Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
São Paulo; s.n; s.n; 2024. 93 p tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1563346

RESUMEN

A microbiota vaginal é dominada pelo gênero Lactobacillus, mantendo um pH ácido crucial para a saúde. Alterações hormonais e a menopausa podem impactar essa microbiota. Estreptococos do Grupo B (EGB) são associados a infecções neonatais e podem colonizar a microbiota vaginal. A interação entre Lactobacillus e EGB é complexa, com resultados conflitantes em estudos in vitro e in vivo. O uso de probióticos contendo Lactobacillus pode ter benefícios, como alterar a positividade para EGB em um grupo que recebeu o tratamento. Contudo a replicabilidade deste resultado é limitada, e os mecanismos envolvidos nessa interação ainda são pouco elucidados. Portanto o objetivo desse estudo foi caracterizar cepas de EGB, avaliar sua interação com L. crispatus em diversas condições. Neste estudo foram selecionadas seis cepas, pertencentes aos sorotipos Ia, II, III e V. Essas cepas foram caracterizadas de acordo com o sorotipo capsular, presença de genes de virulência (hialuronidase, ß-citolisina/hemolisina, e ilhas de pili 1, 2a e 2b), resistência a antimicrobianos (penicilina, cefepima, vancomicina, eritromicina e clindamicina), curva de crescimento, Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) e Multi-Locus Sequence Typing (MLST). O resultado de MLST identificou os sequence types ST1, ST23 ST28 e ST182, e os clonal complexes CC1, CC19 e CC23. Cepas possuem a maior parte dos genes de virulência testados. Somente uma cepa apresentou alguma resistência, no caso à eritromicina e clindamicina. Resultados que estão de acordo com a literatura como os principais descritos em isolados clínicos. Os ensaios de interação realizados foram: crescimento em co-cultura, formação de biofilme, ensaios de adesão e exclusão em cultura celular e por fim, análise do perfil proteico. Alguns efeitos de L. crispatus no EGB observados foram aumento na formação de biofilme de EGB e diminuição da sua proliferação quando em co-cultura. Contudo esses resultados variaram de acordo com a cepa de EGB. Nos ensaios de competição em cultura celular, a presença de L. crispatus levou à diminuição da adesão em uma cepa pertencente ao sorotipo III, e aumento de adesão em uma cepa pertencente ao sorotipo V. Quando a cultura de células recebeu tratamento prévio de L. crispatus, nos ensaios de exclusão, houve menor adesão de EGB. Contudo todos os efeitos observados são cepa-dependente; não foram encontradas associações entre o comportamento das cepas e seu sorotipo capsular ou fenótipo MLST. Estudos futuros podem elucidar as respostas ativadas na presença de microrganismos comensais


The vaginal microbiota is dominated by the genus Lactobacillus, which helps to maintain a crucial acidic pH for health. Hormonal changes and menopause can impact this microbiota. Group B Streptococcus (GBS) are associated with neonatal infections and can colonize the vaginal microbiota. The interaction between Lactobacillus and GBS is complex, with conflicting results in in vitro and in vivo studies. The use of probiotics containing Lactobacillus may have benefits, such as altering GBS positivity in a treated group. However, the replicability of this result is limited, and the mechanisms involved in this interaction are still poorly understood. The use of probiotics containing Lactobacillus may have some benefits, but further research is needed. These strains were characterized based on capsular serotype, presence of virulence genes (hyaluronidase, ß-cytolysin/hemolysin, and pili islands 1, 2a, and 2b), antimicrobial resistance (penicillin, cefepime, vancomycin, erythromycin, and clindamycin), growth curve, Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP), and Multi-Locus Sequence Typing (MLST) Therefore, the aim of this study was to characterize GBS strains, evaluate their interaction with L. crispatus under various conditions. Six strains were selected for this study, belonging to serotypes Ia, II, III, and V. MLST results identified sequence types ST1, ST23, ST28, and ST182, and clonal complexes CC1, CC19, and CC23. Most strains possessed the tested virulence genes, with only one strain showing resistance to erythromycin and clindamycin. These results are in line with the literature. Interaction assays included co-culture growth, biofilm formation, adhesion and exclusion assays in cell culture, and, finally, protein profile analysis. Some observed effects of L. crispatus on GBS included an increase in GBS biofilm formation and a decrease in GBS proliferation during co-culture. However, these results varied according to the GBS strain. GBS interaction with L. crispatus resulted in increased biofilm formation and decreased proliferation in co-culture. In cell culture competition assays, the presence of L. crispatus led to decreased adhesion in one GBS strain belonging to serotype III and increased adhesion in one strain belonging to serotype V. When cell culture received pre-treatment with L. crispatus, exclusion assays showed lower GBS adhesion. However, all observed effects are strain-dependent; no associations were found between strain behavior and capsular serotype or MLST phenotype. Future studies may elucidate the responses activated in the presence of commensal microorganisms


Asunto(s)
Streptococcus agalactiae/clasificación , Lactobacillus crispatus/clasificación , Técnicas In Vitro/métodos , Técnicas de Cultivo de Célula/métodos , Infecciones/complicaciones
2.
São Paulo; s.n; s.n; 2019. 67 p. tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-999556

