar. Houve apenas 3 casos de hipoglicemia leve, todos no grupo de troca a cada 6 horas. CONCLUSÃO: Com o presente estudo, concluiu-se que é possível manter infusões de insulina promovendo a troca da solução a cada 24 horas. Sugerem-se, porém, estudos avaliando maior tempo de infusão em busca de possíveis eventos hipoglicêmicos com o avanço da insulinoterapia.
BACKGROUND: Hyperglycemia is frequent in the critically ill patient, and is a risk factor for unfavorable clinical outcomes, including mortality. During the recent years, intensive blood glucose control using intravenous insulin infusion has gained a prominent role in the critically ill patient management. There is important concern on insulin solution continued efficacy over the time, as little the literature available on this subject is poor. Lack of evidence is known to lead to inappropriate practices. This study aimed to compare the blood glucose levels between two different protocols in an intensive care unit in Porto Alegre, using the same solution concentration and two different replacement times during the first 24 hours, and additionally to assess the protocol-related hypoglycemia rate. METHODS: The medical charts of 80 patients under insulin therapy for over 24 hours during 2008 were revised; 40 patients had their insulin solution replaced every 6 hours and for 40 patients the insulin solution was replaced after 24 hours. RESULTS: The causes for admission to the intensive care unit included more frequently hypertensive (68.8 percent) and diabetic (45 percent) patients. No significant capillary blood glucose differences were seen for the every 6 or 24 hours solution replacement groups. Only 3 mild hypoglycemia cases were observed in the every 6 hours replacement group, and no hypoglycemia was seen in the 24 hours replacement group. CONCLUSION: We concluded that keeping insulin infusion, replacing the solution every 24 hours is feasible. However, longer infusion time studies are required to check for possible hypoglycemic events as insulin therapy advances.