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Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;32(5): 234-240, maio 2010. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-557339

RESUMEN

OBJETIVO: avaliar o efeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre as disfunções sexuais femininas. MÉTODOS: para esse ensaio clínico com abordagem antes e depois, foram incluídas 26 mulheres que apresentavam diagnóstico de disfunção sexual (transtorno de desejo sexual, de excitação, orgástico e/ou dispareunia). As participantes foram avaliadas antes, na metade (após cinco sessões) e ao final do tratamento (após dez sessões), por meio da palpação vaginal bidigital (avaliação da força dos músculos do assoalho pélvico-MAP), eletromiografia (EMG) intravaginal (captação das amplitudes de contração dos MAP) e Female Sexual Function Index (FSFI), questionário de avaliação da função sexual. As mulheres foram submetidas ao TMAP em diferentes posições, por dez sessões (uma ou duas vezes na semana). Para análise estatística, utilizou-se frequências absolutas e relativas para características clínicas e força dos MAP. Empregou-se teste de Friedman para comparação dos escores dos domínios do FSFI e valores da EMG, t de Student para associação entre esses valores e características das mulheres e Wilcoxon para modificação percentual da EMG. O teste Mann-Whitney permitiu comparar esses valores com características clínicas. Para correlacionar os valores da EMG com escore total médio, utilizou-se teste de correlação de Spearman. Adotou-se nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: foi observada melhora significativa (p<0,0001) dos escores do FSFI ao final do tratamento quando comparado às avaliações inicial e intermediária. Em relação à EMG, as amplitudes das contrações fásicas e tônicas aumentaram significativamente (p<0,0001) ao longo do tratamento. Houve aumento na força do assoalho pélvico, com 69 por cento das mulheres apresentando grau 4 ou 5 na avaliação final e melhora total das queixas sexuais. CONCLUSÕES: o TMAP resultou na melhora da força muscular e amplitudes de contração pela EMG, com melhora na função sexual, o que indica que essa abordagem terapêutica pode ser utilizada com sucesso no tratamento das disfunções sexuais femininas.


PURPOSE: to evaluate the effect of pelvic floor muscle training (PFMT) on female sexual dysfunctions. METHODS: twenty-six women with a diagnosis of sexual dysfunction (sexual desire, arousal, orgasmic disorders and/or dyspareunia) were included in a clinical trial with a before/after approach . The assessment was carried out before, during (after five sessions) and at the end of the treatment (after ten sessions) by two-digit palpation (assessment of pelvic floor muscle, PFM, strength), intravaginal electromyography (EMG) (capture of PFM contraction amplitudes) and Female Sexual Function Index (FSFI, a questionnaire for the evaluation of sexual function). The women underwent PFMT in different positions for ten sessions (once or twice a week). For statistical analysis, absolute and relative frequencies were used for clinical characteristics and PFM strength. The Friedman test was used to compare the FSFI domain scores and EMG values, the Students t-test was used to determine the association between these values and the characteristics of the women, and the Wilcoxon test for percent modification of the EMG. The Mann-Whitney test permitted us to compare these values with clinical characteristics. The Spearman correlation test was used to correlate the EMG values with mean total score. Results were considered statistically significant if p<0.05. RESULTS: a significant improvement (p<0.0001) of FSFI scores was observed at the end of treatment compared to the values observed before and in the middle of treatment. Regarding the EMG, the amplitudes of tonic and phasic contractions increased significantly during treatment (p<0.0001). Pelvic floor strength increased, which 69 percent of the women presenting grade 4 or 5 at the end of treatment, with a total improvement of sexual complaints. CONCLUSIONS: the PFMT improved muscle strength and electromyography contraction amplitudes, with improved sexual function, indicating that this physiotherapy approach may be successfully used for the treatment of female sexual dysfunctions.


Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Terapia por Ejercicio , Diafragma Pélvico , Disfunciones Sexuales Fisiológicas/terapia
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