RESUMEN
Pesquisou-se durante dois anos consecutivos, em quatro bairros de Natal, 20 residências possuidoras de cães, as quais possibilitaram exames coprológicos dos animais e das pessoas envolvidas, a fim de verificar a prevalência de Strongyloides stercoralis. Através do método de Baermann mod. por Picanço, constatou-se a ocorrência média de 33,5% para o homem e 45,5% para o cão, enquanto que pelo método de Hoffman e cols., este índice baixou para 12,5% e 23,5% respectivamente. Comparou-se a prevalência dessa endemia parasitária, entre as regiões estudadas e observou-se uma maior positividade no Bairro de Petrópolis, tanto para o homem (22,0%) quanto para o cão (29,0%). Diante dos resultaodos conclui-se que as condições ambientais, saneamento e educação, assim como a posse de cães no domicílio, constituem fatores de risco para a transmissão dessa parasitose, uma vez que o homem adquire a infecção pelo contato da pele.