Metoclopramida com estímulo de ganho de peso em lactentes

A proposta desta investigaçäo, foi avaliar a droga metoclopramida como estimulante da produçäo de leite materno. Dez lactentes normais, que foram exlusivamente amamentados ao seio com pouco ganho de peso, foram os pacientes selecionados para o estudo. Suas mäes foram randomizadas para receber placebo (4 casos) ou metoclopramida (6 casos) numa dose de 10 mg, oralmente, 3 vezes por dia, num estudo duplo cego. Näo houve diferença significativa quanto a idade, peso de nascimento e período de tratamento entre os dois grupos; contudo o grupo da metocloparamida ganhou significantemente maior peso do que o grupo placebo (p < 0.01). Estes resultados têm sido confirmados por outros estudos, que mostraram, também um aumento significante dos níveis plasmáticos de prolactina e produçäo de leite, depois do tratamento com metoclopramida. A metoclopramida pode ser usada com sucesso para estimular a produçäo de leite materno em mäes que tiveram diminuiçäo desta secreçäo

Acerca do desenvolvimento do software (PEDIAT) que ensina noçöes básicas de equilíbrio hidro-eletrolíticos em crianças / Critical analysis of the software (PEDIAT) that teachs basic notions of water-eletrolyte balance in children

Este artigo trata do desenvolvimento de uma pesquisa na área do uso do computador no ensino médico, especificamente na construçäo de um software chamado (PEDIAT) para utilizaçäo no ensino de alunos de graduaçäo do Departamento de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina da UFRGS. Este software é totalmente modular. Seus módulos säo: Introduçäo, Fisiologia básica, Osmolalidade, Reidrataçäo e Tabela de Controle. Cada módulo oferece ao aluno uma série de informaçöes básicas sobre o assunto, seguidas de exercícios. O programa, feito em linguagem LOGO, dá ao aluno grande mobilidade dentro do sistema. Isto permite que cada aluno siga seu próprio ritmo de aprendizado

Mortalidade perinatal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre / Perinatal mortality at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Em 1984 nasceram na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 2055 crianças com 500g ou mais, 26 nasceram mortas e 2029 vivas. Faleceram 21 recém-nascidos, perfazendo uma taxa de mortalidade de 10,3 por mil. O coeficiente de mortalidade neonatal precoce (até 7 dias) foi de 8,4 por mil. Excluídos os recém-nascidos com malformaçöes fetais e os óbitos abaixo de 1000g, a mortalidade foi de 3,9 por mil. A taxa de natimortalidade foi de 12,6 por mil e a mortalidade perinatal de 20,9 por mil. A incidência de baixo peso foi de 10,6% e o de cesarianas de 24,2%. Säo detalhados neste artigo os dados de mortalidade por faixas de peso e feitos estudos comparativos com dados nacionais e internacionais. As causas básicas de morte dos 21 recém-nascidos foram agrupadas nas seguintes categorias, por ordem de freqüência: a) infecçäo intra-uterina (7); (b) asfixia perinatal (5); c) membrana hialina (4); d) malformaçöes (2); e) causa desconhecida (prematuridade extrema) (2); f) hydrops fetalis (1). As causas de morte fetal foram: a) infecçäo intra-uterina (5); b) descolamento prematuro de placenta (4); c) desnutriçäo fetal (3); d) malformaçöes (2); e) incompetência istmo-cervical (2); f) outros