Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Rev. bras. queimaduras ; 13(3): 130-135, jul-set. 2014. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-754549

RESUMEN

Sepse com disfunção de múltiplos órgãos representa a principal causa de morte em pacientes com queimaduras graves e continua a ser assunto de muita pesquisa e debate. Tratamentos adequados e rápidos dependem de um diagnóstico acurado e imediato. Entretanto, o diagnóstico de sepse é difícil, especialmente em casos de queimaduras, nos quais os sinais de sepse podem estar presentes na ausência de infecção e podem levar à utilização desnecessária de antibióticos. Queimaduras gravessão acompanhadas por uma “síndrome da resposta inflamatória sistêmica”, tornando indicadores tradicionais de sepse pouco sensíveis e inespecíficos. Para resolver isso, a American Burn Association (ABA) publicou critérios diagnósticos em2007 para padronizar a definição de sepse nestes pacientes. Como essas diretrizes são baseadas em consenso e não em estudos clínicos prospectivos, métodos mais precisos de detecção de sepse nesta população estão em estudo. Isso tem levado auma busca por marcadores biológicos capazes de identificar a resposta inflamatória de corrente da presença de infecção, o que pode ser útil no diagnóstico inicial.


Sepsis with multiple-organ dysfunction represents the major cause of death in severe burns patients and remains subject of much research and debate. Adequate and rapid treatments presume an accurate and prompt diagnosis. Although, diagnosis of sepsis is difficult, particularly in cases of burn where signs of sepsis may be present in the absence of a real infection and can lead to unnecessary use of antibiotics. Severe burn injury is accompanied by a “systemic inflammatory response syndrome”, making traditional indicators of sepsis both insensitive and nonspecific. To address this, the American Burn Association (ABA) published diagnostic criteria in 2007 to standardize the definition of sepsis in these patients. Because these guidelines are based on consensus and not founded in prospective clinical studies, more precise methods of detecting sepsis in this vulnerable population have been studied. This has led to a search for biological tools capable of identifying the inflammatory response due to infection, which could be useful in the initial diagnosis.


Asunto(s)
Humanos , Infecciones/diagnóstico , Quemaduras/terapia , Sepsis/diagnóstico , Sepsis/terapia
2.
São Paulo med. j ; 130(2): 77-83, 2012. graf, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-625333

RESUMEN

CONTEXT AND OBJECTIVE: Anemia and blood transfusions are common in intensive care. This study aimed to evaluate epidemiology and outcomes among critically ill patients under a restrictive transfusion strategy. DESIGN AND SETTING: Prospective observational cohort study in an intensive care unit (ICU) at a tertiary hospital. METHODS: All adults admitted to the ICU over a one-year period who remained there for more than 72 hours were included, except those with acute coronary syndrome, ischemic stroke, acute hemorrhage, prior transfusion, pregnant women and Jehovah's Witnesses. The restrictive strategy consisted of transfusion indicated when hemoglobin levels were less than or equal to 7.0 g/dl. RESULTS: The study enrolled 167 patients; the acute physiology and chronic health evaluation II (APACHE II) score was 28.9 ± 6.5. The baseline hemoglobin level was 10.6 ± 2.2 g/dl and on day 28, it was 8.2 ± 1.3 g/dl (P < 0.001). Transfusions were administered to 35% of the patients. In the transfusion group, 61.1% did not survive, versus 48.6% in the non-transfusion group (P = 0.03). Transfusion was an independent risk factor for mortality (P = 0.011; odds ratio, OR = 2.67; 95% confidence interval, CI = 1.25 to 5.69). ICU stay and hospital stay were longer in the transfusion group: 20.0 (3.0-83.0) versus 8.0 (3.0-63.0) days (P < 0,001); and 24.0 (3.0-140.0) versus 14.0 (3.0-80.0) days (P = 0.002), respectively. CONCLUSIONS: In critically ill patients, there was a reduction in hemoglobin with increasing length of ICU stay. Moreover, transfusion was associated with worse prognoses.


CONTEXTO E OBJETIVO: Anemia e transfusões sanguíneas são comuns em terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi investigar a epidemiologia e resultados em pacientes críticos sob o regime de transfusão restritiva. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte, prospectivo e observacional em unidade de terapia intensiva de um hospital terciário. MÉTODOS: Foram incluídos todos adultos admitidos na unidade durante um ano e que permaneceram internados por mais de 72 horas, exceto pacientes com lesão coronariana aguda, isquemia cerebral aguda, hemorragia aguda, transfusão anterior, mulheres grávidas e testemunhas de Jeová. A estratégia restritiva consiste na transfusão indicada com a hemoglobina inferior ou igual a 7.0 g/dl. RESULTADOS: Totalizando 167 pacientes incluídos, APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health disease II) foi de 28,9 ± 6,5. O valor da hemoglobina basal foi de 10,6 ± 2.2 g/dl e no 28º dia foi de 8,2 ± 1.3 g/dl (P < 0,001). 35% dos pacientes receberam transfusões. No grupo de transfusão 61,1% não sobreviveram versus 48,6% do grupo não transfusão (P = 0,03). A transfusão foi fator de risco independente de mortalidade (P = 0,011; odds ratio, OR = 2,67; intervalo de confiança, IC 95% = 1,25-5,69). A internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar foi maior no grupo de transfusão: 20,0 (3,0-83,0) versus 8,0 (3,0-63,0) dias (P < 0,001); e 24,0 (3,0-140,0) versus 14,0 (3,0-80,0) dias (P = 0,002). CONCLUSÕES: Em pacientes graves, observou-se redução da hemoglobina com a progressão da permanência na UTI. Além disso, a transfusão foi associada com piores prognósticos.


Asunto(s)
Anciano , Femenino , Humanos , Masculino , Anemia/terapia , Enfermedad Crítica/mortalidad , Transfusión de Eritrocitos/efectos adversos , Hemoglobinas/análisis , Insuficiencia Multiorgánica/epidemiología , Anemia/sangre , Transfusión Sanguínea/métodos , Enfermedad Crítica/terapia , Toma de Decisiones/fisiología , Métodos Epidemiológicos , Transfusión de Eritrocitos/mortalidad , Unidades de Cuidados Intensivos/estadística & datos numéricos , Tiempo de Internación/estadística & datos numéricos , Valores de Referencia , Factores de Riesgo , Resultado del Tratamiento
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 26(1): 47-53, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-624491

RESUMEN

OBJETIVO: Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca estão mais propensos a desenvolver plaquetopenia. A trombocitopenia induzida por heparina acomete cerca de 5% dos pacientes. O objetivo foi avaliar a importância clínica da trombocitopenia grave em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional que incluiu os pacientes de cirurgia cardíaca com plaquetas <150.000 cel/mm³, durante as primeiras 24 h do pós-operatório. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação pelo escore dos quatro "Ts" (trombocitopenia, uso de heparina prévia, trombose e queda de plaquetas não relacionada à heparina) e considerado como suspeita de trombocitopenia induzida pela heparina tipo II um escore > 6. A mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e hospitalar, o tempo de internação, os escores de gravidade e a incidência de tromboses foram comparados em pacientes com escore e" 6 (grupo 1) e < 6 (grupo 2). RESULTADOS: Foram incluídos 120 pacientes divididos nos dois grupos, não havendo diferença entre os mesmos com relação a idade, prevalência do sexo, tempo de circulação extracorpórea e de cirurgia. Contudo, a incidência de trombose foi mais elevada nos pacientes do grupo 1 (23% vs. 0%, P<0,0001), assim como quanto maior o escore maior a mortalidade hospitalar (P<0,001). CONCLUSÕES: O escore > 6, em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca, está associado a maior incidência de trombose, assim como o maior escore está relacionado à elevada mortalidade hospitalar.


