Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 253-260, May 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1449732

RESUMEN

Abstract Objective To evaluate the impact of the race (Black versus non-Black) on maternal and perinatal outcomes of pregnant women with COVID-19 in Brazil. Methods This is a subanalysis of REBRACO, a Brazilian multicenter cohort study designed to evaluate the impact of COVID-19 on pregnant women. From February2020 until February 2021, 15 maternity hospitals in Brazil collected data on women with respiratory symptoms. We selected all women with a positive test for COVID-19; then, we divided them into two groups: Black and non-Black women. Finally, we compared, between groups, sociodemographic, maternal, and perinatal outcomes. We obtained the frequency of events in each group and compared them using X2 test; p-values < 0.05 were considered significant. We also estimated the odds ratio (OR) and confidence intervals (CI). Results 729 symptomatic women were included in the study; of those, 285 were positive for COVID-19, 120 (42.1%) were Black, and 165 (57.9%) were non-Black. Black women had worse education (p = 0.037). The timing of access to the health system was similar between both groups, with 26.3% being included with seven or more days of symptoms. Severe acute respiratory syndrome (OR 2.22 CI 1.17-4.21), intensive care unit admission (OR 2.00 CI 1.07-3.74), and desaturation at admission (OR 3.72 CI 1.41-9.84) were more likely to occur among Black women. Maternal death was higher among Black women (7.8% vs. 2.6%, p = 0.048). Perinatal outcomes were similar between both groups. Conclusion Brazilian Black women were more likely to die due to the consequences of COVID-19.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da raça (negra versus não negra) nos desfechos maternos e perinatais de gestantes com COVID-19 no Brasil. Métodos Esta é uma subanálise da REBRACO, um estudo de coorte multicêntrico brasileiro desenhado para avaliar o impacto da COVID-19 em mulheres grávidas. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, 15 maternidades do Brasil coletaram dados de mulheres com sintomas respiratórios. Selecionamos todas as mulheres com teste positivo para COVID-19; em seguida, as dividimos em dois grupos: mulheres negras e não negras. Finalmente, comparamos, entre os grupos, os resultados sociodemográficos, maternos e perinatais. Obtivemos a frequência dos eventos em cada grupo e comparamos usando o teste X2; Valores de p <0,05 foram considerados significativos. Também estimamos o odds ratio (OR) e os intervalos de confiança (IC). Resultados 729 mulheres sintomáticas foram incluídas no estudo; desses, 285 foram positivos para COVID-19, 120 (42,1%) eram negros e 165 (57,9%) não eram negros. As mulheres negras apresentaram pior escolaridade (p = 0,037). O tempo de acesso ao sistema de saúde foi semelhante entre os dois grupos, com 26,3% incluídos com sete ou mais dias de sintomas. Síndrome respiratória aguda grave (OR 2,22 CI 1,17-4,21), admissão em unidade de terapia intensiva (OR 2,00 CI 1,07-3,74) e dessaturação na admissão (OR 3,72 CI 1,41-9,84) foram mais prováveis de ocorrer entre mulheres negras. A mortalidade materna foi maior entre as negras (7,8% vs. 2,6%, p = 0,048). Os resultados perinatais foram semelhantes entre os dois grupos. Conclusão Mulheres negras brasileiras tiveram maior probabilidade de morrer devido às consequências da COVID-19.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Racismo , COVID-19/complicaciones
2.
Belém; Editora Ximango; 2018. 142 p.
Monografía en Portugués | LILACS | ID: biblio-999785

