Apendicite aguda complicada: peritonite e piopneumopericárdio / A complicated acute appendicities: Peritonitis and Pyoneumopericardium

Paciente do sexo feminino, 37 anos, apresentou quadro de apendicite aguda com peritonite generalizada, operada tardiamente, evoluiu para piopneumopericárdio e óbito, devido à lesäo de vasos no curso e tratamento cirúrgico

Estudo prospectivo e randomizado da utilizaçäo de sonda nasogastrica no pós-operatório imediato da cirurgia geral / Prospective randomized study of the nasogastric tube in the immediate postoperative period in general surgery

Bastante controversia existe sobre a validade da descompressao gastrica com o uso da sonda nasogastrica(SNG) de rotina e a incidencia de complicacoes no pos-operatorio de cirurgia geral. Para determinar o valor do seu uso avaliaram de forma prospectiva,randomizada, a necessidade da SNG, na descompressao gastrica em 149 pacientes submetidos a cirurgia, distribuidos em dois grupos, em funcao do uso ou nao da SNG. O uso da SNG em 86 pacientes (grupo A) nao contribuiu para uma menor incidencia de nauseas ou vomitos, quando comparados com o grupo B (63 pacientes), observando-se um maior tempo de permanencia hospitalar para o grupo A. O tempo de recuperacao da peristalse nao foi estatisticamente diferente entre os dois grupos. O estudo sugere que a descompressao profilatica com o uso da SNG nao e essencial no pos-operatorio da cirurgia geral

Estudo prospectivo randomizado do uso profilático de ceftriaxona ou cefalotina em cirurgia geral / A prospective randomized study on the prophylactic use of ceftriaxone or cephalotin in general surgery

O objetivo deste trabalho foi comprovar a validade do uso de antibióticos do grupo das cefalosporinas de 1ª (cefalotina) e 3ª (ceftriaxona) geraçöes, administrados profilaticamente por via i.v. 1 hora antes das intervençöes cirúrgicas, mantendo-as por um período mínimo de 6 horas após o término das cirurgias. A cefalotina 1 g (grupo B) era administrada 1 h antes da cirurgia e, novamente, na 4ª e na 6ª hora após o procedimento. A ceftriaxona i.v. (grupo A) foi administrada em dose única, dentro do mesmo critério. Foram avaliadas as complicaçöes pós-operatórias caracterizadas por infecçäo da ferida cirúrgica em 15,9% e 13,9% dos pacientes dos grupos A e B, respectivamente. Embora a ocorrência de complicaçöes infecciosas tenha sido maior no grupo B (cefalotina), näo ocorreu diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos