Biocompatibility of the bacterial cellulose hydrogel in subcutaneous tissue of rabbits

PURPOSE: To evaluate the biocompatibility and local sensibility reaction to bacterial cellulose hydrogel (0.8%) implanted in subcutaneous tissue of rabbits. METHODS: Fifteen New Zeland rabbits were randomly allocated into three groups: T1, 7 days, T2, 21 days, and T3, 84 days. The new material was implanted in the subcutaneous tissue of the ear; on the scalp over the periosteum; and on the outer and inner surfaces of the thighs, in the aponeurosis of the muscle. At 7, 21 and 84 postoperative days, the material was collected for histological study. The clinical signs, inflammatory response, angiogenesis and fibrogenesis were variables used for analysis of the biocompatibility and biological reactivity to BCH. Analyses were performed with an AXIO(r) Imager. The statistical tests were performed using the GraphPad Prism 5.0 program(r) RESULTS: The intensity of the inflammatory infiltrate, considering the different cell types (PMN, LMN and GC), was statistically significant, with group T1 different from groups T2 and T3 (p = 0.0124 and p <0.0001, respectively) and T2 different from the T3 group (p = 0.0007). Fibrogenesis grade 1 was the most prevalent in groups T1 (55.4%) and T2 (44.6%). The formation of neovascularization in the group was identified in 84.4% of samples. CONCLUSION: Bacterial cellulose hydrogel (0.8%) is biocompatible, integrating with the subcutaneous tissue of rabbits and inducing tissue remodeling. .

Citotoxicidade de biopolímero de cana-de-açúcar / Sugar cane biopolymer cytotoxicity

A citotoxicidade in vitro de exopolissacarídeo produzido por síntese de Zoogloea sp a partir de melaço de cana-de-açúcar foi avaliada por meio de índice de adesão, produção de óxido nítrico e viabilidade celular de macrófagos alveolares de ratos. Em poços de cultura Baxter(R), macrógagos alveolares de ratos foram expostos a membranas de exopolissacadideo (biopolímero), pilitetrafluoretileno (PTFE), e telas de polipropileno em meio de cultura RPMI 1640. As médias das respostas citotoxicas dos macrófagos em oito ensaios, para cada material, foram avaliadas e comparadas entre os três materiais testados e um controle com meio de cultura apenas. O índice de adesão foi de 92por cento no controle, e nas membranas de PTFE 88por cento polipropileno 93por cento e biopolímero 87por cento. A concentração de óxido nítrico produzida foi de 40,2mMol para PTFE, 46.3mMol para polipropileno e 40,0mMol para biopolímero contra 52,0mMol para controle como meio de cultura, e de 73,3mMol em meio adicionado de LPS. O percentual de viabilidade celular determinado através do ensaio doMTT no controle foi de 100por cento, no PTFE de 91,2por cento, no polipropileno 43,5por cento e no biopolímero de 95,3por cento. As membranas de biolímero e de PTFE não apresentaram resposta tóxica para as células em cultura. O biopolímero de cana-de-açúcar apresentou alta biocompatibilidade frente aos três ensaios de citotoxicidade utilizados

Biopolímero produzido a partir da cana-de-açucar para cicatrizaçäo cutânea / Biopolymer produced from sugar-cane for cutaneous healing

Um polissacarídeo extracelular foi produzido por via microbiológica, através da bactéria ZSP isolada no Laboratório de Microbiologia Industrial da Estaçäo Experimental de Cana-de-Açúcar do Carpina/UFRPE, apresentando excepcional capacidade de processo. Os principais monossacarídeos presentes na fraçäo solúvel foram glicose (87,6 por cento), xilose (8,6 por cento), manose (0,8 por cento), ribose (1,7 por cento), galactose (0,1 por cento), arabinose (0,4 por cento) e o ácido glucurônico (0,8 por cento). Devido ao alto índice de traumatismos que acomete os animais domésticos e a busca por alternativas simples, econômicas e capazes de proporcionar condiçöes ideais para cicatrizaçäo, foram realizados os testes com o biopolímero produzido a partir da cana-de-açúcar em animais portadores de feridas cutâneas, a fim de avaliar a reepitelizaçäo. Observou-se o aumento do tecido de granulaçäo, controle da infecçäo e diminuiçäo do tempo de cicatrizaçäo, permitindo concluir que o biopolímero contribui para o processo cicatricial, podendo ser utilizado em feridas cutâneas.