RESUMEN
ABSTRACT Objective Healthy nutritional habits play a critical role in preventing many diseases, including infectious diseases. This study was planned and conducted to determine the protective measures, changes in eating habits, attitudes towards healthy nutrition of participants diagnosed with COVID-19 in during the pandemic. Methods 873 university students included in the cross-sectional study. A web-based questionnaire was conducted to gather information about demographics, COVID-19 protective measures, eating habits and Attitude Scale for Healthy Nutrition to assess attitudes and thoughts about healthy eating among university students. Results The majority (63.9%) of the participants were not diagnosed with COVID-19. Although both groups paid similar attention to COVID-19 measures, diagnosed participants reported increased consumption of fruits, vegetables, eggs and nuts more than those undiagnosed during the COVID-19 pandemic. Undiagnosed participants had significantly higher scores for emotion related to nutrition, malnutrition and general health compared to diagnosed participants (p<0.05). An inverse and significant association was observed between the Attitude Scale Healthy Nutrition score and the COVID-19 diagnosis status. After full adjustments, participants in the high group of Attitude Scale Healthy Nutrition score group had lower odds of being diagnosed COVID-19 (Odds ratio: 0.80, 95% confidence interval: 0.53-1.19), than those in the low group. Conclusion The COVID-19 pandemic has caused changes in the eating habits of individuals. Whether or not to be diagnosed was observed as an effective factor in these changes. This study suggests that healthy eating habits and attitude towards healthy nutrition may be associated with the status of diagnosed COVID-19.
Resumo Objetivo Hábitos nutricionais saudáveis desempenham um papel crítico na prevenção de muitas doenças, incluindo doenças infecciosas. Este estudo foi planejado e conduzido para determinar as medidas de proteção, mudanças de hábitos alimentares, atitudes em relação à nutrição saudável dos participantes de acordo com o diagnóstico de COVID-19 durante a pandemia. Métodos O estudo transversal envolveu 873 estudantes universitários. A Escala de Atitude para Nutrição Saudável, hábitos alimentares, medidas de proteção contra COVID-19 e dados demográficos foram coletados por meio de um questionário baseado na web. O objetivo do questionário era coletar opiniões e percepções sobre alimentação saudável entre os estudantes universitários. Resultados A maioria dos participantes (63.9%) não tinha COVID-19. Embora ambos os grupos tenham prestado atenção semelhante às precauções contra a COVID-19, os participantes diagnosticados relataram que consumiram mais frutas, vegetais, ovos e nozes durante a pandemia do que os participantes não diagnosticados. Os níveis de emoção dos participantes não diagnosticados para nutrição, desnutrição e geral foram significativamente maiores do que os dos participantes diagnosticados (p<0.05). Existe uma correlação inversa e significativa entre o estado diagnosticado de COVID-19 e o escore da Attitude Scale Healthy Nutrition. Os participantes do grupo baixo de pontuação Attitude Scale Healthy Nutrition tiveram chances maiores de ter COVID-19 diagnosticado do que os participantes do grupo alto (razão de chance: 0.80, intervalo de confiança de 95%: 0.53-1.19) após ajustes completos. Conclusão A pandemia de COVID-19 provocou alterações nos hábitos alimentares dos indivíduos. O diagnóstico ou não foi observado como fator efetivo nessas alterações. De acordo com este estudo, existe uma correlação entre o diagnóstico de COVID-19 e hábitos alimentares saudáveis e pensamentos sobre nutrição saudável.
RESUMEN
ABSTRACT Objective The aim of the present study was to investigate the association of perceived stress, eating behaviors and anthropometric measurements related to obesity in the university students. Methods A cross-sectional study was carried out with 658 university students (128 males, 530 females). A questionnaire comprising socio-demographic characteristics, eating habits, perceived stress using the Perceived Stress Scale-14, eating behaviors assessed with the Dutch Eating Behavior Questionnaire and measured anthropometric parameters was administered by researchers. Results Perceived stress was higher in pre-obesity/obese participants compared to those were underweight and had normal weight (p<0.001). Emotional and external eating behaviors were higher in pre-obesity/obese participants compared to others (p<0.001). The total score of the Perceived Stress Scale-14 showed significant correlations with body mass index (r=0.245, p<0.001), hip circumference (r=0.223, p<0.001), mid-upper arm circumference (r=0.248, p<0.001) and triceps skinfold thickness (r=0.178, p<0.001). In addition, after adjusting for mediators, a positive association was detected between the perceived stress score and body mass index (β=0.358, 95% CI [0.185, 0.531], p<0.001). Increased Dutch Eating Behavior Questionnaire score showed a mediating effect in this relationship (β=0.073, 95% CI [0.056, 0.091], p<0.001). Conclusion The findings of this study suggest a notable correlation between perceived stress, eating behaviors, and anthropometric measurements associated with obesity in university students. Enhancing stress coping strategies for individuals could potentially lead to improvements in eating behaviors and reduce risk of obesity.
RESUMO Objetivo O objetivo do presente estudo foi investigar a associação do estresse percebido, dos comportamentos alimentares e das medidas antropométricas relacionadas à obesidade em universitários. Métodos Um estudo transversal foi realizado com 658 estudantes universitários (128 homens, 530 mulheres). Por meio de um questionário, indagou-se sobre as características sociodemográficas, alguns hábitos alimentares, estresse percebido com Perceived Stress Scale-14, comportamentos alimentares com o Dutch Eating Behavior Questionnaire e medidas antropométricas e medidas por pesquisadores. Resultados O estresse percebido foi maior em participantes pré-obesos/obesos em comparação ao baixo peso e normais (p<0.001). A alimentação emocional e externa foi maior nos participantes pré-obesos/obesos em relação aos demais (p<0.001). Além disso, a pontuação total Perceived Stress Scale-14 foi determinada significativamente correlacionada ao índice de massa corporal (r=0.245, p<0.001), circunferência do quadril (r=0.223, p<0.001), circunferência do braço (r=0.248, p<0.001), e dobra cutânea tricipital (r=0.178, p<0.001). Ademais, quando o efeito dos mediadores foi levado em consideração, a relação positiva entre o escore de estresse percebido e o índice de massa corporal foi mantida (β=0.358, IC 95% [0.185, 0.531], p <0.001). O aumento do escore Dutch Eating Behavior Questionnaire teve um efeito mediado nessa relação (β=0.073, IC 95% [0.056, 0.091], p<0.001). Conclusão Os resultados deste estudo indicam que há uma relação significativa entre estresse percebido, comportamentos alimentares e medidas antropométricas relacionadas à obesidade em estudantes universitários. Melhorar as estratégias de enfrentamento do estresse para os indivíduos pode acurar os comportamentos alimentares e reduzir o risco de obesidade.