RESUMEN
Os autores realizaram um estudo em 40 pacientes do sexo feminino, divididos em 2 grupos de 20 (I e II), com a finalidade de avaliar a duração da anlgesia pós-operatória, frequência dos efeitos colaterais e presença de sequelas neurológicas, com o emprego do fentanil por via subracnóidea. A raquianalgesia foi obtida no grupo I com o uso de bupivacaina hiperbárica a 0,5 na dose de 15 mg e no grupo II com o emprego da bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento associada ao fentanil a 25 mg. Houve uma duração da analagesia pós-operatória mais prolongada no grupo II (7,1 h ñ 0,87 do que no grupo I (5,2 h ñ 0,42), diferença estatisticamente significativa, embora clinicamente não relevante. Com relação aos efeitos colaterias, foi observado ainda em 20 por cento das pacientes do grupo II a presença de prurido. Não foi observada, porém, presença de sequelas neurológicas. Os autores concluem que o fentanil não representa uma alternativa ao uso da morfina, por via subaracnóidea, no controle da dor pós-operatória.