Use of wearable inertial sensors for the assessment of spatiotemporal gait variables in children: A systematic review

Abstract Aim: The present study aimed to perform a literature review on the use of wearable inertial sensors for gait analysis of children in clinical practice. Methods: Searches were performed in the MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, and PEDro databases for studies involving children or adolescents submitted to gait analysis with the use of wearable inertial sensors. No restrictions were imposed regarding the date of publication or language. Results: Three hundred twenty articles were retrieved, 14 of which met the eligibility criteria and were selected for the present systematic review. Two independent reviewers assessed the risk of bias and study quality using the ROBINS-I and AXIS scale. The studies included in the present review reported multiple outcomes of kinematic gait assessments calculated from the signals provided by the wearable sensors, performed in a hospital setting, outpatient clinic, and a familiar environment, with several types of pediatric conditions. Conclusion: The findings suggest that wearable sensors are effective for the evaluation of quantitative gait variables in children with different pediatric conditions, enabling an objective analysis that should prove useful in the processes of clinical diagnosis and rehabilitation. However, given the relatively small number of studies published on this topic, it is difficult to make strong recommendations regarding the most appropriate equipment, sensor placement, and outcomes for assessing gait in children.

Desenvolvimento motor em RN prematuros / Motor development of premature newborns

A prematuridade e o extremo baixo peso estão associados a um baixo desenvolvimento cognitivo, além de atraso no desenvolvimento motor. Os fisioterapeutas são os primeiros avaliadores e provedores de cuidados na identificação e no tratamento dessas crianças e necessitam de uma avaliação sensível, para detectar alterações e reprodutível, além de conhecer prováveis fatores que se correlacionem com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM) nesta população. O objetivo foi conhecer possíveis fatores presentes ao nascimento e durante o follow-up de crianças pré-termo que se correlacionem com o ADNPM. Estudo retrospectivo de análise de prontuários de crianças acompanhadas no follow-up, avaliadas pela AIMS e apresentavam registro completo do nascimento e período de internação. Foram selecionados 37 e 11 prontuários incluídos para análise. A média de idade das crianças avaliadas foi de 8,63 ± 2,11 meses, a idade gestacional média foi 30 ± 3,06 semanas e o peso ao nascimento de 1.331 ± 496,53 gramas. Houve uma correlação moderada e positiva entre a pontuação na AIMS e o perímetro cefálico (PC) ao nascimento (r=0,62 e p=0,04). O PC e o peso se encontravam abaixo e no percentil 5, respectivamente, no momento da avaliação em 70% das crianças. RNPT de muito baixo peso podem apresentar ADNPM, baixo desenvolvimento pondero-estatural e tempo prolongado de suporte ventilatório e internação na UTI. Quanto menor o PC ao nascimento e se este permanecer abaixo do percentil 5 após e sexto mês, provavelmente o ADNPM estará presente no primeiro ano de vida.

Alteração espirométrica em crianças com mielomeningocele é dependente do nível de lesão funcional / Spirometric abnormalities in children with myelomeningocele is dependent of the level of functional injury

Objetivo: Avaliar a função pulmonar de crianças com mielomeningocele (MMC) de diferentes níveis de lesão funcional comparados a controles saudáveis pareados por idade e sexo. Material e método: Este foi um estudo caso-controle, no qual foi selecionada apenas uma criança por nível funcional de lesão e com função cognitiva preservada, e controles de crianças saudáveis pareados por idade e gênero ao grupo deMMC. Medidas antropométricas e espirométricas de função pulmonar foram obtidas de ambos os casose controles de MMC. Resultados: Todas as crianças com MMC apresentaram reduzido estado nutricional segundo os índices recomendados pela OMS. Foi observada presença de distúrbio ventilatório restritivo leve nas crianças com nível de lesão torácica (CVF = 0,65 por centoprev) e lombar-alta (CVF = 0,69 por centoprev), e apesar de dentro dos limites da normalidade, as crianças com MMC com níveis inferiores de lesão apresentaram valores espirométricos menores do que seus respectivos controles. Houve correlação negativa perfeita entre a capacidade vital forçada e o nível de lesão funcional das crianças com MMC. Conclusão: Crianças com MMC apresentam reduzidos valores de função pulmonar quando comparados aos controles saudáveis, sobretudo os com níveis de lesão funcional elevada, os quais demonstraram distúrbio ventilatório restritivo. A fisioterapia respiratória deve ser incorporada na avaliação e segmento das crianças com MMC, coadjuvante à fisioterapia motora, especialmente naquelas acometidas com níveis de lesões mais elevadas.