RESUMEN

Streptococcus agalactiae, ou Estreptococo do Grupo B, é um microrganismo que encontrado na microbiota intestinal, vaginal e/ou geniturinária de 10-30% de mulheres saudáveis. A principal infecção causada por S. agalactiae é a sepse neonatal. O bebê pode adquirir o microrganismo durante o parto ao passar pelo canal vaginal, ou até mesmo durante a gestação, caso haja ascensão de S. agalactiae para o útero. Existem diversos fatores associados à infecção do feto por S. agalactiae quando a mãe é colonizada, tais como fator CAMP, cápsula de polissacarídeos, hialuronidase, ß-citolisina/hemolisina e pili. Não existe consenso ou recomendação técnica sobre o tema no Brasil. Segundo o Caderno de Atenção Básica ao Pré-Natal, não existem estudos que levem à recomendação da antibioticoterapia intraparto. É necessário elucidar as características genotípicas de cepas de S. agalactiae isoladas no Brasil para alinhar as práticas clínicas às características fenotípicas do microrganismo. Desta forma, os objetivos deste projeto são: i) classificar cepas de S. agalactiae isoladas de gestantes e não gestantes quanto ao sorotipo capsular, por PCR Multiplex, ii) avaliar a presença e distribuição de fatores de virulência, por PCR e iii) avaliar o perfil de resistência antimicrobiana, pelo método de disco difusão e teste D. Os achados de virulência e resistência a antimicrobianos foram comparados com os sorotipos, gestação, localização geográfica e sítio de isolamento. Foram analisadas 292 cepas isoladas de gestantes e não gestantes em São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro. O sorotipo Ia foi o mais prevalente entre as cepas. Na cidade de São José dos Campos não houve diferença significativa entre a prevalência dos sorotipos Ia e V, sendo que o sorotipo V foi mais abundante do que nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O sorotipo II foi mais abundante em mulheres não gestantes do que gestantes. Não foram encontradas cepas resistentes à Penicilina e vancomicina; contudo a resistência a Cefepima, Eritromicina e Clindamicina ficou em torno de 22%. Foram encontradas diferenças entre os sorotipos quanto à resistência, genes de virulência e sítio de isolamento das cepas. Portanto essas diferenças podem se refletir no perfil epidemiológico da infecção por S. agalactiae quanto à localização geográfica também quanto à gestação. A incidência de sepse causada por S. agalactiae diminuiu muito nas últimas décadas, contudo o monitoramento constante é necessário para alinhar as práticas clínicas às características fenotípicas do microrganismo


Streptococcus agalactiae, or Group B Streptococcus, is a microorganism found in intestinal, vaginal and/or genitourinary microbiota from about 10-30% of all healthy women. The main infection caused by S. agalactiae is neonatal sepsis. The baby can contract the infection during labor when passing through the vaginal canal, or even during pregnancy, if S. agalactiae ascends from the vaginal canal to the uterus. There are several factors associated to the infection of the fetus by S. agalactiae when the mother is colonized, such as the CAMP factor, polysaccharide capsule, hyaluronidase, ß-cytolysin/hemolysin and pili. There is no consensus or technical recommendation regarding this theme in Brazil. According to the Brazilian guidelines to prenatal care, there is no research that justifies the implementation of intrapartum antibiotic therapy. There is a need to clarify genotype characteristics of S. agalactiae strains isolated in Brazil in order to align clinical practices to phenotypical characteristics of this microorganism. This way, the goals of this project are: i) to classify S. agalactiae strains isolated from pregnant and nonpregnant women according to their capsular serotype, using PCR Multiplex, ii) to evaluate the presence and distribution of virulence factors, using PCR and iii) to evaluate their antibiotic resistance profile, using disk-diffusion and D-zone tests. The findings regarding virulence and resistance were compared to serotypes, pregnancy, geographic localization and the site where the sample was isolated. A total of 292 strains from pregnant and nonpregnant women from the cities of São Paulo, São José dos Campos and Rio de Janeiro were analyzed. Serotype Ia was the most prevalent among the strains. In São José dos Campos there was no significate difference in the prevalence of serotypes Ia and V. Serotype V was the most abundant in São Paulo and Rio de Janeiro. Serotype II was most prevalent in nonpregnant women when compared to pregnant women. No resistance to Penicillin nor Vancomycin was found. However, resistance to Cefepime, Erythromycin or Clindamycin was found in around 22% of strains. There were differences among serotypes regarding resistance, virulence genes and site where the strain was isolated. Therefore these differences can reflect into the epidemiologic profile of S. agalactiae infection in regards to geographic localization and pregnancy. The incidence of sepsis caused by S. agalactiae has decrease in the last few decades, however constant monitoring is necessary in order to align clinical practice to the microorganisms phenotypical characteristics


Asunto(s)
Streptococcus agalactiae/clasificación , Virulencia/inmunología , Mujeres Embarazadas , Estudio Comparativo , Sepsis/clasificación , Pruebas Antimicrobianas de Difusión por Disco/métodos , Reacción en Cadena de la Polimerasa Multiplex/métodos , Serogrupo , Ubicaciones Geográficas/etnología
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA