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1.
Rev. bras. oftalmol ; 75(6): 452-455, nov.-dez. 2016. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-829972

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Descrever os casos de exenteração orbitária de um hospital terciário brasileiro. Métodos: Estudo retrospectivo, envolvendo pacientes submetidos à exenteração orbitária no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, entre os anos de 1993 a 2016. As cirurgias foram realizadas sob anestesia geral, por equipe multidisciplinar composta por oftalmologistas, otorrinolaringologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. Resultados: Foram estudados 14 casos de exenteração orbitária, com média de idade de 63,36 ± 13,18 anos e nove homens (64,3%). Todas cirurgias foram realizadas para tratamento de tumores malignos, sendo mais frequente o carcinoma espinocelular (7 casos - 50,0%). Os sítios primários mais frequentes foram as pálpebras (50,0%), seguida pela conjuntiva (28,6%). A maioria das cirurgias foram do tipo exenteração estendida (57,1%), com cicatrização por granulação espontânea (64,3%). A sobrevida em 1 ano foi de 78,6% e em 5 anos de 71,4%. Conclusão: O carcinoma espinocelular foi a principal causa de indicação de exenteração orbitaria, sendo as pálpebras o sítio primário mais frequente. O procedimento mais realizado foi a exenteração estendida, com a grande maioria alcançando margens livres.


ABSTRACT Objective: To describe causes of orbital exenteration in a Brazilian tertiary hospital. Methods: A retrospective study was done, involving patients submitted to orbital exenteration at the Clinical Hospital of Botucatu Medical School, between the years of 1993 to 2016. The surgeries have been performed under general anesthesia, by a multidisciplinary team, composed by ophthalmologists, otolaryngologists and head and neck surgeons. Results: Fourteen cases of orbital exenteration occurred in the period of the study, with a mean age of 63.36 ± 13.18 years and nine were men (64.3%). All exenteration were due to malignant tumors, being more frequent the squamous cell carcinoma (7 cases - 50.0%). The most common primary sites were the eyelids (50.0%) followed by the conjunctiva (28.6%). The majority of the surgeries was extended exenteration type (57.1%) and most of the reconstructions was made by spontaneous granulation (64.3%). The survivor rate in 1 year was 78,6% and in 5 years was 71.4%. Conclusion: The main cause of orbital exenteration was squamous cell carcinoma and the most frequent primary site was the eyelids. Extended exenteration was necessary for the majority of cases, most of them with free margins.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Carcinoma de Células Escamosas/cirugía , Evisceración Orbitaria , Neoplasias Orbitales/cirugía , Estudios Retrospectivos
2.
Rev. bras. oftalmol ; 75(3): 214-217, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-787703

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Avaliar a biocompatibilidade da Nanoskin para reposição de volume em cavidades enucleadas ou evisceradas de coelhos. Métodos: Estudo experimental, utilizando implantes de Nanoskin (Innovatecs®, São Carlos, Brasil), celulose bacteriana produzida pela bactéria Acetobacter xylinum tendo como substrato o chá-verde. Implantes de 10mm de diâmetro/5mm de espessura foram colocados em cavidades enucleadas (G1) ou evisceradas (G2) de 21 coelhos, avaliados clinicamente todos os dias, sacrificados aos 7, 30 e 90 dias após a cirurgia. O material foi removido e preparado para exame de microscopia óptica. Resultados: Sinais flogísticos discretos no pósoperatório imediato, não tendo sido evidenciados sinais infecciosos ou extrusão de nenhum implante. Houve aparente redução do volume ao longo do período experimental. Histologicamente ambos os grupos foram muito semelhantes, apresentando aos 7 dias células inflamatórias (predominantemente monócitos e neutrófilos), rede de fibrina e hemácias. A Nanoskin apresentava-se como pequenas esferas, de cor rósea, com pequenos espaços entre elas, permeados por escassas células inflamatórias. As células inflamatórias se modificaram ao longo de período experimental, sendo possível observar aos 30 dias células gigantes multinucleadas e fibroblastos maduros permeando o implante. Aos 90 dias, a estrutura do implante apresentava-se desorganizada, amorfa, com restos necróticos e com áreas ovoides, revestidas por fina membrana rósea, que pareciam se agrupar, vazias ou preenchidas por material acelular, róseo ou acinzentado. Conclusão: A Nanoskin provocou reação inflamatória que levou à reabsorção e redução do volume do implante. Novas formulações devem ser estudadas a fim de ter um produto que seja permanente para reparo da cavidade anoftálmica.


ABSTRACT Objective: The aim of this study was to evaluate the biocompatibility of Nanoskin for replacing volume in enucleated or eviscerated anophthalmic sockets of rabbits. Methods: An experimental study was carried out using enucleated or eviscerated rabbits, which received Nanoskin implants (Innovatecs®, São Carlos, Brazil), a cellulose produced by a bacteria (Acetobacter xylinum) using green tea as substrate. Implants of 10mm diameter/5mm of thickness were used placed in enucleated (G1) or eviscerated (G2) anophthalmic sockets of 21 rabbits.They were clinically examined daily, sacrificed at 7, 30 and 90 days after surgery and the material was removed and prepared for histological examination. Results: There were discrete signs of inflammation in the immediate postoperative period, with no evidence of infection or extrusion in any animal. However apparent reduction of volume during the trial period occurred. Histologically both groups were similar, with inflammatory cells (mainly monocytes and neutrophils), fibrin and hemaceas at 7 days postoperatively.The Nanoskin was presented as small pink spheres, with small gaps between them and permeated by few inflammatory cells. These cells have changed over the study, at 30 days multinucleated giant cells and mature fibroblasts that permeate the implant were observed. At 90 days, the structure of the implant was disorganized, amorphous, with necrotic debris and ovoid areas covered with thin pink membrane that seemed to cluster, empty or filled with no cellular pink or gray material. Conclusion: Nanoskin caused an inflammatory reaction leading to reabsorption and reduction of implant volume. New formulations should be studied in order to have a permanent product to repair the anophthalmic socket.


Asunto(s)
Animales , Enucleación del Ojo , Evisceración del Ojo , Implantación de Prótesis , Implantes Orbitales , Ojo Artificial , Órbita/cirugía , Conejos , Materiales Biocompatibles , Biopolímeros , Ensayo de Materiales , Celulosa , Anoftalmos/terapia , Nanoestructuras
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