OBJECTIVE: Patients undergo to cardiac surgery have more probability to develop thrombocytopenia. The heparin induced thrombocytopenia happens in 5% of the patients. The aim from this study was to evaluate the clinical importance from the severe thrombocytopenia in postoperative cardiac surgical patients. METHODS: It was included cardiac surgical patients with platelets < 150000 cel/mm³ during firsts 24 h from postoperative. All patients underwent evaluation for four Ts score (thrombocytopenia, use preview of heparin, thrombosis and platelets decreased not related to heparin). In order to a four Ts score e" 6 was considered as suggestive of heparin induced thrombocytopenia type II. The mortality rate in intensive care (ICU) and hospital, length of stay, healthy state and incidence from thrombosis were compared in patients with score > 6 (group 1) and < 6 (group 2). RESULTS: It was include 120 patients who met the inclusions criterions. There was no difference between the groups in related to age, gender, time of cardiopulmonary bypass and surgery. However, the incidence of thrombosis was higher in group 1 (23% vs. 0%, P<0.0001), as well as the greater score is related to higher hospital mortality rate. CONCLUSION: The score > 6, in postoperative cardiac surgical patients, it is associated to higher incidence of thrombosis as well as the greater score is related to higher hospital mortality rate.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Procedimientos Quirúrgicos Cardíacos/efectos adversos , Trombocitopenia/diagnóstico , Anticoagulantes/efectos adversos , Mortalidad Hospitalaria , Heparina/efectos adversos , Incidencia , Pronóstico , Estudios Prospectivos , Medición de Riesgo/métodos , Trombocitopenia/etiología , Trombocitopenia/mortalidad
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(1): 49-55, jan.-mar. 2011. ilus, graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-586741

RESUMEN

OBJETIVOS: Suporte nutricional adequado tem papel importante na evolução de pacientes graves. Entretanto, significativa porcentagem destes pacientes evolui com dismotilidade intestinal, provocando alto volume gástrico residual. A administração de dieta enteral através de sonda em posição pós-pilórica tem sido sugerida como método para melhorar a tolerância. Objetivo deste estudo foi comparar a taxa de sucesso no posicionamento pós-pilórico da sonda nasoenteral por utilização de equipamento, que permite acompanhar a progressão da sonda através da visualização por transmissão eletromagnética em tempo real, em comparação com o método tradicional. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, realizado em um hospital terciário durante três meses. Os pacientes foram randomizados para dois grupos: grupo com guia eletromagnético, pacientes submetidos à passagem de sonda nasoenteral sob auxilio do aparelho com visualização em tempo real e transmissão magnética e grupo convencional, passagem de sonda nasoenteral às cegas. O sucesso no posicionamento pós-pilórico e o tempo de duração do procedimento foram avaliados entre os grupos. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 37 pacientes, sendo 18 do grupo com guia eletromagnético e 19 do grupo convencional. A localização da sonda por meio da radiografia mostrou que o grupo com guia eletromagnético apresentou mais posicionamento pós-pilorico do que o grupo convencional, com menor tempo para realização do procedimento, com maior valor do pH do líquido aspirado pela sonda. CONCLUSÕES: O método de passagem e visualização a beira leito por transmissão eletromagnética garante de forma segura a monitorização e acurácia frente à sondagem nasoenteral.


OBJECTIVE: Appropriate nutritional support is important to the outcomes of critically ill patients. However, a significant portion of these patients experience intestinal motility problems. Administration of enteral nutrition by means of tubes placed in the post-pyloric position has been suggested to improve the nutrition tolerance. The aim of this study was to compare the rate of successful post-pyloric placement using a real-time electromagnetic positioning device to the success rate using the conventional placement method. METHODS: This was a prospective, randomized and controlled study, conducted in a tertiary hospital over a period of three months. The patients were randomized to one of two groups: electromagnetically guided system group, whose patients underwent real-time monitoring of post-pyloric tube placement; or the control group, whose patients underwent tube placment using to the conventional blinded technique. The rates of successful post-pyloric placement and the procedure times were assessed and compared between the groups. RESULTS: Thirty-seven patients were enrolled, 18 in the electromagnetic group and 19 in the control group. The final tube position was evaluated using radiography. The electromagnetic guided group showed better success rates and shorter procedure times when compared to the control group. Additionally, in the electromagnetic guided group, higher pH values were found in the fluids aspirated from the probe, suggesting successful postpyloric placement. CONCLUSION: The electromagnetically guided method provided better placement accuracy than did the conventional technique.

