RESUMEN
Selecionou-se, em serviço de urgência, 28 pacientes, idade média de 46 anos, com pressäo arterial distólica > ou = 130 mmHg e sintomas agudos ou fundoscopia com alteraçöes vasculares recentes, dividindo-os em dois grupos. Tratou-se o primeiro grupo, composto de 15 pacientes, com dizóxido (15 mg/minuto); dose máxima (300 mg) ssob a forma de infusäo lenta associado a furosemida (20 mg) venosa e o segundo, composto de 13 pacientes, apenas coccm diazóxido. Ocorreuqueda gradativa da pressäo arterial média (PAM) nos dois grupos, atingindo a variaçäo final da PAM (delta PAM) 24,15 ñ 2,09% no grupo que recebeu diurético e 23,61 ñ 2,91% no outro grupo. A diferença da delta PAM observada entre os dois grupos näo tem significado estatístico. A pressäo arterial diastólica permaneceu > ou = 130 mmHg após o término da infusäo em quatro pacientes (14,28%) com PAM incial > 180 mmHg sendo um (6,66%) do primeiro grupo e três (23%) do segundo grupo. Estes pacientes foram submetidos a nova infusäo sem diurético, obtendo-se uma delta PAM de 21,25%. Suspendeu-se a infusäo em dois pacientes (15,38%) do segundo grupo com PAM inicial de 160 e 156,6 mmHg respectivamente, que apresentaram queda rápida da pressäo arterial diastólica abaixo de 110 mmHg. Concluiu-se que a infusäo lenta de diazóxido é uma alternativa segura e eficaz no tratamento da crise hipertensiva, näo se necessitando associaçäo rotineira com furosemida, exceto talvez quando a PAM inicial estiver acima de 180mmHg