RESUMEN
Abstract Introduction Resilience is a commonly discussed term describing the ability to overcome, adapt to, or cope with stressful/disruptive events. Although researchers and practitioners define resilience in diverse ways - e.g., psychological or disaster resilience - the concept fundamentally encompasses perseverance through adversity. As experts in the interplay between individuals, environments, and occupations, occupational therapists and occupational scientists have great potential to understand and enable resilience, with some similar concepts appearing in occupational theories (e.g., occupational adaptation). However, there are no published reviews of resilience in the occupation-focused literature. Objective We will explore how resilience is conceptualized and operationalized in the occupational therapy and occupational science research literature. Method Guided by the Joanna Briggs Institute scoping review methodology, we will search library databases and other sources for relevant records. Two team members will screen records for inclusion, with discrepancies settled by a third person. We will include English-language literature (including research papers, editorials, dissertations, etc.) published since 1990 which 1) contains the word root 'resilien*' and 2) is occupation focused, according to our criteria (occupational therapist/occupational scientist co-authors or research participants; and/or published in occupation-focused periodical). We will report key information of included literature, such as methodology and resilience theories discussed. Results Our study is ongoing at the time of publication; this manuscript reports its protocol without results. Conclusion Findings will be useful for clinicians and researchers looking for occupational conceptualizations of resilience. From a social justice perspective, our review may highlight evidence that occupational engagement can foster resilience among marginalized communities.
Resumo Introdução Resiliência é um termo que descreve a habilidade de superar, adaptar ou lidar com eventos estressantes ou perturbadores. Embora pesquisadores e profissionais definam resiliência de diversas maneiras - como resiliência psicológica ou a desastres - o conceito fundamentalmente engloba perseverança no enfrentamento de adversidades. Como especialistas na interação entre indivíduos, comunidades, ambientes e ocupações, terapeutas ocupacionais e cientistas ocupacionais têm potencial para compreender e propiciar a resiliência, com alguns conceitos semelhantes (como adaptação ocupacional). Entretanto, não há nenhuma revisão publicada sobre resiliência na área. Objetivo Explorar como a resiliência é conceituada e operacionalizada na literatura científica de terapia ocupacional e ciência ocupacional. Método Guiados pela metodologia para revisões de escopo proposta pelo Instituto Joanna Briggs, buscou-se por documentos em bases de dados científicas e outras fontes. Dois membros da equipe revisaram documentos para inclusão e as discrepâncias foram resolvidas por uma terceira pessoa. Utilizou-se literatura em inglês (artigos de pesquisa, editoriais, dissertações etc.) publicada desde 1990 que: (1) contenha 'resilien*' e (2) seja focada na ocupação, desde que: terapeutas ocupacionais ou cientistas ocupacionais fossem coautores ou participantes da pesquisa; e/ou publicada em periódico focado em terapia ocupacional/ciência ocupacional. Foram reportadas as principais informações dos documentos incluídos, como a metodologia e as teorias de resiliência. Resultados Este estudo está em andamento; foca-se aqui no protocolo de pesquisa, sem resultados. Conclusão As discussões serão úteis para profissionais na prática clínica e pesquisadores buscando por uma conceituação ocupacional de resiliência. De uma perspectiva de justiça social, essa revisão pode destacar evidências de que o engajamento com ocupações pode promover resiliência entre comunidades marginalizadas.
RESUMEN
O comprometimento físico funcional é um aspecto significativo em pacientes críticos e para que seja possível intervir de forma precoce, torna-se importante analisar o estado funcional destes indivíduos. Este é um estudo longitudinal e prospectivo, do qual participaram 40 indivíduos internados na UTI do HU/UFSC em Ventilação Mecânica (VM) por pelo menos 48h. Na inclusão ao estudo (AV1) foram coletados dados referentes ao estado funcional e fragilidade prévios; na segunda etapa (AV2) - avaliação da força muscular e do estado funcional; e na alta clínica (AV3) reavaliação da força muscular, estado funcional e check list dos marcos funcionais. De forma geral, os pacientes apresentaram prejuízo significativo na funcionalidade no despertar, com Índice de Barthel médio de 3,33 ± 6 e Escore Perme de 8,18 ± 3,99 e também na alta da UTI, com Índice de Barthel médio de 12,7 ± 13,99 e Escore Perme de 13,68 ± 6. O estado funcional e a fragilidade prévios se relacionaram com os desfechos clínicos (p = 0,022 e p = 0.019, respectivamente). O estado funcional no despertar teve correlação com o desfecho funcional (p < 0,001). A força muscular periférica se alterou juntamente com o estado funcional tanto no despertar (p = 0,005 e p < 0,001) quanto na alta da UTI (p = 0,002). Sendo assim, pode-se dizer que o estado funcional dos pacientes reduziu significativamente durante a internação na UTI, comparada há um mês antes da admissão, e manteve-se baixa após a alta dessa unidade. Verificou-se ainda que o estado funcional e a fragilidade prévios se relacionam com o desfecho clínico e que o estado funcional no despertar se relaciona com o desfecho funcional. A força muscular periférica também se alterou juntamente com o estado funcional. (AU)
Functional physical impairment is a significant aspect in critically ill patients and in order to be able to intervene at an early stage, it is important to analyze the functional status of these individuals. This is a longitudinal and prospective study, in which participated 40 patients hospitalized at ICU of the HU/UFSC in mechanical ventilation for at least 48 hours. At inclusion in the study (AV1) data was collected regarding the previous functional status and frailty, at second stage (AV2) - evaluation of muscle strength and functional status and clinical discharge (AV3) revaluation of muscle strength, functional status and a check list of functional milestones. In general, the patients presented significant impairment of functionality at awakening, with a Barthel Index mean of 3.33 ± 6 and Perme Score of 8.18 ± 3.99, and at ICU discharge, with a Barthel Index with mean of 12.7 ± 13.99 and a Perme Score of 13.68 ± 6. The previous functional and frailty status was related to the clinical outcome (p = 0.022 and p=0.019, respectively). The functional status at awakening had a correlation with the functional outcome (p<0.001). The peripheral muscle strength modifies with functional status in both the awakening (p=0,005 e p<0,001) and discharge of the ICU (p=0,002). Therefore, the functional status of patients has significantly reduced during ICU stay, compared with the status one month prior, and remains low after discharge. It was also find that the functional status and previous frailty relate with the clinical outcome and that the functional status at awakening correlated to functional outcome. The peripheral muscle strength also modifies with functional status. (AU)