RESUMEN

No início do século XXI mortalidade materna já era uma séria preocupação entre os especialistas em saúde pública e ainda hoje suas altas taxas representam um desafio à humanidade . A sub-priorização de serviços que apenas as mulheres necessitam e a falta de mecanismos de responsabilização para responder às mortes maternas representam o cerne dos demais fatores que contribuem para o grande número de óbitos evitáveis no mundo. Os comitês de mortalidade materna, por avaliarem a causa raiz e criar estratégias de combate ao óbito representam um importante instrumento para a redução da mortalidade materna. Os primeiros comitês conhecidos foram criados na Filadélfia, em 1931, e em Nova Iorque, no ano seguinte. Mas a experiência internacional mais conhecida acabou sendo a do Reino Unido. Preocupados em diminuir o número de mortes maternas, os ingleses iniciaram em 1952 a primeira Investigação Confidencial sobre Mortes Maternas. Os resultados serviram como base para o desenvolvimento de medidas capazes de prevenir os óbitos. E foi tão positivo que as investigações continuam se realizando até hoje, com publicação periódica de relatórios. No Brasil, a Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), delineada em 1984 pelo Ministério da Saúde, vem implantando os comitês estaduais de morte materna, mas foi a partir de 1987 que, de fato, se deu o desenvolvimento dos comitês de morte materna em todo o Brasil. Em 2005, estavam implantados os 27 comitês estaduais, 172 comitês regionais, 748 municipais e 206 hospitalares. Apesar de constituir estratégia bem aceita por todos os estados brasileiros, a implantação de comitês oscila entre avanços e retrocessos. Isso indica a necessidade de se fortalecer o controle social neste processo, de forma a garantir a sua continuidade.


At the beginning of the twenty-first century, maternal mortality was already a serious concern among public health experts, and even today its high rates pose a challenge to humanity. The sub-prioritization of services that only women need and the lack of accountability mechanisms to respond to maternal deaths represent the core of the other factors that contribute to the large number of preventable deaths worldwide. Maternal mortality committees, by assessing the root cause and devising strategies to combat death, are an important tool for reducing maternal mortality. The first known committees were created in Philadelphia in 1931 and in New York the following year. But the best-known international experience ended up being that of the United Kingdom. Concerned to reduce the number of maternal deaths, the British initiated the first Confidential Investigation on Maternal Deaths in 1952. The results served as a basis for the development of measures capable of preventing deaths. And it was so positive that the investigations continue to be carried out until now, with periodical publication of reports. In Brazil, the Policy for Comprehensive Assistance to Women's Health (PAISM), outlined in 1984 by the Ministry of Health, has been implementing state committees for maternal deaths, but since 1987, in fact, the development of committees of maternal death in Brazil. In 2005, the 27 state committees, 172 regional committees, 748 municipal committees and 206 hospitals were in place. Although it is a strategy well accepted by all Brazilian states, the implementation of committees oscillates between advances and setbacks. This indicates the need to strengthen social control in this process, in order to ensure its continuity.


En el inicio del siglo XXI la mortalidad materna ya era una seria preocupación entre los especialistas en salud pública y aún hoy sus altas tasas representan un desafío a la humanidad. La sub-priorización de servicios que sólo las mujeres necesitan y la falta de mecanismos de responsabilización para responder a las muertes maternas representan el núcleo de los demás factores que contribuyen al gran número de muertes evitables en el mundo. Los comités de mortalidad materna, por evaluar la causa raíz y crear estrategias de combate al óbito, representan un importante instrumento para la reducción de la mortalidad materna. Los primeros comités conocidos fueron creados en Filadelfia, en 1931, y en Nueva York, al año siguiente. Pero la experiencia internacional más conocida acabó siendo la del Reino Unido. Preocupados en disminuir el número de muertes maternas, los ingleses iniciaron en 1952 la primera Investigación Confidencial sobre Mortes Maternas. Los resultados sirvieron como base para el desarrollo de medidas capaces de prevenir las muertes. Y fue tan positivo que las investigaciones continúan realizándose hasta hoy, con publicación periódica de informes. En Brasil, la Política de Asistencia Integral a la Salud de la Mujer (PAISM), delineada en 1984 por el Ministerio de Salud, viene implantando los comités estaduales de muerte materna, pero fue a partir de 1987 que, de hecho, se dio el desarrollo de los comités de muerte materna en todo Brasil. En 2005, se implantaron los 27 comités estaduales, 172 comités regionales, 748 municipales y 206 hospitales. A pesar de constituir una estrategia bien aceptada por todos los estados brasileños, la implantación de comités oscila entre avances y retrocesos. Esto indica la necesidad de fortalecer el control social en este proceso, para garantizar su continuidad.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Seguridad del Paciente/normas , Muerte Materna/prevención & control , Muerte Materna/estadística & datos numéricos , Mantenimiento del Embarazo , Brasil , Mortalidad
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA