RESUMEN
ABSTRACT: Research demonstrates that minorities' children diagnosed with Emotional and Behavioural Disorders is overrepresented, being the ethnic minorities the most affected. The diagnostics have resulted in racism and discrimination. This article reflects upon the necessity to develop more integrated and dynamic models of inclusion for the schools. Based on Vygotsky´s ideas, a reflexion is done regarding the emotional education in schools, specifically about the need to include -in the teacher formation- the main role of the culture emotional rules in the dynamic of exclusion/inclusion of minorities. The article concludes with proposals to be considered for a culturally sensible vision on inclusion.
RESUMO: pesquisas demonstram que crianças pertencentes a grupos minoritários com diagnóstico de transtornos emocionais e comportamentais estão superrepresentadas, sendo as minorias étnicas as mais afetadas. Os diagnósticos resultaram em racismo e discriminação. Este artigo reflete sobre a necessidade de desenvolver modelos de inclusão mais integrados e dinâmicos para as escolas. Com base nas ideias de Vygotsky, faz-se uma reflexão sobre a educação emocional nas escolas, especificamente sobre a necessidade de incluir - na formação de professores - o papel principal das regras culturais emocionais na dinâmica de exclusão / inclusão de minorias. O artigo conclui com propostas a serem consideradas para uma visão culturalmente sensata sobre inclusão.
RESUMEN
Este artículo es de carácter teórico, en él reflexionamos sobre el desafío de revisar los marcos sobre la educación emocional que necesita reconocer e identificar las variaciones de los problemas sociales y culturales asociadas a la educación familiar mapuche como eje de formación emocional propio. Partimos de la reconsideración de la dimensión emocional en la escuela, acompañada de investigaciones que apuntan al mejoramiento de ciertas habilidades emocionales tanto en los estudiantes como en los profesores. Este reconocimiento se asocia con un ideal de competencias emocionales o ideal emocional en el aula. Sin embargo, en este ideal de educación emocional, se ha dejado de considerar el saber emocional de los estudiantes que pertenecen a culturas de grupos minoritarios, donde el ideal emocional construido en el marco de la educación familiar puede distar del predominante en las escuelas. Esta situación de la escuela y la educación en contextos indígenas, puede generar choques culturales que, en contextos de diversidad social y cultural, pueden ser ignorados o mal interpretados, generando procesos de discriminación e inequidad. Esta problemática puede ser abordada desde una epistemología emocional propia; permitiendo el reconocimiento de la educación emocional y la identidad cultural mapuche mediante un enfoque educativo intercultural.
In this theoretical article we reflect on the challenge of checking the frameworks related to the emotional education that need to recognize and identify the variations of the social and cultural problems associated with the mapuche family education as core of the own emotional formation. We start with a reconsideration of the emotional dimension of the school, accompanied by investigations that aim to the improvement of certain emotional skills in students as well as in professors. This recognition is associated with an ideal of emotional competencies or an emotional ideal in the classroom. Previously, however, in this ideal of emotional education, the emotional knowledge of the student who belongs to the culture of minority groups has not longer been considered, especially when the emotional ideal built on the framework of the family education may be far from the predominant one in the schools. When social and cultural diversity is ignored or misinterpreted in school and in education in indigenous contexts, cultural clashes emerge creating processes of discrimination and inequity. This problem can be addressed with a proper emotional epistemology, allowing for recognition of the emotional education and the mapuche cultural identity by using an intercultural educational approach.
Este artigo teórico reflete o desafio de rever contextos da educação emocional, precisamente para reconhecer e identificar mudanças nos problemas sociais e culturais associados à educação da família Mapuche como eixo da formação emocional. Começamos reconsiderando a dimensão emocional na escola, junto com uma investigação destinada a melhorar certas habilidades emocionais em alunos e professores. Este reconhecimento está associado a um ideal de competências emocionais e ideal emocional na sala de aula. No entanto, neste ideal de educação emocional se deixou de considerar o conhecimento emocional dos alunos que pertencem a culturas de grupos minoritários, em que o emocional construído idealmente no âmbito da educação familiar pode estar longe de ser dominante nas escolas. Esta situação da escola e da educação em contextos indígenas pode levar a choques culturais que, em contextos de diversidade social e cultural, podem ser ignorados ou mal interpretados, gerando processos de discriminação e desigualdade. Este problema pode ser abordado a partir de uma epistemologia emocional, permitindo o reconhecimento da educação emocional e identidade cultural Mapuche através de uma abordagem educativa intercultural.