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1.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. 80 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933771

RESUMEN

A leishmaniose é uma doença endêmica que está distribuída por todo o mundo e é causada pelo protozoário do gênero Leishmania. Este parasita existe em duas formas: promastigotas (flagelados) no intestino do inseto vetor, e amastigotas (intracelulares) que vivem e se multiplicam dentro de macrófagos no hospedeiro vertebrado. As formas promastigotas, quando são inoculadas no hospedeiro vertebrado pelo inseto vetor, infectam macrófagos. Estas células são infectadas pelo parasita após um processo de reconhecimento mútuo entre as superficies do protozoário e da célula hospedeira. Questões cruciais sobre como as moléculas da superficie do parasita participam desse processo têm sido exaustivamente estudadas e, aos poucos respondidas. Sabe-se que in vitro todos os promastigotas são capazes de se aderir e entrar na células hospedeiras. Porém, apenas os que passaram pelo processo de metaciclogênese, os metacíclicos, são infectantes. Estudos demonstraram que nesse processo de diferenciação ocorrem modificações na mais abundante molécula expressa na superfície do parasita, o lipofosfoglicano (LPG). Nesse estudo, usamos o anticorpo 79.3, marcador de LPG, a fim de observar a distribuição dessa molécula durante a fase inicial de adesão e posterior interiorização de formas promastigotas por macrófago peritonial de camundongo. Por imunofluorescência, foi possível observar a marcação das superficies dos parasitas aderidos aos macrófagos. Comparamos então a entrada e a destruição dos procíclicos (promastigotas não infectantes) com a sobrevivência e manutenção da infecção fato sugere que a molécula é secretada durante a interação parasitacélula.


A molécula de LPG foi constante e uniformemente identificada em toda a superficie do parasita. Importante fato foi a presença do LPG na área de adesão com a célula hospedeira. A marcação permaneceu intensa durante toda a entrada do parasita. Após a completa interiorização, o parasita continua com a superfície marcada e secretando o LPG. A molécula parece então ser sequestrada de dentro do vacúolo parasitóforo em vesículas, que se apresentam distribuidas por todo o citoplasma do macrófago. Além disto, experimentos com Western bloting demonstraram o aparecimento de uma nova banda de 21kDa, depois de 24 horas de interação com a célula hospedeira. Estes resultados mostram que a molécula de LPG esta envolvida e parece ser de grande importância nos primeiros momentos da invasão dos promastigotas no macrófago. Além do mais, o comportamento do LPG dentro do macrófago infectado sugere sua participação em possíveis mecanismos que garantam a permanência do parasita dentro da célula hospedeira.


Asunto(s)
Electroforesis en Gel de Poliacrilamida/métodos , Leishmania major/ultraestructura , Leishmania/parasitología , Endocitosis/inmunología , Citometría de Flujo/métodos , Técnica del Anticuerpo Fluorescente/métodos , Macrófagos/parasitología , Microscopía Electrónica/métodos
2.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. 80 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-536124

RESUMEN

A leishmaniose é uma doença endêmica que está distribuída por todo o mundo e é causada pelo protozoário do gênero Leishmania. Este parasita existe em duas formas: promastigotas (flagelados) no intestino do inseto vetor, e amastigotas (intracelulares) que vivem e se multiplicam dentro de macrófagos no hospedeiro vertebrado. As formas promastigotas, quando são inoculadas no hospedeiro vertebrado pelo inseto vetor, infectam macrófagos. Estas células são infectadas pelo parasita após um processo de reconhecimento mútuo entre as superficies do protozoário e da célula hospedeira. Questões cruciais sobre como as moléculas da superficie do parasita participam desse processo têm sido exaustivamente estudadas e, aos poucos respondidas. Sabe-se que in vitro todos os promastigotas são capazes de se aderir e entrar na células hospedeiras. Porém, apenas os que passaram pelo processo de metaciclogênese, os metacíclicos, são infectantes. Estudos demonstraram que nesse processo de diferenciação ocorrem modificações na mais abundante molécula expressa na superfície do parasita, o lipofosfoglicano (LPG). Nesse estudo, usamos o anticorpo 79.3, marcador de LPG, a fim de observar a distribuição dessa molécula durante a fase inicial de adesão e posterior interiorização de formas promastigotas por macrófago peritonial de camundongo. Por imunofluorescência, foi possível observar a marcação das superficies dos parasitas aderidos aos macrófagos. Comparamos então a entrada e a destruição dos procíclicos (promastigotas não infectantes) com a sobrevivência e manutenção da infecção fato sugere que a molécula é secretada durante a interação parasitacélula. A molécula de LPG foi constante e uniformemente identificada em toda a superficie do parasita. Importante fato foi a presença do LPG na área de adesão com a célula hospedeira. A marcação permaneceu intensa durante toda a entrada do parasita. Após a completa interiorização, o parasita continua com a superfície marcada e secretando o LPG. A molécula parece então ser sequestrada de dentro do vacúolo parasitóforo em vesículas, que se apresentam distribuidas por todo o citoplasma do macrófago. Além disto, experimentos com Western bloting demonstraram o aparecimento de uma nova banda de 21kDa, depois de 24 horas de interação com a célula hospedeira. Estes resultados mostram que a molécula de LPG esta envolvida e parece ser de grande importância nos primeiros momentos da invasão dos promastigotas no macrófago. Além do mais, o comportamento do LPG dentro do macrófago infectado sugere sua participação em possíveis mecanismos que garantam a permanência do parasita dentro da célula hospedeira.


Asunto(s)
Electroforesis en Gel de Poliacrilamida/métodos , Inmunohistoquímica , Leishmania major/ultraestructura , Leishmania/parasitología , Citometría de Flujo/métodos , Endocitosis/inmunología , Técnica del Anticuerpo Fluorescente/métodos , Macrófagos/parasitología , Microscopía Electrónica/métodos
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