RESUMEN
Introdução:Diferenças sociodemográficas na prevalência de dificuldade funcional entre os idosos têm sido reportadas nos Estados Unidos e nos países europeus. O Brasil é caracterizado por uma elevada desigualdade socio-econômica, mas não havia informação sobre dificuldade funcional em idosos, ao nível nacional, que possibilitasse analisar estas diferenças.Objetivo: O estudo tem por objetivo estimar as taxas de dificuldade funcional e identificar os fatores sociodemográficos associados com a prevalência de dificuldade funcional entre os idosos no Brasil. Método:As estimativas foram produzidas com as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1998, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir da construção de uma amostra representativa nacionalmente, foram entrevistadas 28.943 pessoas de 60 anos ou mais. Compreendendo a dificuldade funcional como um processo progressivo, três medidas foram utilizadas como uma escala de dificuldade funcional física: i) ædificuldade para alimentar-se, tomar banho e ir ao banheiroÆ, uma medida de Atividade da Vida Diária (AVD), foi utilizada como dificuldade severa; ii) ædificuldade para caminhar mais de 100 metrosÆ foi utilizada como uma medida de dificuldade moderada, e foi usada neste estudo como uma boa marca prognostica do processo de falência em pessoas idosas; iii) ædificuldade para caminhar mais de 1 kmÆ foi utilizada como uma medida de dificuldade funcional leve. Os dados foram analisados em SPSS v10 e modelos de regressão logística foram elaborados, utilizando a dificuldade para caminhar 100 metros como variável dependente.Resultados: A prevalência de dificuldade funcional leve, moderada e severa foi maior entre as mulheres do que entre os homens, e aumentou com a idade. Entretanto, mesmo entre os idosos de 85 anos ou mais de idade, 26,3% (95%IC 21,8-30,7) dos homens e 14,1% (95%IC 11,6-16,5) das mulheres reportaram não ter dificuldade para caminhar 1 quilômetro, o que sugere evidência de que a dificuldade funcional não é decorrência inevitável do processo de envelhecimento. A prevalência de dificuldade com cuidados pessoais e com caminhadas de média distância foram similares às observadas na Inglaterra, mas uma proporção muito mais elevada de brasileiros reportou dificuldade para subir escadas...
Asunto(s)
AncianoRESUMEN
Analisa as mudanças na estrutura da mortalidade (através da mortalidade proporcional) e no risco de morrer (através das taxas de mortalidade) que ocorreram, entre a população idosa (pessoas de 60 anos ou mais), no município do Rio de Janeiro, de 1983 a 1994. Utiliza dados de mortalidade por idade, sexo e causas de óbito e, para evitar a subestimativa das causas de óbito, o grupo de causas mal-definidas foi redistribuído proporcionalmente entre as outras causas