RESUMEN
A dor cervical é uma queixa comum na prática clínica, sendo, atualmente, considerada um problema de saúde pública. A fim de implementar medidas preventivas torna-se fundamental o conhecimento dos fatores de risco associados. O presente estudo objetivou determinar a prevalência do sintoma em uma amostra de estudantes universitários da Universidade Federal de Pelotas, bem como verficar alguns fatores de risco. Foram entregues questionários a 348 alunos. 49,7% dos entrevistados apresentaram cervicalgia nos últimos 12 meses, incidência maior do que a descrita na literatura. A dor esteve significativamente associada ao sexo, tempo de uso diário do computador e sedentarismo. Assim, além de se identificar grupos de risco, aos quais se devem direcionar medidas preventivas, também foi demonstrada a importância de um estilo de vida saudável no curso de um sintoma de grande impacto social.