6.
Rev. bras. anestesiol ; 60(6): 597-602, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-573789

RESUMEN

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) baixa indica desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio celular e, consequentemente, pior prognóstico em pacientes graves. No entanto, ainda não está claro qual o valor desse marcador em pacientes cirúrgicos. O objetivo deste estudo foi avaliar se SvcO2 baixa no perioperatório determina pior prognóstico. MÉTODO: Estudo observacional, durante 6 meses, em um hospital terciário. Foram incluídos pacientes que necessitassem de pós-operatório em terapia intensiva (UTI) com idade > 18 anos, submetidos a cirurgias de grande porte. Pacientes com cirurgias paliativas e pacientes com insuficiên cia cardíaca grave foram excluídos. Valores de SvcO2 foram mensurados antes da cirurgia, durante o procedimento e após a cirurgia na UTI. RESULTADOS: Foram incluídos 66 pacientes e não sobreviveram 25,8 por cento. Os valores médios de SvcO2 dos pacientes foram maiores no intraoperatório, 84,7 ± 8,3 por cento, do que no pré-operatório e UTI, respectivamente 74,1 ± 7,6 por cento e 76,0 ± 10,5 por cento (p = 0,0001). Porém, somente os valores de SvcO2 no pré-operatório dos pacientes não sobreviventes foram significativamente mais baixos que os sobreviventes. Pela regressão logística SvcO2 pré-operatória, OR = 0,85 (IC 95 por cento 0,74-0,98) p = 0,02 foi fator independente de mortalidade hospitalar. Pacientes com SvcO2 < 70 por cento no pré-operatório apresentaram maior necessidade de transfusão sanguínea (80,0 por cento versus 37,0 por cento p = 0,001) e reposição volêmica no intraoperatório 8.000,0 (6.500,0 - 9.225,0) mL versus 6.000,0 (4.500,0 - 8.500,0) mL p = 0,04), com maiores chances de complicações pós-operatórias (75 por cento versus 45,7 por cento p = 0,02) e maior tempo de internação na UTI 4,0 (2,0-5,0) dias versus 3,0 (1,7 - 4,0) dias p = 0,02. CONCLUSÕES: Os valores de SvcO2 no intraoperatório são maiores que os do pré- e pós-operatório. Contudo, a SvcO2 baixa no pré-operatório determina pior prognóstico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Low central venous oxygen saturation (ScvO2) indicates an imbalance between cellular oxygen supply and consumption and, consequently, worse prognosis for critical patients. However, it is not clear what the value of this marker in surgical patients. The objective of the present study was to evaluate whether low perioperative ScvO2 determines a worse prognosis. METHODS: This is a 6-month observational study carried on in a tertiary hospital. Patients who needed to be in the intensive care unit (ICU) postoperatively, with age > 18 years, who underwent large surgeries, were included. Patients who underwent palliative surgeries and those with severe heart failure were excluded. Levels of ScvO2 were measured before the surgery, during the procedure, and after the surgery in the ICU. RESULTS: Sixty-six patients were included in this study, but 25.8 percent of them did not survive. Mean ScvO2 levels were higher intraoperatively, 84.7 ± 8.3 percent, than preoperatively and in the ICU, 74.1 ± 7.6 percent and 76.0 ± 10.5 percent (p = 0.0001), respectively. However, only preoperative SvcO2 levels of non-surviving patients were significantly lower than those who survived. By logistic regression, preoperative ScvO2, OR = 0.85 (95 percent CI 0.74-0.98) (p = 0.02), was an independent factor of in-hospital mortality. Patients with preoperative ScvO2 < 70 percent had greater need of intraoperative blood transfusion (80.0 percent versus 37.0 percent, p = 0.001) and volume replacement, 8,000.0 (6,500.0-9,225.0) mL versus 6,000.0 (4,500.0-8,500.0) mL (p = 0.04), with greater chances of postoperative complications (75 percent versus 45.7 percent, p = 0.02) and longer time in the ICU, 4.0 (20.0-5.0) days versus 3.0 (1.7-4.0) days (p = 0.02). CONCLUSIONS: Intraoperative ScvO2 levels are higher than those both in the pre- and postoperative period. However, low preoperative ScvO2 determines worse prognosis.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La saturación venosa central de oxígeno (SvcO2) baja indica un desequilibrio entre la oferta y el consumo de oxígeno celular y como consecuencia, un peor pronóstico para los pacientes graves. Sin embargo, todavía no está claro cuál es el valor de ese marcador en pacientes quirúrgicos. El objetivo de este estudio fue evaluar si la SvcO2 baja en el perioperatorio determina un peor pronóstico. MÉTODO: Estudio observacional durante 6 meses, realizado en un tercer hospital. Fueron incluidos pacientes que necesitasen postoperatorio en cuidados intensivos (UCI), con edad > 18 años, sometidos a cirugías de gran porte. Los pacientes con cirugías paliativas y pacientes con insuficiencia cardíaca grave quedaron fuera del estudio. Los valores de SvcO2 se midieron antes de la cirugía, durante el procedimiento y después de la operación en la UCI. RESULTADOS: Se incluyeron 66 pacientes de los cuales un 25,8 por ciento no sobrevivieron. Los valores promedios de SvcO2 de los pacientes fueron mayores en el intraoperatorio, 84,7 ± 8,3 por ciento, que en el preoperatorio y UCI, respectivamente 74,1 ± 7,6 por ciento y 76,0 ± 10,5 por ciento (p = 0,0001). Sin embargo, solamente los valores de SvcO2 en el preoperatorio de los pacientes no sobrevivientes fueron significativamente más bajos que los sobrevivientes. La regresión logística SvcO2 preoperatoria, OR = 0,85 (IC 95 por ciento 0,74-0,98) (p = 0,02), fue un factor independiente de mortalidad hospitalaria. Los pacientes con SvcO2 < 70 por ciento en el preoperatorio, presentaron una mayor necesidad de transfusión sanguínea (80,0 por ciento versus 37,0 por ciento p = 0,001) y reposición volémica en el intraoperatorio 8000,0 (6500,0 - 9225,0) mL versus 6000,0 (4500,0 - 8500,0) mL p = 0,04), con mayores chances de complicaciones postoperatorias (75 por ciento versus 45,7 por ciento p = 0,02) y un mayor tiempo de ingreso en la UCI 4,0(2,0-5,0) días versus 3,0 (1,7 - 4,0) días p = 0,02. CONCLUSIONES: Los valores de SvcO2 en el intraoperatorio son mayores que los del pre y del postoperatorio. Sin embargo, la SvcO2 baja en el preoperatorio es determinante para un peor pronóstico.


Asunto(s)
Anciano , Femenino , Humanos , Masculino , Mortalidad Hospitalaria/tendencias , Monitoreo Intraoperatorio , Oxígeno/metabolismo , Complicaciones Posoperatorias/mortalidad , Oxígeno/sangre , Factores de Riesgo , Venas
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 229-235, jul.-set. 2010. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-562984

RESUMEN

OBJETIVOS: Classicamente, lactato elevado é considerado como marcador de pior prognóstico, entretanto poucos dados existem a respeito da cinética do lactato no periodo intraoperatório e sua associação com o prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar em qual momento do período perioperatório o valor do lactato apresenta maior importância prognóstica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional de um hospital terciário. Foram incluídos pacientes com solicitação de pós-operatório em unidade de terapia intensiva com idade >18 anos, submetidos a cirurgias de grande porte. Pacientes de cirurgias paliativas, com insuficiência cardíaca e/ou hepática grave foram excluídos. Valores de lactato arterial foram mensurados imediatamente antes do início da cirurgia (T0), após indução anestésica (T1), após 3hs de cirurgia (T2), na admissão da unidade de terapia intensiva (T3) e após 6 h da admissão na unidade de terapia intensiva (T4). RESULTADOS: Foram incluídos 67 pacientes. Os valores médios do lactato dos pacientes no T0, T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente 1,5 ± 0,8mmol/L, 1,5 ± 0,7mmol/L, 1,8 ± 1,2mmol/L, 2,7 ± 1,7mmol/L e 3,1 ± 2,0mmol/L. A taxa de mortalidade hospitalar foi 25,8 por cento e as dosagens de lactato dos pacientes sobreviventes e dos não sobreviventes 6 h após admissão na unidade de terapia intensiva foram 2,5 ± 1,3 e 4,8 ± 2,8 mmol/L (p<0,0001), respectivamente. As medidas nos demais períodos não demonstraram diferenças estatisticamente significativas dentre estes grupos. CONCLUSÕES: Em pacientes cirúrgicos o lactato arterial no período intraoperatório não apresentou valor prognóstico, entretanto quando avaliado no pós-operatório, ele foi melhor para determinar mortalidade hospitalar.


OBJECTIVES: An increased lactate level is classically considered a marker for poorer prognosis, however little information is available on intraoperative lactate's kinetics and its connection with prognosis. This study aimed to evaluate the time when perioperative lactate is most relevant for prognosis. METHODS: This was an observational prospective study conducted in a tertiary hospital. Patients with requested intensive care unit postoperative stay, aged > 18 years, undergoing major surgery were included. Palliative surgery patients and those with heart and/or severe liver failure were excluded. Arterial lactate levels were measured immediately before the surgery start (T0), after anesthesia induction (T1), 3 hours after the surgery start (T2), intensive care unit admission (T3) and 6 hours after the intensive care unit admission (T4). RESULTS: Sixty seven patients were included. The mean lactate values for the patients' T0, T1, T2 and T4 were 1.5 ± 0.8 mmol/L, 1.5 ± 0.7 mmol/L, 1.8 ± 1.2 mmol/L, 2.7 ± 1.7 mmol/L and 3.1 ± 2.0 mmol/L, respectively. The hospital mortality rate was 25.8 percent, and surviving and non-surviving patients lactate values in the intensive care unit were 2.5 ± 1. and 4.8 ± 2.8 mmol/L (P < 0.0001), respectively. The other times measurements showed no statistically significant differences between the groups. CONCLUSIONS: In surgical patients, intraoperative arterial lactate levels failed to show a predictive value; however during the postoperative period, this assessment was shown to be useful for hospital mortality prediction.

8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(1): 5-10, mar. 2010. graf, tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: lil-550574

RESUMEN

OBJETIVO: A anemia é desordem comum em pacientes graves e as coletas de sangue ocupam papel de destaque como causa. Consequentemente, a transfusão de sangue é freqüente e está relacionada a várias complicações. Na tentativa de reduzir o risco associado à transfusão é necessário minimizar as perdas sanguíneas e para tal, este estudo avaliou o sistema fechado para coleta de sangue como estratégia para diminuir perdas desnecessárias e transfusão sanguínea. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo, randomizado, controlado, multicêntrico, durante 6 meses. Os pacientes foram alocados em dois grupos, grupo VAMP (Venous Arterial Blood Management Protection) que utilizou sistema fechado para coleta de sangue e o grupo controle que não utilizou. O percentual de pacientes transfundidos, assim como a variação da hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht), foram comparados entre os grupos na ao longo de 14 dias. RESULTADOS: Foram incluídos 127 pacientes, sendo 65 controles e 62 VAMP. Durante a internação na unidade de terapia intensiva, ambos os grupos apresentaram queda nos valores de hemoglobina e hematócrito. Entretanto, quando comparados o Ht final e Hb final entre os grupos houve diferença, com maiores valores no grupo VAMP (p=0,03; p=0,006). Não houve diferença estatística entre a proporção de pacientes transfundidos nos dois grupos, embora o grupo VAMP tenha apresentado redução absoluta de 12 por cento na transfusão sanguínea. CONCLUSÃO: A utilização de sistema fechado para coleta de sangue conseguiu minimizar a queda nos valores hematimétricos sem, contudo, reduzir o número de transfusões.


OBJECTIVE: Anemia is common in severely ill patients, and blood sampling plays a relevant causative role. Consequently, blood transfusions are frequent an related to several complications. Trying to reduce the transfusion-related risk, minimizing blood loss is mandatory. Thus, this work aimed to evaluate a closed blood sampling system as a strategy to spare unnecessary blood losses and transfusions. METHODS: This was a prospective, randomized, controlled, multicenter, 6 months, clinical trial. The patients were assigned to either VAMP (Venous Arterial Blood Management Protection) group, using a closed blood sampling system, or control group. The groups' transfusion rate, as well as hemoglobin (Hb) and Hematocrit (Ht) changes were compared for 14 days. RESULTS: Were included 127 patients, 65 assigned to the control group, and 62 to VAMP. During the intensive care unit stay, both groups experienced both hemoglobin and hematocrit drops. However, when the final Ht and Hb were compared between the groups, a difference was identified with higher values in the VAMP group (p=0.03; p=0.006, respectively). No statistical difference was found for both groups transfusion rates, although the VAMP group had an absolute 12 percent blood transfusion reduction. CONCLUSION: The use of a closed blood sampling system was able to minimize blood count values changes, however failed to reduce transfusions rate.

9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(5): 528-534, 2010. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-567947

RESUMEN

OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar os critérios utilizados na prática clínica, no processo de triagem de pacientes para admissão em UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, em hospital terciário. Foram comparados quatro grupos diferentes de pacientes em relação à necessidade para admissão na UTI e divididos em prioridades 1, 2, 3 e 4, ou seja, prioridade 1 mais necessária até prioridade 4, menos necessária. RESULTADOS: Incluiu-se 359 pacientes, idade 66 (53,2-75,0) anos. APACHE II foi 23 (18-30). Obtevese 70,4 por cento de vagas cedidas na UTI. A idade foi maior nos pacientes para os quais foram recusadas vagas em UTI 66,2±16,1 vs 61,9±15,2 anos (p= 0,02) e a prioridade 1 apresentou mais vagas cedidas 39,1 por cento vs 23,8 por cento vagas recusadas (p=0,01), o contrário ocorreu com prioridades 3 e 4. Pacientes com prioridades 3 e 4 apresentaram maiores idade, escores prognósticos e mais disfunções orgânicas, assim como maiores taxas de recusas. Ocorreram altas mortalidades destes grupos na UTI, 86,7 por cento vs 31,3 por cento no grupo de prioridades 1 e 2 (p<0,001). CONCLUSÃO: A idade, o escore prognóstico e a disfunção orgânica são maiores nas categorias 3 e 4, sendo estas relacionadas com a recusa na UTI. Os pacientes recusados para admissão na UTI apresentam taxa de mortalidade elevada, que permanece alta entre pacientes prioridades 3 e 4, mesmo quando estes são admitidos na UTI.


OBJECTIVE: The aim of the study was to evaluate criteria used in clinical practice, for screening of patients for ICU admission. METHODS: Cohort prospective study in a tertiary hospital. Four groups were compared in relation to ICU admission by ranking priorities into groups 1, 2, 3 and 4; highest priority 1, lowest priority 4. RESULTS: Enrolled were 359 patients, 66 (53.2-75.0) years old. APACHE II was 23 (18-30). The ICU made available 70.4 percent of beds. Patients who were refused beds in the ICU were older, 66.2±16.1 versus 61.9±15.2 years of age (p= 0.02) and the priority 1 group had less refusal of beds, which means, 39.1 percent versus 23.8 percent had beds refused (p=0.01). The opposite occurred with priorities 3 and 4. Patients in priority 3 and 4 showed older ages, score system and more organ dysfunctions as well as more refusals of beds. ICU mortality rates were higher for priority groups 3 and 4 when compared to 1 and 2 priority groups, 86.7 percent versus 31.3 percent (p<0.001). CONCLUSION: Age, score system and organ dysfunctions were greater in priority groups 3 and 4 and these were related with refusal from the ICU. Patients refused admission to the ICU showed higher mortality rates and these remained higher among priority groups 3 and 4 even when patients were admitted to the ICU.


Asunto(s)
Anciano , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Mortalidad Hospitalaria , Unidades de Cuidados Intensivos/estadística & datos numéricos , Admisión del Paciente , Triaje/normas , Métodos Epidemiológicos , Triaje/métodos
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA