Caries progression and need for reintervention on occlusal ICDAS 4 lesions after different treatments: a retrospective university-based study / Progressão de cárie e necessidade de reintervenção em lesões oclusais ICDAS 4 após diferentes tratamentos: um estudo retrospectivo de base universitária

Objective: To assess the caries progression and the need for reintervention on occlusal ICDAS 4 lesions after different treatments. Material and Methods: The sample consisted of records of children treated in a public setting who had at least an occlusal ICDAS 4 lesion in primary and/or permanent molars. The radiographic images of ICDAS 4 lesions at the first and last appointments were classified as absence of radiolucency, radiolucent image at the enamel­dentin junction, at the outer half or inner of the dentin. The need for retreatment after different treatments (non-invasive - topical fluoride applications, oral hygiene instructions and dietary guidance, micro-invasive - resin-based sealant, or invasive - restoration) was assessed by reviewing clinical and radiographic records. The need for retreatment was defined as any complication requiring mending (e.g., caries progression, total loss of sealant, or restoration failure). The Poisson regression model was used to investigate the association between individual and tooth-related variables and the outcome. Results: Among the 111 lesions in 81 patients, most (73.0%) lesions were in primary molars. Most lesions (52.3%) did not exhibit radiolucency, whereas 29.7% had radiolucency at the outer half of the dentin. The mean follow-up was 18.8 ± 6.5 months. After follow-up, 82.9% of the lesions did not require retreatment. The prevalence of ICDAS 4 lesions that did not need retreatment was higher among lesions with radiolucency at dentin (p=0.01). Conclusion: Most occlusal ICDAS 4 lesions did not require reintervention, especially those exhibiting radiolucency in the outer half of the dentin (AU)

Objetivo: Avaliar a progressão de cárie e a necessidade de reintervenção em lesões oclusais ICDAS 4 após diferentes tratamentos. Material e Métodos: A amostra consistiu de prontuários de crianças atendidas em ambiente público que apresentavam pelo menos uma lesão oclusal ICDAS 4 em molares decíduos e/ou permanentes. As imagens radiográficas de lesões ICDAS 4 na primeira e última consultas foram classificadas como ausência de radiolucidez, imagem radiolúcida na junção esmalte-dentina, em metade externa ou interna da dentina. A necessidade de retratamento após diferentes tratamentos (não invasivo ­ aplicações tópicas de flúor, orientações de higiene e dieta, micro-invasivo ­ selante resinoso ou invasivo ­ restauração) foi avaliada por meio da revisão dos registros clínicos e radiográficos. A necessidade de retratamento foi definida como qualquer complicação que requer intervenção (por exemplo, progressão da lesão, perda total do selante ou falha na restauração). O modelo de regressão de Poisson foi utilizado para investigar a associação entre as variáveis individuais e dentárias e o desfecho. Resultados: Entre as 111 lesões em 81 pacientes, a maioria (73,0%) das lesões eram em molares decíduos. A maioria das lesões (52,3%) não exibiu radiolucidez, enquanto que 29,7% apresentaram radiolucidez em metade externa de dentina. O tempo de acompanhamento médio foi de 18,8 ± 6,5 meses. Após o acompanhamento, 82,9% das lesões não necessitaram de retratamento. A prevalência de lesões ICDAS 4 que não necessitaram de retratamento foi maior entre as lesões com radiolucidez em dentina (p=0,01). Conclusão: A maioria das lesões oclusais ICDAS 4 não requerem reintervenção, especialmente aquelas que exibem radiolucidez em metade externa da dentina.(AU)