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1.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(1)jan./fev./mar. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1370248

RESUMEN

Introdução: O exame de Papanicolau é uma importante ferramenta na triagem do carcinoma do colo uterino. O diagnóstico citológico de atipias celulares escamosas de significado indeterminado favorecendo lesão de alto grau (ASC-H) é a categoria de menor concordância interobservador. Objetivo: Avaliar o grau de concordância interobservador para os diagnósticos de ASC-H e de lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (LIEAG) em um hospital terciário e avaliar a capacidade do diagnóstico de ASC-H para predizer lesões de maior grau. Método: Foram coletadas lâminas de pacientes atendidas entre 2007 e 2015 no Serviço de Anatomia Patológica do hospital, com diagnósticos originais de ASC-H ou LIEAG realizados pelo mesmo patologista, colposcopia e biópsia, quando indicadas, pelo mesmo ginecologista. Essas citologias foram posteriormente revisadas por outros dois patologistas separadamente e às cegas. Ambos tiveram acesso a dados sobre idade no momento do diagnóstico para reproduzir o diagnóstico da prática clínica. Resultados: Houve 65,1% de lâminas listadas com ASC-H e 34,9% com LIEAG. As duas revisões concordaram concomitantemente com o diagnóstico original em 54,7%. Os índices kappa para os dois diagnósticos e somente para ASC-H foram, respectivamente, 0,46 e 0,49 (concordâncias moderadas). Das lâminas originalmente interpretadas como ASC-H, 68,3% resultaram em lesões de maior grau na histologia. Conclusão: Os dados mostraram uma concordância moderada entre os patologistas para o diagnóstico de ASC-H. É importante destacar que o diagnóstico de ASC-H correspondeu à lesão de maior grau de malignidade na histologia, demonstrando que essas lesões devem ser seguidas clinicamente como LIEAG


Introduction: The Papanicolaou test is an important screening exam for cervical carcinoma. The cytological diagnosis of undetermined atypical squamous cells favoring high-grade lesion (ASC-H) is the category with the least interobserver concurrence. Objective: Evaluate the interobserver concurrence for the ASC-H and high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) categories at a teaching hospital and to estimate ASC-H's capacity to predict higher grade lesions. Method: Smears from patients admitted from 2007 to 2015 whose original diagnosis was made by one pathologist, in addition to colposcopy and biopsy, when indicated, made by one gynecologist were collected in the Pathologic Anatomy Service of the hospital. The cytology was reviewed by two other pathologists separately and blindly. Both reviewers had access to data about age at the moment of the diagnosis in order to reproduce the clinical diagnosis. Results: There were 65.1% smears considered as ASC-H and 34.9%, as HSIL. The reviews concurred simultaneously with the original diagnosis in 54.7% of the cases. The kappa indexes for both categories and only for ASC-H were, respectively, 0.46 and 0.49 (moderate concurrence). 68.3% of the smears primarily described as ASC-H resulted in higher grade lesions in histology. Conclusion: The data showed a moderate concurrence between the pathologists for the ASC-H's diagnosis. It is important to highlight that ASC-H matched with higher grade lesions at the histology, needing follow-up as HSIL


Introducción: La prueba de Papanicolaou es un importante examen de detección del carcinoma del cuello uterino. El diagnostico citológico de las células escamosas atípicas, no se descarta una lesión de grado alto (ASC-H) es la categoría de menor acuerdo interobservador. Objetivo: Los objetivos de este estudio fueron evaluar el grado de concordancia interobservador para los diagnósticos de atipias escamosas de significado indeterminado favoreciendo lesión de alto grado (ASC-H) y de lesiones intraepiteliales escamosas de alto grado (LIEAG) en un hospital terciario de Curitiba (PR) y evaluar la capacidad del diagnóstico de ASC-H de predecir las lesiones de mayor grado. Método: Se recogieron del Servicio de Anatomía Patológica del hospital las láminas de pacientes atendidas entre 2007 y 2015, con diagnósticos originales de ASC-H o LIEAG realizados por el mismo patólogo y colposcopia y biopsia, cuando indicadas, por el mismo ginecólogo. Esas citologías fueron revisadas después por otros dos patólogos separadamente y a ciegas. Ambos tuvieron acceso a datos sobre edad en el momento del diagnóstico para reproducir el diagnóstico de la práctica clínica. Resultados: Hubo el 65,1% de las láminas señaladas con ASC-H y el 34,9%, con LIEAG. Las revisiones concordaron concomitantemente con el diagnóstico original en el 54,7%. Los índices kappa para los dos diagnósticos y solamente para ASC-H fueron, respectivamente, 0,46 y 0,49 (concordancias moderadas). De las láminas originalmente interpretadas como ASC-H, 68,3% resultaron en lesiones de mayor grado en la histología. Conclusión: Hubo una concordancia moderada entre los patólogos para la categoría ASC-H. Se destaca también la correspondencia de ASC-H con lesiones de mayor grado en la histología, lo que dirige su seguimiento clínico como LIEAG


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Variaciones Dependientes del Observador , Neoplasias del Cuello Uterino , Colposcopía , Prueba de Papanicolaou , Lesiones Intraepiteliales Escamosas/diagnóstico
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-7, dez.30, 2021.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1368556

