Avaliação da forca muscular respiratoria no terceiro trimestre de gestação / Respiratory muscle force assessment in the final three months of pregnancy

Durante a gravidez, o sistema respiratorio sofre adaptacoes importantes que sao responsaveis pelas alteracoes nos volumes a nas capacidades pulmonares. Acredita-se que, com o crescimento uterino, as modificacoes na posicao de repouso do diafragama e na configuracao da parede toracica interfiram na forca dos musculos respiratorios inspiratorios e expiratorios. Objetivo: este estudo visa a correlacionar os valores de volume corrente, volume minuto e a presenca de dispneia pos-esforco com a pressao inspiratoria maxima (PImax) e correlacionar a diastase dos musculos retos abdominais (DMRA) com a pressao expiratoria maxima (PEmax) durante o terceiro trimestre de gestacao. Metodo: foram estudadas 10 mulheres primiparas entre a 28ª e a 38ª semana de gestacao, com faixa etaria de 16 a 35 anos, indice de massa corporea abaixo de 40 kg/m2 e sem historico de doenca pulmonar. Conclusao: este estudo mostrou que as mudancas fisiologicas ocorridas no sistema respiratorio durante o terceiro trimestre de gestacao nao ocasionaram alteracoes nos mecanismos das forcas musculares inspiratorias e expiratoria. O estudo nao encontrou correlacoes significativas entre as variaveis estudadas

Prevalencia das principais helmintiases no Estado do Maranhao - Brasil. / Prevalence of the main helminthiasis in the State of Maranhao - Brazil

Os autores apresentam os resultados de um inquerito coproparasitologico, realizado utilizando o metodo de Kato, em 13.754 escolares matriculados no 1o. grau. A coleta do material foi feita nas escolas publicas localizadas em zonas rurais e suburbanas de l7 municipios, distribuidos nas 16 microrregioes homogeneas do Maranhao e sorteados por amostragem aleatoria. O maior percentual de positividade obtido nos exames foi pora o A. lumbricoides, com 87,8%, ficando a menor prevalencia para o E. vermiculares, com 1,7%. Em segundo, terceiro e quarto lugar ficaram, respectivamente, o T. trichiura, com 61,7%, os ancilostomideos, com 56,8% e o S. mansoni com 3,2%.Das parasitoses pesquisadas, a excecao da esquistossomose, os indices mais elevedos referem-se aos escolares do sexo feminino

Leishmaniose cutanea difusa (LCD). Registro de um caso em Buriticupu (Estado do Maranhao, Brasil). / Diffuse cutaneous leishmaniasis (DCL). Report of a case in Buriticupu (State of Maranhao, Brazil)

Os Autores, ao estudarem surto epidemico de leishmaniose tegumentar, diagnosticaram um caso de LCD em menina de 7 anos, com lesoes distribuidas por todo o corpo, grande riqueza parasitaria, reacao de Montenegro negativa, falta de resposta aos antimoniais, exame anatomo-patologico e lesoes experimentais no hamster compativeis com a forma cutanea difusa. Com o presente trabalho pretendem trazer a discussao esta variante da leishmaniose tegumentar, que segundo varios Autores se deve a um estado de anergia (especifica) do hospedeiro

Tratamento de malaria com uma associacao de tres drogas na ilha de Sao Luis, Maranhao, Brasil. / Treatment of malaria with an association of 3 drugs in Sao Luis Island, Maranhao, Brazil

O trabalho registra os resultados de um estudo em que foram empregados tres esquemas terapeuticos distintos no tratamento de infeccoes malaricas causadas por P. vivax e P. falciparum. O esquema I, que consistiu em uma associacao de 4-aminoquinoleina (Cloroquina) e 8-aminoquinoleina (Primaquina), foi utilizado para tratamento de infeccoes por P. vivax e teve uma duracao de quatorze dias. O esquema II consistiu numa associacao de 4 e 8- aminoquinoleina administrada durante tres dias para tratamento de infeccoes por P. falciparum. O esquema III foi resultado da associacao de 4-aminoquinoleina (Cloroquina), 8-aminoquinoleina (Primaquina) e diaminopirimidina (Pirimetamina), objetivando curar as infeccoes causadas por P. vivax ou P. falciparum. Os resultados do estudo mostraram que os percentuais de cura observados no tratamento das infeccoes por P. vivax foram da ordem de 81,3% para o esquema I e 76,6% para o esquema III. No caso das infeccoes por P. falciparum, os percentuais de cura verificados foram 55,2% e 40,9% para os esquemas II e III, respectivamente