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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(8): 446-452, ago. 2006. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-449210

RESUMEN

OBJETIVOS: descrever aspectos da assistência e resultados obstétricos da gravidez em adolescentes atendidas em um centro de atendimento terciário do Ceará e comparar os resultados maternos e perinatais entre adolescentes precoces e tardias. MÉTODOS: em estudo transversal, analítico, avaliaram-se 2.058 casos, sendo 322 (15,6 por cento) de adolescentes precoces e 1.736 (84,4 por cento) tardias, atendidas no ano de 2000. Foram analisados as intercorrências clínicas no pré-natal, tipo de parto, indicações de cesárea, idade gestacional no parto, peso do recém-nascido ao nascimento, adequação do peso à idade gestacional, índices de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida, presença de malformações e óbito neonatal. Utilizaram-se o teste exato de Fisher e o chi2 na comparação entre os dois grupos. Calculou-se também a razão de prevalência. RESULTADOS: do total de partos ocorridos no período, 25,9 por cento eram de adolescentes e a média de idade destas foi de 17,2 anos. Constatou-se que 88 por cento freqüentaram o pré-natal, sendo 60 por cento com número insuficiente de consultas. As intercorrências clínicas mais freqüentes foram a pré-eclâmpsia (14,7 por cento), a anemia (12,9 por cento) e a infecção do trato urinário (6,4 por cento), sem diferença de freqüência entre os grupos. Ocorreram 31,3 por cento de nascimentos por cesárea, sendo a pré-eclâmpsia a principal indicação nas duas faixas etárias (25 e 23 por cento, respectivamente). A freqüência de Apgar menor que 7 no primeiro minuto foi de 19,9 por cento no grupo das adolescentes precoces e 14,2 por cento entre as tardias (x²=6,96, p=0,008). Não houve diferença quanto à freqüência de prematuridade (20,2 vs 16,1 por cento), recém-nascido pequeno para idade gestacional (12,4 vs 10,4 por cento), baixos escores de Apgar de quinto minuto (5,3 vs 3,3 por cento), malformações congênitas (3,1 vs 2,7 por cento) e morte neonatal (1,6 vs 3,1 por cento). CONCLUSÕES: as gestantes adolescentes...


PURPOSE: to describe the obstetric outcomes in pregnant adolescents at a tertiary hospital and to compare the maternal and labor outcomes between precocious and late adolescents. METHODS: in a transversal analytical study, 2058 cases were evaluated, considering 322 (15.65 percent) from the precocious group and 1736 (84.35 percent) from the late group that delivered at the "Maternidade Escola Assis Chateaubriand/UFC" from January 1, 2000 to December 31, 2000. The clinical complications in the prenatal period, kind of delivery, indications for cesarean section, birth gestational age at birth, birth weight, comparison of birth weight and gestational age, Apgar score at the first and fifth minute, presence of malformations, and neonatal death were analyzed. The exact Fisher and the chi2 tests were used to compare both groups. The prevalence ratio was calculated. RESULTS: from of total of deliveries, 25.95 percent belonged to adolescents. The average age was 17.19 years. Prenatal visits were made by 88 percent of the patients, but 60 percent had an insufficient number of visits. The most frequent clinical situations were preeclampsia (14.72 percent), anemia (12.97 percent) and urinary tract infections (6.37 percent), with no statistical difference between the groups. Thirty-one and three percent of the births were by cesarean section, preeclampsia being the main indication in the two age groups (25 and 23 percent, respectively). The frequency of an Apgar score less than 7 at the first minute was 19,9 percent in the precocious adolescent group and 14,2 percent in the late adolescent group (x²=6,96, p=0.008). There was no statistical difference regarding prematurity rate (20.2 vs 16.1 percent), low-birth weight infants (12.4 vs 10.4 percent), low Apgar score at the fifth minute (5.3 vs 3.3 percent), congenital malformations (3.1 vs 2.7 percent), and neonatal death (5.3 vs 3.3 percent). CONCLUSIONS: the precocious and late pregnant adolescents...


Asunto(s)
Embarazo , Adolescente , Humanos , Femenino , Atención Perinatal , Preeclampsia , Complicaciones del Embarazo , Embarazo en Adolescencia , Resultado del Embarazo
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(6): 383-389, jul. 2001. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-331489

RESUMEN

Objetivo: avaliar os parâmetros ultra-sonográficos associados ao incremento da mortalidade perinatal em casos de hidrocefalia fetal. Métodos: foram avaliados 45 casos de hidrocefalia acompanhados entre janeiro/1996 e dezembro/1999. A hidrocefalia foi diagnosticada quando a relação entre a mensuração dos ventrículos laterais e os hemisférios cerebrais correspondentes foi superior a 0,35 ou quando a medida do átrio dos ventrículos laterais foi superior a 10 mm. Em todos os exames definiu-se o tipo, gravidade, simetria, evolução e época do diagnóstico da hidrocefalia. As pacientes foram submetidas a ultra-som morfológico na busca de outras alterações anatômicas. O índice de líquido amniótico e os óbitos fetais foram registrados. Os principais achados ultra-sonográficos foram correlacionados à mortalidade perinatal. Utilizaram-se, para análise estatística, o teste do X² e o teste exato de Fisher. O valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: nos casos analisados houve 20 óbitos (44,4 por cento), sendo 6 intra-útero e 14 neonatais. O diagnóstico da hidrocefalia foi efetuado, em média, na 29ª semana. Não evidenciamos associação entre a mortalidade perinatal e as alterações do volume de líquido amniótico, a época de diagnóstico, simetria e tipo de hidrocefalia e a presença de outras anomalias intra ou extracranianas. Por outro lado, a gravidade da doença associou-se significativamente com a morte perinatal (p<0,0001). Conclusão: entre todos os parâmetros ultra-sonográficos analisados, apenas a gravidade da hidrocefalia apresentou associação estatística com a morte perinatal.


Asunto(s)
Humanos , Hidrocefalia , Diagnóstico Prenatal , Ultrasonografía , Mortalidad Infantil
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(5): 257-263, jun. 2000. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-325706

RESUMEN

Objetivos: avaliar a evolução da gestação, controle metabólico e resultados perinatais de pacientes diabéticas pré-gestacionais e fazer um estudo comparativo entre os resultados de pacientes com diabetes insulino-dependente e não-insulino-dependente. Métodos: análise retrospectiva de prontuários de 57 pacientes com diagnóstico de diabetes pré-gestacional que iniciaram pré-natal no Serviço de Medicina Materno-Fetal da Maternidade - Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, no período de janeiro 1995 a dezembro de 1998. As 57 grávidas incluídas no estudo foram divididas em dois grupos: grupo I, composto de 28 pacientes portadoras de diabetes insulino-dependente (tipo I), e grupo lI, com 29 gestantes com diabetes não-insulino-dependente (tipo lI) controladas com dieta ou com hipoglicemiante oral antes da gestação. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos em relação à necessidade de internamento para controle glicêmico (39,2 por cento x 27,5 por cento) e complicações maternas, tais como: hipertensão arterial crônica (14,2 por cento x 27,5 por cento), doença hipertensiva específica da gravidez (14,2 por cento x 17,2 por cento), amniorrexe prematura (3,5 por cento x 10,3 por cento), infecção do trato urinário (10,7 por cento x 6,8 por cento) e trabalho de parto prematuro (3,5 por cento x 6,8 por cento). Foi observado, porém, maior número de episódios de hipoglicemia materna entre as pacientes insulino-dependentes (35,7 por cento x 3,4 por cento). Os resultados perinatais foram semelhantes. Observamos elevados índices de malformações e morbimortalidade perinatal. Conclusão: não houve diferença na incidência de intercorrências clínicas e obstétricas entre as pacientes insulino-dependentes e não-insulino-dependentes, excluindo-se hipoglicemia materna.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Diabetes Mellitus , Feto , Complicaciones del Embarazo
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