RESUMEN
Objective: Early carious lesions in bovine and human enamel developed in vitro using a pH cycling regimen were compared. Material and Methods: Fifteen central bovine incisors and fifteen recently extracted human third molars were randomly divided into two groups: ten for the cross-sectional microhardness test (MT) and five for polarized light microscopy (PLM) analysis. Enamel blocks measuring 5 x 5 mm were made from the buccal face of the teeth. The blocks used for the MT were sliced into two halves: A and B. A slices were embedded in acrylic resin, with the face of the dentin-enamel junction left exposed for the MT prior to pH cycling. B slices and whole blocks were coated with acid-resistant varnish, except a 3 x 3 mm central window, and submitted to the pH cycling regimen (demineralizing solution for 3 h and remineralizing solution for 21 h) over five consecutive days. The B slices were then submitted to the MT and the whole blocks were processed for the PLM study. Results: The PLM analysis revealed shallow, extensive lesions in the bovine enamel, hardly showing the superficial, dark and translucent zones, as well as deep cavity lesions in the human enamel, with the body of the lesion and the dark zone evident. The MT revealed a significant decrease in microhardness in the superficial levels of the bovine enamel caries and at all depth levels of the human enamel caries. Conclusion: The pH cycling regimen adopted led to the development of deeper and more demineralized carious lesions in human enamel than bovine enamel
Objetivo: Comparar lesões incipientes de cárie em esmaltes humano e bovino desenvolvidas in vitro através de ciclagem de pH. Material e Métodos: Quinze incisivos centrais bovinos e quinze terceiros molares humanos inclusos recém-extraídos foram aleatoriamente divididos em dois grupos: dez para o teste de microdureza tranversal (MT) e cinco para a análise por microscopia de luz polarizada (MLP). Blocos de esmalte com dimensões de 5 x 5 mm foram confeccionados a partir da face vestibular dos dentes. Os blocos utilizados para MT, a qual foi determinada em cinco níveis de profundidade, foram seccionados em duas metades, designadas por A e B. As fatias A foram submetidas ao teste de MT previamente à ciclagem de pH. Já as fatias B e os blocos de esmalte foram recobertos por verniz ácido-resistente, exceto por uma janela de 3 x 3 mm, e então submetidos à ciclagem de pH (soluções desmineralizadora por 3 h e remineralizadora por 21 h) por 5 dias consecutivos. As fatias B foram então submetidas a MT e os blocos foram processados para a MLP. Resultados: A análise por MLP revelou lesões rasas e extensas no esmalte bovino, com zonas superficial, escura e translúcida pouco visíveis; no esmalte humano, as lesões apresentaram-se profundas e cavitadas, com o corpo da lesão e a zona escura evidentes. A MT revelou significante diminuição na microdureza nos níveis superficiais do esmalte bovino e em todas as profundidades avaliadas do esmalte humano após a ciclagem de pH. Conclusão: A ciclagem de pH levou ao desenvolvimento de lesões de cárie mais profundas e com maior desmineralização no esmalte humano em comparação ao esmalte bovino.