RESUMEN
A mortalidade materna, definida como a morte durante a gravidez ou no prazo de 42 dias após o final da gestação, é um problema de saúde pública global. Este é um indicador importante para analisar a saúde das mulheres, o desenvolvimento econômico e as desigualdades sociais em uma população. A taxa de mortalidade materna nos países em desenvolvimento é alarmante, observando-se que na África subsaariana, situava-se em 500 mortes / 100.000 nascidos vivos em 2012. No relatório Datasus, o Brasil tinha 1.719 mortes maternas em 2010, das quais 598 ocorreram no Nordeste. As principais causas de mortalidade materna, em países subdesenvolvidos, são hemorragias pós-parto, distúrbios hipertensivos, sepse, partos obstruídos e complicações relacionadas ao aborto inseguro. Um dos maiores desafios para as diretrizes de desenvolvimento de políticas destinadas a reduzir a mortalidade materna é a sua real magnitude, mascarada por altos níveis de sub-registro de mortes e / ou subnotificação de causas de morte, especialmente em países em desenvolvimento, onde também acontecem cerca de três quartos de todos os nascimentos no planeta. Portanto, com base na literatura disponível sobre o assunto, tanto em versão impressa e eletrônica, usando dados 1991-2013, reflexões originais foram realizadas, bem como análise de como a verificação inadequada pode influenciar na saúde da população, sobre as características de desenvolvimento econômico e da desigualdade social de cada região.
Maternal mortality, defined as the death of a woman while pregnant or within 42 days after the end of pregnancy, is a global public health problem. This is an important indicator to analyze women?s health, economic development, and social inequalities in a population. The maternal mortality rate in developing countries is alarming, led by the subSaharanAfrica, which had 500 deaths/100,000 live births in 2012. In the Datasus report, Brazil had 1,719 maternal deaths in 2010 of which 598 occurred in the Northeast. In these countries, the main causes of maternal mortality are post-partum hemorrhage, hypertensive disorders, sepsis, obstructed deliveries, and complications related to unsafe abortion. One of the biggest challenges for the development of policies aimed at reducing maternalmortality is its real magnitude masked by high levels of sub-reported deaths and/or underreported causes of death, especially in developing countries, where three-quarters of all births on the planet occur. Therefore, original reflections were conducted and analysis of how an inadequate verification can influence the health of a population on characteristics of economic development and social inequality of each region based on the available literature on the subject, both in print and electronic versions between 1991 and 2013.
RESUMEN
Objetivo: Avaliar o impacto da implantação do Protocolo de Atendimento ao Queimado (PAQ) no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) sobre a morbimortalidade. Método: Estudo retrospectivo com análise secundária de dados dos 1486 pacientes internados na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do HUSE, agrupados em duas amostras: Período 1 (P1) , antes do PAQ; e Período 2 (P2), após o PAQ. Foram analisados o tempo de internamento; o número de transferências; os óbitos; curativos e enxertos. Resultados: No P1, composto por 799 pacientes, 31,53% (252) deles tiveram um tempo de internação menor ou igual a 7 dias; houve 102 transferências e 17 óbitos. No P2, composto por 687 pacientes, 40,32% (277) deles tiveram um tempo de internação menor ou igual a 7 dias; Tendo 32 transferências, 22 óbitos. Foi evidenciado que no P2 houve aumento do número de curativos e enxertos por paciente. Conclusão: A implantação do PAQ mostrou-se importante para promover resultados favoráveis no tratamento e na recuperação dos pacientes queimados internados, sendo eficaz na redução de variáveis de morbidade. Contudo, não houve impacto sobre a mortalidade.
Objective: This study aimed to evaluate the impact of Care Protocol to the Burned (CPB) service implementation in the Emergency Hospital of Sergipe (HUSE) on morbidity and mortality. Method: Retrospective study with secondary data analysis of 1486 patients admitted to the Burn Treatment Unit (BTU) of HUSE grouped into two samples: Period 1 (P1): before the CPB; and second period (P2): after CPB. Were analyzed: length of stay; the number of transfers; deaths; bandages and grafts. Results: In P1 composed of 799 patients, 31.53% (252) of them had a time of less than or equal to 7 days hospitalization; which had 102 transfers and 17 deaths. In P2 composed of 687 patients, 40.32% (277) of them had a time of less than or equal to 7 days hospitalization; which had 32 transfers and 22 deaths. It was shown that the P2 had an increase in the number of bandages and grafts per patients. Conclusion: The implementation of CPB proved to be important to promote favorable outcomes in the treatment and recovery of hospitalized burn patients, is effective in reducing morbidity variables. However, there was no impact on the mortality.