RESUMEN
O objetivo deste estudo foi avaliar os protocolos de capacitaçäo espermática in vitro com 100 mg/ml de heparina e 5 mM de cálcio ionóforo e correlacionar a capacitaçäo com a fertilidade in vivo. A capacitaçäo espermática foi avaliada pela coloraçäo com iodeto de propídio e diacetato de carboxifluoresceína e pela coloraçäo tripla com vermelho congo, vermelho neutro e giemsa. Os espermatozóides foram avaliados quanto a viabilidade (vivos ou mortos) e a qualidade do acrossomo (lesados ou íntegros), sendo caracterizados como capacitados (vivos e lesados), näo capacitados (vivos e íntegros) e mortos (lesados ou íntegros). A heparina apresentou 64,54 por cento e 39,16 por cento e o cálcio ionóforo 36,41 por cento e 18,11 por cento de espermatozóides capacitados, respectivamente, pela epifluorescência e coloraçäo tripla. Os touros foram divididos em três grupos de fertilidade, sendo o Grupo A <63 por cento, o Grupo B entre 63 e 68 por cento e o Grupo C >68 por cento. Nos três grupos houve diferença significativa (p<0,01) em relaçäo aos espermatozóides capacitados dos tratamentos com heparina e cálcio ionóforo, tanto na epifluorescência quanto na coloraçäo tripla. Näo houve diferença estatística significativa (p>0,01) para os espermatozóides capacitados, näo capacitados e mortos entre os grupos A, B e C, tanto na epifluorescência quanto na coloraçäo tripla para ambos capacitores (heparina e cálcio ionóforo). Näo houve correlaçäo entre os espermatozóides capacitados in vitro e a taxa de fertilidade a campo. A heparina apresentou melhor taxa de espermatozóides capacitados e a epifluorescência mostrou-se mais eficiente na detecçäo da capacitaçäo espermática (p<0,01)
Asunto(s)
Bovinos , Heparina , Técnicas In Vitro , Capacitación EspermáticaRESUMEN
Zigotos e embriöes de 2 células de camundongos F1 (C57/DBA) foram cultivados (controle) e co-cultivados em suspensöes de células epiteliais de ovidutos de camundongos (MOEC) e de bovinos (BOEC) até o estádio de blastocistos nos meios CZB, TCM199 e Ménézo B2(subscrito). Os zigotos que atingiram os estádios de blastocistos expandido e eclodido no CZB foram 44 (38,26 por cento) para o controle, 2 (1,89 por cento) para as MOEC e 8 (6,72 por cento) para as BOEC, sendo que o controle apresentou-se estatisticamente diferente (p(menor ou igual)0,05) em relaçäo às MOEC e às BOEC. Os zigotos cultivados e co-cultivados nos meios TCM199 e B2(subscrito) näo clivaram além de 2 células. Os embriöes de 2 células que desenvolveram até blastocistos no CZB foram 46 (43,80 por cento) para o controle, 45 (38,79 por cento) para as MOEC e 37 (29,60 por cento) para as BOEC, sendo que o controle apresentou-se estatisticamente diferente (p(menor ou igual)0,05) em relaçäo às BOEC. No TCM199, o total de blastocistos foi de 52 (48,15 por cento) para o controle, 68 (39,08 por cento) para as MOEC e 64 (48,49 por cento) para as BOEC, näo havendo diferença estatística (p>0,05) entre os três grupos. No B2(subscrito), o total de blastocistos foi de 28 (24,78 por cento) para o controle, 34 (28,10 por cento) para as MOEC e 25 (23,81 por cento) para as BOEC, näo havendo diferença estatística (p>0,05) entre os três grupos. Concluiu-se que o bloqueio dos zigotos nos meios TCM199 e B2 pode estar relacionado à presença da glicose e que o oviduto nao é espécie-específico quanto a sua capacidade em promover o desenvolvimento de embriöes de camundongos