RESUMEN
O objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente, de modo prospectivo e randomizado, as técnicas de sutura por invaginaçao e com o anel biofragmentável, em anastomoses esôfago-esofágicas cervicais. Foram utilizados 48 caes, distribuídos em dois grupos de 24 animais, grupo I (sutura por invaginaçao) e grupo II (sutura com o anel biofragmentável). Os caes de cada grupo foram distribuidos em 3 subgrupos de 8 animais e sacrificados no 7( P.O., 14( P.O. e 30( P.O.. Estudou-se a mortalidade, morbidade, complicaçoes atribuíveis às anastomoses, macroscopia, resistência à insulflaçao de ar, microscopia ótica e dosagem de hidroxiprolina no nível da anastomose. Nao houve mortalidade ou estenose intensa entre os animais. Observou-se, nas anastomoses esôfago-esofágicas, 1 fístula esofagocutânea e 14 fístulas esôfago-esofágicas bloqueadas pela traquéia no grupo II. No 7( e 14( P.O., evidenciou-se, na microscopia ótica, maior reaçao inflamatória aguda, menor reepitelizaçao da túnica mucosa e um atraso no processo de fibroplasia nos animais do grupo II comparativamente com os do grupo I. Concluiu-se que: (1) A anastomose esôgafo-esofágica cervical término-terminal por invaginaçao apresentou melhor evoluçao cicatricial do que a realizada com o anel biofragmentável nao só do ponto de vista macroscópico, como também do histológico. (2) A anastomose esôfago-esofágica cervical por invaginaçao resistiu melhor ao aumento da pressao intraluminal, provocada pela insuflaçao de ar.