RESUMEN

Introduction: Human Immunodeficiency Virus infection is a prevalent infection occurring during pregnancy. The implementation of a program to screen and prevent vertical transmission is highly important in Public Healthcare. Pregnant crack users could face difficulties to test and adhere to the Highly Active Antiretroviral Therapy. Objective: The purpose of this research paper was to investigate whether crack cocaine abuse increases Human Immunodeficiency Virus perinatal transmission rates, as well as to evaluate the risk factors associated with such an increase. Methods: Design: A retrospective study. Setting: Department of Obstetrics and Gynecology, General Hospital of Universidade Federal do Paraná. Population: pregnancies of Human Immunodeficiency Virus-positive women who were using crack cocaine (n=64) were compared with that of non-users (n=826) from 2005 to 2013. Prenatal medical records, delivery records, and newborn records were analyzed. Main Outcome Measures: The vertical transmission of Human Immunodeficiency Virus in the group of crack cocaine users was 9.37% (6) versus 2.54% (21) among non-users (p=0.009744). Results: Over the years of the study, there was a decrease in the vertical transmission rate in non-users, while this number remained constant in the group of users. When analyzing the cases of perinatal transmission, it was found that 83.34% (5) had inadequate prenatal care, and 100% (6) had inadequate Human Immunodeficiency Virus treatment, compared to the group in which there was no vertical transmission, where 65.52% (38) had inadequate prenatal care and 70.86% (41) had inadequate treatment. Conclusion: Vertical transmission is higher among crack cocaine users and did not decrease over the years of the study, as occurred among non-users. Trends that explain this increase were non-adherence to adequate prenatal care, Human Immunodeficiency Virus diagnosis during pregnancy, irregular treatment, absence of intrapartum antiretroviral prophylaxis, and vaginal delivery route.


A contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana é uma infecção prevalente ocorrida na gravidez. A implantação de um programa de rastreamento e prevenção da transmissão vertical é um campo tão importante na saúde pública. Neste caso, a gestante, usuária de crack, pode estar com alguma dificuldade de testagem e adesão à administração da terapia antirretroviral altamente ativa. Objetivo: Analisar os casos de gestantes vírus da imunodeficiência humana positivas e usuárias de crack atendidas na maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná entre 2005 e 2013. Propõe-se avaliar se o uso de crack aumenta a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana e, caso isso ocorra, quais seriam os possíveis fatores que explicariam esse aumento. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com análise de prontuários da obstetrícia (prénatal), do atendimento ao parto, da ficha de avaliação do recém-nascido e do prontuário de evolução do recém-nato. Foi comparada a taxa de transmissão perinatal de vírus da imunodeficiência humana de usuárias (n=64) e não usuárias de crack (n=826) no período de 2005 a 2013. Posteriormente, analisando apenas os casos de uso de crack, foram pareados os grupos com e sem transmissão vertical, avaliando condições sociais, condições do recém-nato, tratamento adequado para o vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, entre outras variáveis. Resultados: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana foi de 9,37% em usuárias de crack e de 2,54% em não usuárias, com alta significância estatística (p=0,009744). Ao longo dos anos do estudo, houve um decréscimo da taxa de transmissão vertical em não usuárias de crack, enquanto nas usuárias esse número permaneceu constante. Nos casos de transmissão vertical, 83,34% das pacientes tiveram um pré-natal inadequado e em 100% o tratamento para o vírus da imunodeficiência humana na gestação foi inadequado em comparação com o grupo no qual não houve transmissão vertical, em que o pré-natal inadequado foi de 65,52% e o tratamento inadequado foi de 70,86%. O uso de adequada profilaxia antirretroviral intraparto se mostrou um dos principais fatores diretamente associados com a proteção contra a transmissão vertical (p=0,065). Conclusão: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana é maior em usuárias de crack e não se mostrou em queda ao longo dos anos do estudo, como ocorreu nas não usuárias. Foram encontradas tendências que explicam esse aumento, por exemplo não adesão ao pré-natal adequado, diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, tratamento irregular, ausência de profilaxia antirretroviral intraparto e via de parto vaginal. Prematuridade e baixo peso ao nascer foram maiores nos recém-natos das usuárias em relação aos índices encontrados na literatura do país. Fica evidenciada a necessidade de atendimento diferenciado para essas gestantes, visto que elas não obedecem às medidas adotadas até o momento para o controle da transmissão vertical.


Asunto(s)
Humanos , VIH , Cocaína Crack , Mujeres Embarazadas , Atención Prenatal , Transmisión Vertical de Enfermedad Infecciosa , Obstetricia
3.
Femina ; 42(3): 149-152, maio-jun. 2014.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-749132

RESUMEN

Os tratamentos excisionais para as neoplasias intraepiteliais cervicais podem ter como consequência o trabalho de parto prematuro e a colposcopia inadequada em decorrência da estenose do canal cervical, além da possibilidade de comprometimento da resposta imune aferente contra novas lesões. Algumas escolhas feitas pelo cirurgião podem otimizar o processo cicatricial e minimizar esses efeitos. São elas: evitar o tratamento desnecessário das lesões, as cauterizações profundas e as suturas em demasia, bem como orientar a paciente sobre o período de tempo que deverá ser aguardado antes de uma possível gestação.(AU)


Excisional treatments for cervical intraepithelial neoplasia may result in preterm labor and inadequate colposcopy, as a consequence of cervical canal stenosis, in addition to the possibility of reducing the afferent immunologic response against new lesions. Some choices made by the surgeon can optimize the healing process and minimize these effects, such as: avoiding unnecessary treatment of the lesions, deep cauterizations and excessive sutures, as well as advising the patient about the proper time to wait before a possible pregnancy.(AU)


Asunto(s)
Femenino , Embarazo , Regeneración/fisiología , Carcinoma in Situ/cirugía , Neoplasias del Cuello Uterino/cirugía , Cuello del Útero/fisiología , Cuello del Útero/patología , Esclerosis/complicaciones , Factores de Riesgo , Bases de Datos Bibliográficas , Técnicas Citológicas , Colposcopía/efectos adversos , Constricción Patológica/complicaciones , Trabajo de Parto Prematuro
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