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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(supl.1): s33-s38, maio 2007. graf, ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-452230

RESUMEN

OBJETIVO: Revisar a literatura a respeito da interação entre sono e sistema imunológico. MÉTODO: Busca no Web of Science e no PubMed com os descritores: sono, privação de sono, estresse, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, sistema imunológico e doenças auto-imunes. RESULTADOS: Foram encontrados 588 artigos no Web of Science. As 61 referências mais significativas e mais relacionadas aos objetivos do estudo foram utilizadas. Foram incluídos artigos originais e de revisão. CONCLUSÃO: A privação de sono e o sistema imunológico exercem e sofrem influências mútuas. A privação de sono é considerada um estressor, uma vez que induz a elevação do cortisol em seres humanos - ou da corticosterona em roedores. Os glicocorticóides, por sua vez, exercem um efeito imunossupressor. Por essas razões, foi proposto que o aumento da ativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal seja um importante mediador das alterações imunológicas observadas em pacientes com insônia ou privados de sono.


OBJECTIVE: To review the literature on the interaction between sleep and the immune system. METHOD: A search on Web of Science and Pubmed database including the keywords sleep, sleep deprivation, stress, hypothalamic-pituitary-adrenal axis, immune system, and autoimmune diseases. RESULTS: On Web of Science, 588 publications were retrieved; 61 references, more significant and closer to our objective, were used, including original articles and review papers. CONCLUSION: Sleep deprivation and immune system exert a bidirectional influence on each other. Since sleep deprivation is considered a stressor, inasmuch as it induces elevation of cortisol or corticosterone levels in humans and rodents, respectively, and given the well-known immunosuppressive effect of glucocorticoids, we propose that increased activation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis is a major mediator of the immune alterations observed in patients with insomnia or in sleep deprived subjects.


Asunto(s)
Animales , Humanos , Estrés Fisiológico , Sistema Hipotálamo-Hipofisario/fisiología , Sistema Inmunológico/fisiología , Sistema Hipófiso-Suprarrenal/fisiología , Privación de Sueño/fisiopatología , Sueño/fisiología , Hormona Adrenocorticotrópica/metabolismo , Ritmo Circadiano/fisiología , Glucocorticoides/metabolismo , Hidrocortisona/metabolismo , Privación de Sueño/inmunología , Trastornos del Sueño del Ritmo Circadiano/fisiopatología , Sueño REM , Sueño/inmunología
2.
São Paulo; s.n; 2005. [118] p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-436918

RESUMEN

Uma das funções atribuídas ao sono é a de restauração e regulação da qualidade do sistema imunológico. Por sua vez, distúrbios de sono estão associados a prejuízo do sistema imunológico, e condições onde há privação crônica de sono, tornam-se fatores de risco ao desenvolvimento de determinadas doenças. Os camundongos NZBjNZWF1 caracterizam-se por desenvolver espontaneamente quadro auto-imune muito semelhante ao lupus eritematoso sistêmico em humanos. Assim como em seres humanos, a incidência do lupus é maior em fêmeas e observa-se a influência de fatores hormonais e psico-sociais (como o estresse) na manifestação da doença nestes camundongos. Além disso, observa-se, em geral, que pacientes lúpicas referem sono de qualidade ruim, não reparador. Diante destas evidências, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da PS no desencadeamento e na evolução do lupus nestes camundongos. No Experimento 1, os animais foram privados de sono por 2 períodos de 96h pela técnica da plataforma múltipla. Os animais controles permaneceram em suas gaiolas-moradia no mesmo ambiente onde foi realizada a privação de sono. Os animais foram privados de sono quando estavam na 10a semana de vida (período considerado clinicamente sadio) e foram acompanhados até a 2sa semana. Em ambos os grupos (controle e experimental), amostras de sangue foram coletadas pelo plexo retro-orbital a cada quinze dias para avaliar a presença de fatores anti-nuclerares (FAN) e de anticorpos a-DNA, importantes parâmetros sorológicos para estagiamento da doença. Além disso, outros parâmetros foram avaliados, tais como: peso corpóreo, proteinúria e longevidade. No Experimento 2, os animais foram privados de sono pelo mesmo procedimento, e imediatamente após a PS, o sangue dos animais foi coletado para dosagem de prolactina e o cérebro foi removido para o estudo da marcação de receptores dopaminérgicos 01, O2 e transportador de dopamina (OAT). No Experimento 3, seguindo o mesmo protocolo de privação de sono, avaliou-se o perfil de secreção de corticosterona (CORT) imediatamente após a PS (12a), na 13a, 19a , 2Sa e 31 a semana de vida. Os resultados mostraram que os animais submetidos a PS exibiram início precoce da doença em comparação com o grupo controle, revelado pela positividade e altos títulos de fatores anti-nucleares (FAN) medidos na primeira semana após a PS. No entanto, não houve diferença estatística nos outros parâmetros avaliados. No segundo experimento, observou-se que os animais privados de sono apresentaram redução na concentração de PRL circulante e também aumento na marcação do OAT no caudado-putamen. Não houve alteração na marcação dos receptores 01 e O2 entre os grupos estudados. E finalmente, no último experimento, observamos que imediatamente após a PS os animais apresentaram altos níveis de CORT e que se manteve durante todo o período avaliado. Além disso, observamos que na 13a semana de vida, ambos os grupos apresentaram um pico de secreção quando comparados à semana anterior. Desta forma, conclui-se que a PS é um estímulo capaz de acelerar o início do lupus, no entanto, sem alterar a gravidade da doença. Esses resultados sugerem que o sono é importante na manutenção da integridade do sistema imunológico, assim como no controle da função endócrina e do sistema nervoso. Portanto, o sono se revela um instrumento valioso para estudar a interação entre os sistemas imunológico, endócrino e nervoso central.


Asunto(s)
Autoinmunidad , Lupus Eritematoso Sistémico , Modelos Animales , Prolactina , Privación de Sueño
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