Perfil epidemiológico e coproparasitológico de crianças menores de 5 anos internadas no Hospital Governador João Alves Filho em Aracaju - SE com quadro de diarréia aguda / Epidemic profile and coproparasitologic of smaller children 5 years old interned at the hospital governor João Alves Filho with picture of sharp diarrhea

A maioria das diarréias é provocada por vírus, bactérias ou parasitas, durando menos de duas semanas. O diagnóstico baseia-se nos achados clínicos e exames laboratoriais precoces, direcionando o tratamento conforme determinação do Ministério da Saúde.O presente estudo visa traçar o perfil epidemiológico e coproparasitológico de crianças menores de 5 anos, internadas no Hospital Governador João Alves Filho, entre os meses de Julho à Setembro de 2004, com diarréia aguda e destacar a incidência de cada agente etiológico. Foram analisadas 30 amostras fecais de crianças com diarréia, utilizando 3 métodos: Método de Hoffman, coprocultura e reação de látex para Rotavírus. Juntamente, foram aplicados questionários aos responsáveis pela criança, caracterizando os aspectosepidemiológicos. Das amostras analisadas, observou-se a presença de Escherichia coli em 10 casos (33,33%), 9 casos (30%) foram positivos para Rotavírus, 4 casos (13,33%) de Giárdia lamblia, ancilostomídeos em 2 casos (6,66%) e 5 casos (16,66%) não apresentaramresultados conclusivos. Quanto às condições de saneamento básico, 56,6% não possuem rede de esgoto; 59,9% não possuem recolhimento diário do lixo; 93,3% são de famílias com renda per capita menor que 2 salários mínimos; 43,3% das mães não completaram o ensino fundamental. Verificou-se que as mínimas condições sócio-econômicas e culturais favorecem a disseminação dosagentes etiológicos da diarréia.

Uma exposição acidental aos raios X de um difratômetro / Accidental exposure to the X-ray of a diffractometer

As mãos de três trabalhadores foram irradiadas acidentalmente numa indústria em Camaçari, Estado da Bahia, Brasil. O diagnóstico clínico de radiodermite aguda foi possível, antes mesmo da confirmação dosimétrica da ocorrência, em virtude das manifestações cutâneas exibidas, precedidas por um eritema, e também pelas histórias ocupacionais. As avaliações das doses recebidas pelos acidentados, usando-se restituições com dosímetros termoluminescentes, tiveram boa correlação com as doses estimadas em função das manifestações clínicas. A causa imediata do acidente foi a má manutenção do equipamento que levou a sua janela posterior a ficar permanentemente aberta, porém foram fatores contributórios importantes a falta de informação dos empregados sobre os possíveis efeitos biológicos das radiações ionizantes e o não seguimento dos procedimentos operacionais corretos. A descrição deste acidente é importante, face ao grande número de difratômetros existentes em laboratórios, universidades, centros de pesquisa e indústrias. Tais aparelhos são considerados "virtualmente isentos de risco ocupacional", o que não é verdadeiro, como comprova a ocorrência que descrevemos. A evolução médica dos pacientes tem sido satisfatória, especialmente em virtude da baixa energia do feixe de raios X do difratômetro e, em conseqüência, da sua pequena penetração tissular.