RESUMEN
A hipersensibilidade dentinária encontra-se presente numa grande parcela da população e indivíduos que apresentam parafunção oc1usal desenvolvem com mais freqüência, lesões cervicais não cariosas. Com o objetivo de avaliar o efeito da laserterapia de baixa intensidade sobre esse tipo de sensibilidade, formou-se um grupo com aplicações efetivas de laser e, um outro grupo com aplicações de laser e placa interoclusal. Em ambos os grupos, a sensibilidade dentinária foi mensurada utilizando-se uma escala visual analógica, antes e depois de cada uma das quatro aplicações de laser para análise do efeito imediato e também, 1 semana, 1 mês e 2 meses da última aplicação, para análise do efeito tardio. Os estímulos utilizados foram o contato de uma sonda exploradora na região cervical dos dentes e a aplicação de rápido jato de ar, via seringa tríplice. Os resultados mostraram que nos grupos 1 e 2 a sensibilidade dentinária foi maior frente ao estímulo jato de ar. A laserterapia apresentou efeitos benéficos, a cada aplicação, no grupo irradiado e, ao final de dois meses, manteve a melhoria frente ao estímulo jato de ar. No grupo 2, os resultados foram estatisticamente significantes nas quatro aplicações frente a ambos os estímulos e se mantiveram até o período final de observação.
Asunto(s)
Humanos , Bruxismo/complicaciones , Rayos Láser/uso terapéutico , Ferulas Oclusales , Sensibilidad de la Dentina/terapiaRESUMEN
As lesões de bifurcação classe II constituem uma das principais indicações para a técnica de regeneração tecidual guiada. Entretanto, a regeneração periodontal deste tipo de defeito ósseo, embora possível, não é considerada um resultado totalmente previsível, principalmente em termos de completo preenchimento ósseo. Muitos fatores podem explicar a variabilidade nos resultados do tratamento regenerativo nas lesões de bifurcação classe II. O objetivo desta revisão de literatura foi avaliar o significado de fatores relacionados ao paciente (fumo, estresse, diabetes mellitus, AIDS e outras doenças agudas e debilitantes, e presença de bolsas periodontais em outros sítios da boca), às condições locais (anatomia da furca, morfologia do defeito, espessura gengival e mobilidade dentária), ao tratamento cirúrgico (controle de infecção, utilização de materiais para preenchimento ósseo, tipo de membrana e técnica cirúrgica) e ao período pós-operatório (controle de placa, exposição e remoção das membranas e terapia periodontal de suporte) para o sucesso da RTG no tratamento das lesões de bifurcação classe II.