RESUMEN
Os autores avaliaram, em dois estudos transversais prospectivos, a prevalência de anticorpos antiHIV-I, em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento com hemodiálise. Em 1985, foram estudados 134 pacientes, hemodialisados pelo tempo médio de 20,8 ñ 19,5 meses, e em 1989, 148 pacientes, tratados pelo período de 26,0 ñ 22,8 meses. A prevalência de anticorpos anti-HIV-I foi de 0,74% em 1985 e de 0,67% em 1989. A incidência de anticorpos anti-HIV-I, determinada em 58% dos pacientes inicialmente estudados em 1985, e acompanhados por quatro anos, foi de 0%. Estes resultados, somados aos publicados na literatura, confirmam a irrelevância do problema da SIDA em unidades de hemodiálise e enfatizam a importância da rigorosa triagem do sangue e seus derivados na prevençäo da transmissäo do HIV-I para pacientes sob tratamento hemodialítico