RESUMEN
O letramento digital em saúde representa a capacidade do indivíduo em analisar, compreender e aplicar os conceitos para a saúde e a comunidade. Esse estudo objetiva identificar o nível desse letramento com a ocorrência da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal que utilizou a versão validada do instrumento eHEALS, questões sociodemográficas e questões relacionadas ao enfrentamento dessa pandemia. Utilizou-se redes sociais digitais: WhatsApp, Facebook e e-mail para convidar usuários a participarem do estudo para posteriormente classificá-los em dois grupos: 1) COVID e 2) Não-COVID, analisando-os particularmente e relacionando ao nível de letramento. Observou-se que o letramento digital em saúde e a prevenção do contágio não tiveram pontos expressivos no nível de literacia em saúde, algo justificado pelo aumento da transmissão de notícias falsas, o uso incorreto das medidas preventivas a falta de apoio governamental em um estado de emergência, além da insegurança da população frente a uma vacina emergencial. Por fim, nota-se que dos participantes da pesquisa a maioria considera importante ter acesso sobre saúde na internet, porém uma minoria sente-se confiante para usar essas informações para tomada de decisões. Sendo assim, o letramento digital pode auxiliar na promoção da saúde e melhora na qualidade de vida da população.
Digital health literacy represents an individual's ability to analyze, understand, and apply health concepts to oneself and the community. This study aims to identify the level of digital health literacy in relation to the occurrence of COVID-19. It is a cross-sectional study that used the validated version of the eHEALS instrument, sociodemographic questions, and questions related to coping with this pandemic. Digital social networks such as WhatsApp, Facebook, and email were used to invite users to participate in the study and subsequently classify them into two groups: 1) COVID and 2) non-COVID, analyzing them individually and relating them to the level of literacy. It was observed that digital health literacy and prevention of contagion did not have significant points in the level of health literacy, something justified by the increase in transmission of fake news, the incorrect use of preventive measures, the lack of government support in a state of emergency, and the population's insecurity towards an emergency vaccine. Finally, it is noted that the majority of the research participants consider it important to have access to health information on the internet, but a minority feel confident in using this information to make decisions. Thus, digital literacy can help promote health and improve the population's quality of life.