RESUMEN
Traçando um panorama da Psicanálise entre 1945 e 1980, este artigo busca situar nele as obras de Jean Laplanche, Jean-Bertrand Pontalis, André Green, Joyce McDougall e Betty Joseph.
Dibujando un panorama del Psicoanálisis entre 1945 y 1980, este artículo trata de localizar en el mismo las obras de Jean Laplanche, Jean-Bertrand Pontalis, André Green, Joyce McDougall y Betty Joseph.
Sketching a broad view of the development of Psychoanalysis between 1945 and 1980, this paper offers some suggestions about the place occupied in it by the works of Jean Laplanche, Jean-Bertrand Pontalis, André Green, Joyce McDougall and Betty Joseph.
RESUMEN
Para Freud, a disciplina que criou fazia indiscutivelmente parte das ciências da Natureza, e de modo algum daquelas do espírito, como então se chamavam na Alemanha as atuais ciências humanas. Para nós, contemporâneos, tal asserção parece muito estranha: que objeto poderia ser mais humano do que o espírito humano, tema da Psicanálise? Este artigo retoma esse problema pelo ângulo da partição entre os dois tipos de ciência que vigoravam no tempo e no ambiente cultural de Freud, no interior da qual faz sentido a sua enfática afirmação. Mostra que já não dividimos o campo do saber da mesma maneira que então, o que torna possível alojar a Psicanálise ao lado de disciplinas como a História, a Etnologia e outras do mesmo gênero, portanto, no campo das ciências (para nós) humanas. A parte final do texto explora alguns intrigantes paralelismos epistemológicos entre as noções de seleção natural e inconsciente, e as estratégias retóricas de que Darwin e Freud - este, aparentemente sem se dar conta de que estava imitando seu grande predecessor - se utilizam para criar no leitor a convicção de que são indispensáveis para estruturar o campo das respectivas disciplinas.
Freud had never any doubts that his invention belonged in the field of natural science, and not in the area of the sciences of the Spirit, as human/social sciences were then called in Germany. For us, this sounds strange: what could be more human than human mind, the subject of Psychoanalysis? This paper argues that the way of separating both fields in which Freuds claim makes sense has changed considerably since his day, so that we are justified in ranking Psychoanalysis on the same side as History, Anthropology and similar disciplines, as we usually do nowadays. It also explores some intriguing parallels between the notions of natural selection and unconscious, as well as some rhetorical strategies employed by both Darwin and Freud - in this case, probably unaware that he was copying his great predecessor - when they set to the task of persuading their readers that those ideas cannot be dispensed with in their respective fields.
RESUMEN
O texto discute algumas concepções atuais do que são "paradigmas" em psicanálise. Seguindo uma sugestão de Greenberg e Mitchell, a proposta do autor consiste em localizá-los num nível elevado de abstração da teoria analítica, a saber, as escolhas metapsicológicas quanto aos elementos fundamentais que constituem a vida psíquica. Nessa perspectiva, três paradigmas se destacam: o pulsional, o relacional e o subjetal.
Asunto(s)
Conocimiento , Teoría PsicoanalíticaRESUMEN
A pesquisa psicanalítica na Universidade traduz-se em dissertações e teses. Os temas destes trabalhos são aqui examinados, na amostra representada pelos que o autor orientou (cerca de cinqüenta entre 1986 e 2000). Conclui-se que nada, na temática, distingue o que se produz na Universidade do que os psicanalistas podem escrever fora dela; são trabalhos de psicanálise que focalizam os mais variados tópicos: clínicos, teóricos e históricos. A Universidade se revela, assim, não só um espaço de divulgação, mas ainda de produção de conhecimento na esfera da psicanálise.
Asunto(s)
Educación de Postgrado , Psicoanálisis , InvestigaciónRESUMEN
Este artigo apresenta o pensamento de Karl Abraham sobre o inconsciente. Por um lado, considera que muitas das noçöes pertinentes à clínica psicanalítica contemporânea foram inventadas por Abraham. Por outro, avalia as dimensöes conceituais da distância existente entre a psicanálise atual e os escritos de K. Abraham