RESUMEN
Analises do comportamento da viremia plasmatica apos a introducao de esquemas terapeuticos contendo associacoes de drogas potentes tem sido alvo de estudos, os quais conduziram a importantes informacoes sobre o comportamento do HIV-1 quando exposto a estas drogas. Nesta pesquisa, foram avaliados dez pacientes infectados pelo subtipo B brasileiro, nunca expostos a drogas anti-retrovirais, com o objetivo de avaliar possiveis diferencas na resposta virologica dos mesmos em comparacao aos estudos publicados anteriormente, os quais avaliaram o subtipo B americano. Usou-se o esquema terapeutico mais potente disponivel no momento do estudo, baseados em dados mais recentes de avaliacao da supressao viral, tendo como resultado curvas de decaimento estremamente semelhantes aos resultados de estudos previamente publicados, com queda importante destas particulas virais nas primeiras duas semanas de tratamento, correspondendo a eliminacao de particulas virus livres e a perda de celulas produtivamente infectadas, com valor medio de decaimento de 2,51logs na maioria dos pacientes estudados, seguidos por um declinio mais lento, correspondendo a manutencao da eliminacao de virions pelos reservatorios virais. Conclui-se com este estudo, o ja comprovado anteriormente, que esquemas mais potentes causam declinios mais rapidos da viremia plasmatica devido a acao destes nos compartimentos infectados pelo HIV-1.
Asunto(s)
VIH-1 , Fármacos Anti-VIH , Infecciones por VIH/clasificaciónRESUMEN
Pacientes com AIDS apresentam-se com perda de peso, diarréia, hipotensäo, hiponatremia, hipoglicemia e outras alteraçöes laboratoriais devidas a infecçöes oportunistas, que säo semelhantes àquelas encontradas na insuficiência adrenocortical primária (doença de Addison). Para avaliar a reserva glicocorticóide adrenal, medimos os níveis plamáticos de cortisol antes e 60min após estímulo com ACTH (250 g IV em bolo) em 28 pacientes com AIDS (todos sintomáticos), em 5 com linfadenopatia generalizada persistente (PGL), em 10 com outras doenças debilitantes (näo-AIDS) e em 32 indivíduos normais. Estudo histopatológico adrenal foi realizado em 17 pacientes com AIDS que vieram a falecer. Os limites críticos inferiores (95% de confiança) para o cortisol estimulado (pós-ACTH) e para o seu incremento absoluto foram respectivamente de: 18,4 microng/dl e 8,9 microng/dl. Assim, 5 (18%) dos pacientes com AIDS apresentaram ambos os valores abaixo dos níveis críticos (13,4 ñ 3,0 microng/dl e 0,6 ñ 1,8 micron/dl (X ñ DPM), respectivamente. Todos os 5 apresentaram necrose adrenocortical extensa à autópsia (2 também apresentaram inclusäo por citomegalovírus e 1 por Cryptococcus neoformans). A sensibilidade e a especificidade do teste rápido de estímulo com ACTH (considerando-se resposta positiva um valor do cortisol pós-ACTH >= estímulo com ACTH (considerando-se resposta positiva um valor do cortisol pós/ACTH >= 18,4 microng/dl) quando comparadas à presença ou ausência de necrose extensa foram de 71,4% e 100%, respectivamente. Nenhum dos pacientes com PGL ou doença debilitante näo AIDS tiveram resposta diminuida do cortisol ao estímulo com ACTH...