Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 346-353, jul.-set. 2017. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-899525

RESUMEN

RESUMO Os pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva estão sujeitos à sobrecarga fluídica acumulada e recebem volume endovenoso pela ressuscitação agressiva, preconizada nas recomendações de tratamento do choque séptico, além de outras fontes de líquidos relacionadas às medicações e ao suporte nutricional. A estratégia liberal de oferta hídrica tem sido associada a maiores morbidade e mortalidade. Apesar de haver poucos estudos prospectivos pediátricos, novas estratégias estão sendo propostas. Esta revisão não sistemática discute a fisiopatologia da sobrecarga fluídica, suas consequências e as estratégias terapêuticas disponíveis. Durante a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, o glicocálice endotelial é danificado, favorecendo o extravasamento fluídico, traduzido em edema intersticial. O extravasamento para o terceiro espaço se traduz em maior tempo de ventilação mecânica, maior necessidade de terapia de substituição renal e mais tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital, entre outros. A monitorização hemodinâmica adequada, bem como a infusão cautelosa de fluídos, pode minimizar estes danos. Uma vez instalada a sobrecarga fluídica acumulada, o tratamento com o uso crônico de diuréticos de alça pode levar a uma resistência ao uso destas medicações. A utilização precoce de vasopressores (norepinefrina) para melhora do débito cardíaco e perfusão renal, a associação de diuréticos e uso da aminofilina para indução de diurese, e a utilização de protocolos de sedação e mobilização precoce são algumas estratégias que podem reduzir morbimortalidade na unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Patients admitted to an intensive care unit are prone to cumulated fluid overload and receive intravenous volumes through the aggressive resuscitation recommended for septic shock treatment, as well as other fluid sources related to medications and nutritional support. The liberal liquid supply strategy has been associated with higher morbidity and mortality. Although there are few prospective pediatric studies, new strategies are being proposed. This non-systematic review discusses the pathophysiology of fluid overload, its consequences, and the available therapeutic strategies. During systemic inflammatory response syndrome, the endothelial glycocalyx is damaged, favoring fluid extravasation and resulting in interstitial edema. Extravasation to the third space results in longer mechanical ventilation, a greater need for renal replacement therapy, and longer intensive care unit and hospital stays, among other changes. Proper hemodynamic monitoring, as well as cautious infusion of fluids, can minimize these damages. Once cumulative fluid overload is established, treatment with long-term use of loop diuretics may lead to resistance to these medications. Strategies that can reduce intensive care unit morbidity and mortality include the early use of vasopressors (norepinephrine) to improve cardiac output and renal perfusion, the use of a combination of diuretics and aminophylline to induce diuresis, and the use of sedation and early mobilization protocols.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Respiración Artificial/métodos , Resucitación/métodos , Fluidoterapia/métodos , Resucitación/efectos adversos , Choque Séptico/terapia , Vasoconstrictores/administración & dosificación , Gasto Cardíaco , Diuréticos/administración & dosificación , Fluidoterapia/efectos adversos , Tiempo de Internación
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA