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1.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;53(1): 20-24, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-777119

RESUMEN

ABSTRACT Background The effectiveness of antiviral therapy with pegylated interferon and ribavirin for chronic hepatitis C is far from ideal and presents several adverse events. Among such events, there is the depressive episode that can even lead to treatment discontinuity Objective Analyze the incidence of depressive episodes in patients with chronic hepatitis C treated with pegylated interferon (IFN-PEG) and ribavirin, as well as the possible factors associated with its occurrence and its impact on patients' sustained virological response. Methods People with chronic hepatitis C undergoing antiviral therapy were interviewed at the baseline, at the 4th, 12th, 24th and 48th treatment weeks and 4 weeks after the end of it, using the HADS scale for tracking the depressive episode. Patients with HADS ≥9 were subjected to Beck Depression Inventory (BDI-II) to grade the episode. Clinical, sociodemographic, laboratorial and histological variables were obtained to identify factors related to the onset of depression. The sustained virological response rate (negative HCV-RNA 6 months after end of therapy) was compared among patients with and without depressive symptoms. Results The study comprised 32 patients, most men (59%) with mean age of 54±11.13 years old. Genotype non-1 was prevalent (56%) and 81% of the patients were non-cirrhotic. The depressive episode was diagnosed in 25% of the patients and the peak incidence was found in the 12th treatment week. The depressive episode was moderate in 87% of the patients and only one patient abandoned the treatment. None of the analyzed factors was associated with depressive episode onset. A trend was observed in female patients ( P=0.08). The sustained virological response rate was of 75% and 67% in patients with and without depressive episode, respectively (P =0.66). Conclusion The incidence of depressive episodes in patients with chronic hepatitis C undergoing antiviral therapy was of 25% and the 12th treatment week was the most critical one. The presence of depressive episode did not affect the sustained virological response rate.


RESUMO Contexto A terapia antiviral para a hepatite C crônica com interferon peguilado e ribavirina tem eficácia longe do ideal e é repleta de eventos adversos. Entre estes, destaca-se o transtorno depressivo que pode inclusive levar a interrupção do tratamento. Objetivos Em pacientes com hepatite C crônica tratados com interferon peguilado (IFN-PEG) e ribavirina, verificar a incidência de episódio depressivo, os possíveis fatores associados ao seu surgimento e o impacto deste sobre a resposta virológica sustentada. Métodos Portadores de hepatite C crônica submetidos à terapia antiviral foram entrevistados no Baseline, nas semanas 4, 12, 24, 48 de tratamento e quatro semanas após o término do mesmo utilizando a escala HADS para rastreamento do episódio depressivo e naqueles com HADS ≥9 o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) para graduação do episódio. Variáveis clínicas, sociodemográficas, laboratoriais e histológicas foram obtidas com o objetivo de identificar os fatores relacionados ao surgimento da depressão. A taxa de resposta virológica sustentada (HCV-RNA negativo seis meses após a interrupção da terapia) foi comparada entre os pacientes com e sem sintomas depressivos. Resultados Foram incluídos 32 pacientes, a maioria do sexo masculino (59%) e com média de idade de 54±11,13 anos. Prevaleceu o genótipo não 1 (56%) e 81% dos pacientes foram não cirróticos. Episódio depressivo foi diagnosticado em 25% dos pacientes sendo o pico de incidência observado na semana 12 de tratamento. O episódio depressivo foi moderado em 87% dos pacientes e motivou a interrupção em somente 1 deles. Nenhum dos fatores analisados foi associado ao surgimento de episódio depressivo observando-se uma tendência com relação ao sexo feminino ( P =0,08). A taxa de resposta virológica sustentada foi 75% e 67% nos pacientes com e sem episódio depressivo, respectivamente ( P =0,66). Conclusão A incidência de episódio depressivo em pacientes com hepatite C crônica submetidos à terapia antiviral foi de 25% e a semana 12 é a mais crítica. A presença de episódio depressivo não interferiu na taxa de resposta virológica sustentada.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Antivirales/efectos adversos , Polietilenglicoles/efectos adversos , Ribavirina/efectos adversos , Interferón-alfa/efectos adversos , Hepatitis C Crónica/tratamiento farmacológico , Depresión/inducido químicamente , Antivirales/uso terapéutico , Polietilenglicoles/uso terapéutico , Ribavirina/uso terapéutico , Proteínas Recombinantes/efectos adversos , Proteínas Recombinantes/uso terapéutico , Estudios Prospectivos , Estudios de Cohortes , Interferón-alfa/uso terapéutico , Hepatitis C Crónica/psicología , Depresión/psicología , Quimioterapia Combinada , Factores Sociológicos , Interferón alfa-2 , Persona de Mediana Edad
3.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;36(1): 4-9, jan.-mar. 1999. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-240257

RESUMEN

A pancreatite aguda é uma das complicações associadas à hipertrigliceridemia acentuada, quer primária ou secundária. A freqüência de hipertrigliceridemia em pacientes com pancreatite aguda varia de 4 a 53 por cento. Acredita-se que a elevação dos níveis séricos de triglicérides induza à liberação de ácidos graxos livres e conseqüente lesão na célula acinar pancreática. Durante um período de três anos, nove pacientes com pancreatite aguda por hipertrigliceridemia foram admitidos no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora e no Hospital Monte Sinai (Juiz de Fora, MG). Todos apresentavam quadro clínico sugestivo de pancreatite aguda, principalmente dor em andar superior do abdome, náuseas, vômitos e íleo, embora em apenas três casos tenha sido observada hipermilasemia. Todos tinham níveis séricos de triglicérides acima de 1000 mg/dl (11,3 mmol/L). A evolução após instituição do tratamento clínico foi bem sucedida em oito pacientes, sendo que dois necessitaram de nutrição parenteral. O único óbito constatado foi secundário a um quadro de choque e insuficiência respiratória grave, refratária ao tratamento clínico. O tratamento de manutenção, como o controle ou exclusão dos fatores predisponentes, quando exqüível, aliado à redução dos níveis séricos de triglicérides com drogas hipolipeminantes, foi eficaz em prevenir a recorrência dos episódios de pancreatite aguda, durante os 23 meses de seguimento.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Hipertrigliceridemia/complicaciones , Pancreatitis/etiología , Enfermedad Aguda , Hipertrigliceridemia/sangre , Hipertrigliceridemia/fisiopatología , Pancreatitis/diagnóstico , Pancreatitis/fisiopatología
4.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;34(4): 212-6, out.-dez. 1997. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-209418

RESUMEN

Estudo prospectivo sobre a biopsia hepática por punçäo, realizada em ambulatório, em pacientes portadores de hepatopatia crônica do ambulatório de Hepatologia do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Em 16 meses, 61 biopsias hepáticas ambulatoriais foram realizadas, utilizando a técnica descrita por Menghini. Os critérios de inclusäo utilizados foram aqueles estabelecidos pelo Comitê de Cuidados ao Paciente da Associaçäo Americana de Gastroenterologia. Ultra-sonografia abdominal era realizada antes e após a biópsia hepática ambulatorial. Os pacientes permaneciam no ambulatório por seis horas, sendo interrogados sobre a existência de dor e submetidos a controle clínico, com medida da pressäo e freqüência cardíaca. Após 24 horas, novo controle clínico, laboratorial e ultra-sonográfico era realizado. A principal complicaçäo foi a dor local ou em ombro direito, que ocorreu em 32 pacientes (52,5 por cento). A ultra-sonografia abdominal, realizada 24 horas após a biopsia, revelou hematoma de parede abdominal em apenas um paciente (1,8 por cento). Este estudo demonstra que a biopsia hepática por punçäo em ambulatório é um procedimento seguro, com baixa incidência de complicaçöes, desde que seja realizada de modo criterioso, por pessoal especializado e com controle clínico rigoroso.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Adulto , Adolescente , Atención Ambulatoria , Biopsia con Aguja , Hepatopatías/patología , Biopsia con Aguja/efectos adversos , Biopsia con Aguja/economía , Enfermedad Crónica , Estudios Prospectivos
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